O fundamentalismo cristão contemporâneo nos Estados Unidos transformou-se profundamente ao longo das últimas décadas. Deixando para trás sua forma teológica tradicional, muitas vezes desvinculada das tensões culturais e políticas, ele se reformulou como uma força cultural militante, marcada por um moralismo sexual rigoroso, nacionalismo teocrático e um ressentimento profundo contra as elites seculares. O foco deslocou-se da defesa de verdades doutrinárias para a vigilância da moralidade pública, especialmente no que diz respeito ao papel das mulheres e às identidades sexuais dissidentes, em nome de uma nação supostamente escolhida por Deus.
Esse novo fundamentalismo não apenas sobreviveu à marginalização pelas elites culturais e intelectuais, mas floresceu na criação de seus próprios canais de mídia e plataformas de influência. O investimento financeiro expressivo e a retórica apocalíptica, que promete aos crentes acesso exclusivo aos planos divinos, alimentam uma base que anseia por uma revanche simbólica contra o secularismo dominante. Essa forma de comunicação se ajusta perfeitamente a um estilo paranoico e anti-intelectual, profundamente enraizado na cultura pública americana. O que antes era uma defesa das verdades centrais do cristianismo tornou-se um projeto de pureza moral, fortemente ligado à manutenção da ordem social patriarcal.
A aliança entre protestantes fundamentalistas e católicos conservadores em torno de questões como o aborto, a homossexualidade e a liberdade religiosa evidencia uma convergência ideológica que transcende barreiras confessionais. No entanto, essa coalizão distancia-se cada vez mais do Evangelho neotestamentário, com sua ênfase na justiça social, misericórdia e humildade. O que emerge no lugar é um pacto com a lógica do Estado de segurança nacional e com os valores do capitalismo neoliberal, onde o poder e o controle importam mais do que o amor e a solidariedade. O cristianismo do mercado e da supremacia moral substitui o chamado bíblico à justiça e à retidão comunitária.
O sentimento de traição diante do secularismo constitucional, que, ao não se declarar religião, conquista o monopólio das narrativas públicas, alimenta um ressentimento crônico entre os fundamentalistas. Eles percebem a secularidade como uma forma disfarçada de religião rival — um sistema totalizante de sentido último, que ocupa o espaço deixado pelas confissões tradicionais na esfera pública. Este é o pano de fundo ideológico de slogans como “Um liberal não é cristão”, repetido entre 2012 e 2016 como afirmação de identidade e exclusão do outro.
As declarações públicas de líderes como Jerry Falwell, Pat Robertson e Jimmy Swaggert, impregnadas de misoginia, homofobia e teorias conspiratórias, não são apenas deslizes retóricos — são expressões cruas de um projeto teológico-político que se retroalimenta da exclusão e da violência simbólica. Essa agressividade não é marginal; ela é a própria estratégia de mobilização emocional e de demarcação de fronteiras. Sob o governo Trump, a intenção de ofender não é um subproduto, mas um objetivo político claro, usado para galvanizar a base e redefinir os termos da moralidade pública.
Diante disso, a questão da salvação — no coração da tradição cristã — parece ter sido instrumentalizada. A narrativa salvífica, que deveria expressar a boa nova da amizade entre Deus e a humanidade, é redesenhada como um instrumento de exclusão, purificação e guerra cultural. No entanto, a tradição bíblica, tanto hebraica quanto cristã, não concebe a salvação como um evento individual, mas como um processo comunitário de libertação, justiça e reconciliação.
A teologia da salvação no Novo Testamento é profundamente contracultural em relação à ideologia individualista americana. A salvação é proclamada como a inauguração de um novo tempo, um tempo de revelação e proximidade divina, de libertação das forças que impedem a vida plena. É um convite coletivo à transformação, um novo estado de relação com Deus, com os outros e com o cosmos.
