O estudo das equações diferenciais fracionárias, particularmente aquelas que envolvem operadores diferenciais simétricos quantizados, apresenta uma complexidade interessante, que pode ser abordada a partir da definição de funções e soluções associadas. No contexto da equação diferencial fracionária apresentada, consideramos um operador específico com a forma ηk,mΔqρΔq(a,b,α)κ(η)\eta^{k,m} \Delta_q \rho \Delta_q (a,b,\alpha) \kappa(\eta), que está no domínio de uma variável η\eta, dentro de um conjunto KK, e com q11q \to 1^{ -1}. O estudo de tais operadores demanda uma atenção especial para as propriedades de suas soluções analíticas.

A equação diferencial de κ(η)\kappa(\eta) em questão assume um papel fundamental quando associada ao operador ρΔq(a,b,α)κ(η)\rho \Delta_q (a,b,\alpha) \kappa(\eta), que é introduzido por meio de uma expressão que incorpora frações do tipo 1+ηp(η)=11 + \eta p(\eta) = 1, onde p(η)p(\eta) é uma função pertencente ao espaço PP, com p(0)=1p(0) = 1. Esse comportamento resulta em uma solução que, quando representada de forma analítica, é uma função otimizada e univalente dentro de um domínio estelar, o que implica que as soluções são estáveis e bem comportadas, independentemente da complexidade da função κ(η)\kappa(\eta).

O teorema central que emerge dessa análise diz respeito à relação entre as soluções dessa equação e as propriedades de seus coeficientes. Esses coeficientes são derivados a partir de uma série de termos como [n]q1[n]mqΦn(a,b,α,ρ,q)\sum [n] q - 1 [n] m q \Phi n(a,b,\alpha, \rho,q), com cn|c_n|, que são fundamentais para se entender o comportamento assintótico das soluções da equação. A escolha adequada desses coeficientes leva a um comportamento estável das soluções, com um controle efetivo das aproximações numéricas.

Para o entendimento completo das soluções dessa equação, é importante compreender o papel de certos operadores e suas interações. Quando κ\kappa está contido em JSk,mq(P(a,b,α))\mathcal{J} - S_{k,m}^q(\mathcal{P}(a,b,\alpha)), observa-se que as condições de estabilidade e convergência das soluções são amplamente determinadas pela relação entre os coeficientes de ordem superior da função p(η)p(\eta). A presença de termos como Φn(a,b,α,ρ,q)\Phi_n(a,b,\alpha,\rho,q) e suas interações com as variáveis a,b,αa, b, \alpha e ρ\rho resultam em um tipo específico de expansão que determina a precisão da solução da equação diferencial.

Além disso, deve-se ter em mente que os coeficientes cnc_n em um contexto fracionário podem ser controlados via relações de desigualdade, como as mostradas no Corolário 3..8, que indicam a forma de constranger esses coeficientes dentro de limites que assegurem uma solução estável e de bom comportamento assintótico. Esses resultados revelam a importância de se estudar com cuidado o comportamento dos coeficientes para garantir que as soluções aproximadas não apenas existam, mas também atendam a certas condições de regularidade.

O estudo de equações diferenciais fracionárias quantizadas com operadores diferenciais simétricos abre portas para uma compreensão mais profunda de como as transformações e manipulações desses operadores podem afetar o comportamento das soluções e permitir o controle de fenômenos complexos dentro de sistemas fracionários.

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Quais são as Propriedades de Estabilidade das Soluções Triviais de Equações Diferenciais Fracionárias Impulsivas?

A teoria da estabilidade das soluções triviais de equações diferenciais fracionárias impulsivas (FDE impulsivas) é fundamental para compreender o comportamento dinâmico de sistemas descritos por essas equações. Essas soluções possuem características que podem ser sensíveis às mudanças nas condições iniciais e à estrutura do próprio sistema. As propriedades de estabilidade para o caso das FDE impulsivas, especificamente as de Caputo e Riemann-Liouville, são mais complexas devido à singularidade no tempo inicial e aos impulsos que afetam o sistema em pontos específicos.