O Capitalismo e Seus Efeitos na Sociedade: Uma Reflexão Necessária
O capitalismo moderno, em sua forma neoliberal, distorce a concepção de direitos humanos e sociais. O que deveria ser entendido como “direitos positivos” – o direito a serviços públicos e uma vida digna – é reconfigurado, de maneira cínica, como “direitos negativos”, ou seja, o direito de estar livre da intervenção governamental. Essa transformação é uma manobra astuta, em que os benefícios das democracias sociais são rebatizados como “entitlements” (direitos concedidos pelo governo) e, logo depois, transformados em “intrusões” governamentais, das quais os cidadãos precisam ser protegidos. Esse jogo de palavras acontece quando a liberdade é erigida como o único valor, enquanto os princípios de igualdade e fraternidade são postos de lado. Noam Chomsky, com seu olhar crítico, afirma que “a ideia de um contrato livre entre o potentado e seus súditos famintos é uma piada de mau gosto.”
Nos Estados Unidos, a transformação do sistema político em um jogo de interesses privados, sustentado por grandes quantidades de dinheiro, se tornou evidente, especialmente após a decisão de “Citizens United”, que liberou um fluxo ilimitado de “dinheiro negro” nas campanhas políticas, em nome da liberdade de expressão. Em contraste, países como a Noruega não permitem que fundos privados ou corporativos influenciem o processo eleitoral. As campanhas presidenciais e do congresso se tornaram reféns do poder financeiro, e as agências reguladoras, em grande parte, são dominadas pelas políticas escritas por aqueles que deveriam ser regulados. Essa interligação entre o Congresso e as corporações gera uma oligarquia de interesses conjuntos, um fenômeno reconhecido por figuras como o ex-presidente Jimmy Carter.
O capitalismo, ao criar uma sociedade hedonista e consumista, parece se distanciar dos valores que ajudaram a promovê-lo, como o protestantismo, cujas virtudes sustentavam, em boa parte, a economia capitalista inicial. Ao invés de buscar o bem comum, o sistema cultiva a gratificação pessoal incessante, minando os valores tradicionais enraizados na comunidade, substituídos por egoísmo e niilismo. Alguns críticos conservadores evitam reconhecer as falhas estruturais do capitalismo, muitas vezes atribuindo a culpa pelo fracasso das classes mais baixas a uma suposta inadequação de seus valores culturais, o que, no passado, era observado na família negra, mas que, mais recentemente, também tem sido aplicado à cultura da classe média branca. A análise de Charles Murray, em seu livro Coming Apart, expõe uma erosão severa dos valores da classe média, onde os laços comunitários são substituídos pela busca desenfreada por status e riqueza.
Em uma sociedade marcada por esses contrastes, surge a pergunta: poderia o cristianismo, junto com outras doutrinas que buscam o bem comum, oferecer um caminho alternativo que desafie o sistema capitalista? O cristianismo, com sua missão de promover a justiça social e cuidar da comunidade, poderia se tornar um antídoto ao egoísmo que sustenta o capitalismo moderno. Para que isso aconteça, os teólogos devem incentivar os cristãos a refletirem sobre o impacto do sistema econômico na formação de valores. O trabalho não pode ser visto apenas como um meio de lucro, mas como uma vocação moral, que leva em consideração o cuidado com a comunidade e com o meio ambiente. O cristianismo precisa, assim, se reconectar com sua verdadeira vocação no mundo, como um contrapeso aos valores consumistas do mercado. Para isso, é essencial que as igrejas adotem uma postura de resistência contra a estrutura capitalista que favorece a exploração e a desigualdade.
A crítica moral ao capitalismo, muitas vezes, é rejeitada sob a alegação de que ele é uma ciência objetiva e, portanto, imune à análise ética. No entanto, o sistema neoliberal defende valores que, em grande parte, se afastam da moral cristã, como a idolatria da ganância e a busca incessante pelo lucro. O capitalismo moderno tende a dividir a sociedade em esferas separadas: a esfera religiosa fica restrita à privacidade do lar e ao culto individual, enquanto o mercado se apodera de tudo o que está fora desse espaço. Essa dicotomia reflete uma separação artificial entre as esferas de Deus e do capitalismo, como se a vida cristã fosse restrita à religião privada, enquanto o capitalismo dominasse todos os aspectos públicos.