A estabilidade das soluções triviais de FDE impulsivas pode ser analisada em termos de estabilidade generalizada de Lipschitz, um conceito que leva em consideração a singularidade nas transições impulsivas. Se considerarmos a equação impulsiva de Caputo Riemann-Liouville, a estabilidade das soluções triviais depende de uma série de condições que envolvem a sequência de impulsos, as funções envolvidas na equação e a interação entre os diferentes termos da equação. Especificamente, a estabilidade generalizada de Lipschitz no tempo é alcançada sob a condição de que existam limites para os impulsos em momentos discretos e que a função que descreve o sistema seja suficientemente suave.

Quando se trata da equação impulsiva R-L, a estabilidade das soluções triviais é analisada a partir de uma sequência de impulsos ordenados, com um intervalo de tempo bem definido entre eles. A solução é dita estável se a sua magnitude permanece controlada, dependendo do valor da condição inicial e dos parâmetros da equação. Essa estabilidade pode ser local ou global, dependendo da capacidade de a solução se manter estável ao longo de todo o intervalo de tempo ou apenas em intervalos específicos definidos pelos impulsos.

Além disso, um dos aspectos importantes dessa teoria é a aplicação do conceito de estabilidade em sistemas práticos, onde a estabilidade assintótica tradicional pode não ser suficiente para garantir o comportamento desejado. Em sistemas dinâmicos reais, como aeronaves ou mísseis, a estabilidade prática é frequentemente mais relevante. A estabilidade prática refere-se à capacidade de um sistema manter-se próximo a um estado desejado, mesmo que ele não seja assintoticamente estável de acordo com os critérios teóricos. A definição de estabilidade prática para FDEs impulsivas, como adaptado à teoria de LaSalle e Lefschetz, leva em consideração não apenas a estabilidade assintótica, mas também a resposta do sistema em regiões próximas ao estado de equilíbrio.

No caso de FDEs de Hattaf generalizadas, que incluem como casos especiais as derivadas de Caputo-Fabrizio e as derivadas de Atangana-Baleanu, a estabilidade da solução trivial é tratada por meio de uma combinação de condições específicas sobre o comportamento das funções de potencial e suas interações com os impulsos. Essas condições, junto com a estabilidade generalizada de Lipschitz, fornecem uma base para garantir que a solução do sistema se mantenha estável no tempo, levando em consideração tanto os efeitos impulsivos quanto as propriedades não locais das derivadas fracionárias.

É importante ressaltar que a análise da estabilidade de FDEs impulsivas não se limita à solução trivial. Em muitos casos, a estabilidade de soluções não triviais também é de interesse, uma vez que as soluções de sistemas reais frequentemente divergem da solução trivial. A teoria de estabilidade desenvolvida para FDEs impulsivas busca garantir que, mesmo em sistemas complexos com impulsos e comportamentos não locais, seja possível identificar condições que garantam a estabilidade das soluções, seja no sentido local ou global.

A implementação prática dessa teoria exige uma compreensão aprofundada das condições iniciais do sistema, das características dos impulsos e da interação das funções envolvidas na equação diferencial. Além disso, o conceito de estabilidade prática, que é mais flexível e adaptável à dinâmica real, se torna crucial quando se considera sistemas sujeitos a perturbações constantes, como no caso de aeronaves ou outras aplicações tecnológicas.

Deve-se compreender que a estabilidade teórica e a estabilidade prática nem sempre coincidem, especialmente em sistemas que não são perfeitamente controláveis. Por isso, a teoria de estabilidade para FDEs impulsivas não se limita a condições matemáticas rigorosas, mas também deve ser vista de forma pragmática, com vistas a garantir que os sistemas reais mantenham um comportamento aceitável em situações de operação.