É necessário que as igrejas, como instituições espirituais, se reconectem com a missão profética que Jesus incarnou em sua vida, desafiando o status quo e a injustiça do sistema econômico. A liturgia cristã e o ensino religioso devem, portanto, oferecer uma visão alternativa do mundo, uma que critique a materialidade e o consumismo, promovendo uma verdadeira solidariedade e justiça. Assim, a educação cristã pode se tornar um campo de resistência, onde os indivíduos são formados para lutar pela justiça divina, colocando em prática os valores que Cristo ensinou, ao invés de se submeter passivamente aos ditames do mercado.
Para que isso seja possível, as igrejas precisam também refletir sobre sua própria cumplicidade com o sistema econômico, como quando, por exemplo, a catedral de São Paulo em Londres e a igreja episcopal em Manhattan expulsaram os membros do movimento Occupy, em conluio com interesses corporativos. É essencial que o cristianismo retome seu papel de crítica social, e que seus ensinamentos se tornem um farol para aqueles que buscam resistir à lógica predatória do capitalismo.
O Papa Bento XVI, em sua encíclica Caridade na Verdade, denunciou os “graves desequilíbrios produzidos quando a ação econômica, concebida apenas como um motor para a criação de riqueza, se separa da ação política, entendida como meio para a busca da justiça por meio da redistribuição”. A economia deve ser encarada não apenas como um mecanismo para gerar lucro, mas também como uma esfera que precisa ser guiada pela busca do bem comum e pela justiça social.
É indiscutível que o capitalismo é um sistema econômico mais eficaz do que o socialismo em termos de produção e inovação. Suas qualidades, como a criação de economias de escala e a capacidade de levantar capital, são visíveis. No entanto, suas falhas, assim como as dos regimes autoritários, são frequentemente ocultadas, tornando-se invisíveis para aqueles que estão fora dos círculos de poder. A degradação ambiental, por exemplo, é uma das consequências ocultas desse sistema, que ignora as necessidades do planeta e das futuras gerações, em nome do lucro imediato.
Como a Imagem de uma Comunidade Coletiva se Perdeu: O Papel da Terra, do Individualismo e do Comum nas Sociedades Modernas
O conceito de "comum", historicamente um espaço compartilhado pela coletividade, tem sido progressivamente obscurecido e substituído pela lógica do individualismo e da privacidade. A antiga ideia do "comum", especialmente presente nas pequenas cidades da Nova Inglaterra, onde um bem compartilhado representava a base da vida cívica, foi transformada em uma abstração que pouco ressoa com a realidade contemporânea. Para os defensores do capitalismo de mercado, o "comum" não é mais uma realidade a ser preservada, mas uma ameaça ao ideal de liberdade do indivíduo. Na visão de muitos conservadores, até mesmo a ideia de segurança social ou saúde pública, elementos fundamentais de uma sociedade interdependente, são vistos como desnecessários ou prejudiciais ao "livre mercado".
A crescente indiferença em relação ao bem comum é uma das maiores ameaças ao conceito de "capital social", que envolve o conjunto de redes sociais e investimentos humanos dentro de uma comunidade. Ao negligenciar esse capital, a sociedade perde valores cívicos essenciais e vê-se entregue a uma lógica de individualismo utilitário que privilegia o mercado sobre as necessidades coletivas. O retrocesso do "comum" é mais do que uma mudança de foco político; é um processo de esvaziamento moral da sociedade, onde o bem-estar coletivo é reduzido a uma noção vaga ou inexistente.
Por outro lado, essa transformação não é uma realidade exclusiva dos Estados Unidos, mas um reflexo de uma tendência global. Em contrastes com as democracias sociais europeias, onde a discussão sobre os benefícios do governo é mais aberta e mais comum, os Estados Unidos se encontram imersos em uma ideologia de privatização. A resistência contra a ideia de um governo forte, que atue em favor do bem coletivo, é uma força determinante que sustenta essa visão. A ideia de que a comunidade é responsabilidade do Estado é constantemente atacada por aqueles que buscam não apenas restringir o poder do governo, mas também desmantelar as estruturas que oferecem uma rede de proteção social para a população.
Entretanto, a questão do "comum" vai além das políticas sociais; ela se estende à nossa relação com a Terra. Nas tradições cristãs, especialmente na tradição católica sacramental, a Terra é vista como sagrada, um bem precioso que deve ser cuidado como um jardim divino. Esse olhar sagrado sobre o mundo natural é muitas vezes esquecido no debate contemporâneo, especialmente com a ascensão do pensamento racionalista e do individualismo moderno. A questão ambiental, portanto, não pode ser dissociada de uma ética religiosa que reconhece a Terra como um bem comum, que deve ser protegido e cuidado por todos. A crise ambiental global não é apenas um problema científico, mas também moral e espiritual, pois está intrinsecamente ligada às injustiças econômicas e sociais que afetam as populações mais vulneráveis.
Na sociedade moderna, especialmente no contexto da política americana, ainda há uma resistência significativa em reconhecer a realidade das mudanças climáticas e os danos causados pelo capitalismo global. Grupos conservadores, incluindo muitos ligados à direita cristã, têm negado as evidências científicas do aquecimento global, considerando-as como uma ameaça à economia e ao estilo de vida americano. Contudo, um número crescente de cristãos, mesmo entre os conservadores sociais, tem se unido à causa da preservação da criação, reconhecendo a necessidade de cuidar da Terra como um dever moral. O termo "cuidado da criação" tem ganhado força, especialmente entre os evangélicos, ao mesmo tempo em que movimentos cristãos tentam fazer uma ponte com organizações ambientais seculares.
Há uma necessidade urgente de repensar a ética religiosa e sua relação com as questões ambientais e sociais. A degradação ambiental, o aumento das desigualdades econômicas e as tensões sociais não são problemas isolados; eles estão interligados e requerem uma resposta holística. A Terra não é apenas um recurso a ser explorado, mas um ser vivo que compartilha um destino comum com todos os seres humanos. Portanto, a ética cristã contemporânea está se voltando para uma visão mais planetária, onde o amor e a compaixão não são limitados à humanidade, mas se estendem a toda a criação.
Porém, para que essa transformação aconteça, é necessário um novo olhar sobre a interdependência dos seres humanos e do planeta. Não é suficiente apenas lutar por justiça social e igualdade econômica; é preciso também reconhecer que a nossa sobrevivência está intrinsecamente ligada à saúde do planeta. A ideia de um "comum", entendido não só como um espaço social, mas como um bem natural compartilhado, deve ser resgatada para que possamos imaginar um futuro sustentável, em que as necessidades de todos sejam atendidas sem sacrificar o meio ambiente.
Como o Excepcionalismo Americano e a Cultura das Armas Formam a Identidade Nacional
A cultura das armas nos Estados Unidos é um exemplo flagrante de excecionalismo americano, onde o direito de portar armas é imbuído de um simbolismo que vai além da simples defesa pessoal ou da segurança pública. Este fenômeno, que se reflete nas discussões políticas e sociais do país, tem raízes profundas na história e na teologia, especialmente no que diz respeito à concepção de um "destino divino" associado à fundação da nação. Gary Wills, intelectual público, argumenta que, para muitos americanos, a posse de armas não é apenas uma questão política, mas uma expressão da relação sagrada entre o povo e a sua terra, uma aliança que remonta a um tipo de "eleição divina". Abandonar as armas seria, para eles, sucumbir ao mal, perder a força que define a identidade nacional e, de forma mais grave, abandonar uma ordem vista como divinamente ordenada.
O histórico da Segunda Emenda e sua proteção ao direito de portar armas tem um fundamento que vai além da simples legislação; ela é vista como uma extensão da santidade e da liberdade concedidas por Deus. Roxanne Dunbar-Ortiz, em seu livro Loaded: A Disarming History of the Second Amendment, explora como a militância armada na história dos Estados Unidos não apenas ajudou a construir a nação, mas também a moldou com base em um ethos religioso profundamente impregnado de um "excepcionalismo cristão". Ela analisa como essa cultura das armas se desenvolveu a partir de uma necessidade histórica de violência para manter a economia escravocrata e expandir as fronteiras do país através do massacre de povos nativos e do controle de populações negras.
Nos primeiros dias da nação, a necessidade de defesa e expansão territorial exigia que a população estivesse armada. O armamento estava diretamente relacionado ao controle e à subordinação de grupos sociais considerados "outros", sejam os nativos americanos, os africanos escravizados ou, mais tarde, os trabalhadores do sul dos Estados Unidos. O próprio presidente Andrew Jackson ensinou aos americanos que a defesa da civilização contra a "selvageria" era uma missão divina, um dever inegociável. O vínculo entre a posse de armas e a moral cristã é uma característica fundamental dessa narrativa, onde a luta pela "pureza" da nação estava associada à destruição do "outro", considerado impuro ou pagão.
Esse enraizamento religioso é visível em muitos aspectos da cultura americana, como a ideia de uma eleição divina, que coloca os americanos como o "povo escolhido" para dominar e civilizar. A teologia puritana-calvinista, que permeia grande parte da história dos Estados Unidos, especialmente com os escoceses-irlandeses, ajudou a moldar a visão de que a nação estava em uma missão sagrada. A ideia de que "Deus abençoou a América" com direitos e privilégios exclusivos tem ressoado ao longo dos séculos, sendo reinterpretada por muitos como uma justificação moral para a violência e a opressão, tanto no interior quanto nas relações externas do país.
Além disso, a resistência às regulamentações sobre armas nos Estados Unidos, como os rígidos controles sobre a posse e o uso de armas, não deve ser vista apenas como um reflexo da paranoia ou do individualismo. Ela está intimamente ligada a uma visão religiosa de uma nação de eleitos, com um mandato divino para proteger sua liberdade a qualquer custo. Essa crença ajuda a entender por que muitas propostas de controle de armas são rejeitadas com tanta veemência por parte de uma significativa parcela da população. A luta por mais segurança nas ruas ou por um sistema mais restritivo de controle de armas é vista como uma tentativa de subverter a ordem natural e divina que garante o direito do povo de se proteger e de agir de acordo com sua vontade.
Entretanto, essa visão de uma nação invencível e "escolhida por Deus" está em constante choque com uma leitura crítica do cristianismo e de suas implicações para a política e a moral pública. Alguns teólogos, como Jim Wallis e outros defensores de uma teologia progressista, propõem uma revisão das tradições religiosas dominantes, contestando a ideia de que o cristianismo deve ser usado como justificativa para políticas de guerra ou de opressão. Esses teólogos alertam para o perigo da idolatria nacionalista, que transforma a América em uma entidade divina e sacrifica os valores de humildade, justiça e compaixão, fundamentais para o cristianismo.
É possível, portanto, reimaginar a relação entre religião e política nos Estados Unidos, a partir de uma crítica que se baseie não na separação pura entre igreja e estado, mas em uma avaliação mais profunda da moral pública e do compromisso com a justiça social. A "parede de separação" entre igreja e estado, defendida por muitos liberais, deve ser reconsiderada à luz de uma religião progressista que, em vez de se submeter aos caprichos de um capitalismo desregulado, desafie o status quo e busque uma mudança genuína na sociedade. Essa religião deve ser vista como uma força libertadora, que contesta as estruturas de poder e oferece uma alternativa moral ao domínio de uma elite econômica que explora os mais vulneráveis.
O desafio para os cristãos progressistas é se colocar contra o capitalismo descontrolado e a violência estrutural sem cair na armadilha do sectarismo ou do autoritarismo religioso. É necessário entender que o cristianismo, como força pública, não deve ser utilizado para reforçar o controle social, mas para promover a justiça, a paz e a dignidade humana, desafiando as narrativas dominantes que empoderam a violência e a exclusão.
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