Ao trabalhar com veículos aéreos não tripulados (UAVs), um dos desafios principais é o erro de localização, que pode afetar a eficiência e a precisão da missão. Este erro, que resulta de um controle imperfeito, pode ser expresso como uma diferença entre a localização real e a localização alvo . A posição real do UAV é dada por:
onde e representam os erros de localização nos eixos horizontal e , respectivamente. De forma semelhante, a altitude real é descrita como . A diferença entre a posição real e a alvo é limitada por um erro máximo , dado por:
Além disso, a missão do UAV normalmente envolve um ponto de partida, como um centro de controle ou estação de carregamento, denominado , do qual ele deve retornar após completar suas tarefas. O tempo de voo desde o ponto de partida até a primeira área de tarefa é denotado como , e a relação entre a posição e o tempo de voo pode ser descrita por:
onde é a velocidade máxima do UAV.
Em termos de comunicação, a posição horizontal das estações base (BS) é representada por , com uma altitude constante . Quando o UAV se desloca de uma área de tarefa para outra, a distância até a BS em um dado momento pode ser expressa como:
Considerando as incertezas na localização do UAV, a distância real é modificada pela variável de erro , que é limitada por . Supondo que a comunicação entre o UAV e a BS dependa da linha de visão (LoS), a potência do sinal é modelada como:
onde é o ganho de potência em uma distância de referência e é o expoente de perda de caminho. A razão sinal-ruído (SNR) para a BS é dada por:
onde é a potência de transmissão do UAV e é a potência do ruído. A taxa de transmissão para a BS durante o -ésimo quadro de dados é então dada por:
onde é a largura de banda. Para garantir que os dados coletados sejam transmitidos dentro do prazo pré-definido , a taxa de transmissão deve satisfazer a condição:
onde é o tamanho dos dados para a tarefa . O UAV deve transmitir os dados antes de chegar à próxima área de tarefa, já que o prazo de transmissão é muito menor do que o tempo de voo entre as áreas de tarefa.
Quanto ao modelo de detecção, o modelo probabilístico utilizado na literatura descreve a probabilidade de sucesso na detecção como:
onde é um parâmetro que mede o desempenho da detecção e é a distância entre o UAV e a área de interesse. A distância é calculada como:
Se a probabilidade de sucesso na detecção não atender ao limiar pré-estabelecido , o UAV pode precisar realizar várias tentativas de detecção. O tempo mínimo necessário para a detecção é dado por:
onde é o intervalo entre operações consecutivas de detecção.
A formulação do problema de minimização do tempo de conclusão da missão pode ser expressa como:
onde indica a associação entre o UAV e a BS para a tarefa . As restrições garantem que as condições de comunicação sejam atendidas e que o UAV retorne ao ponto inicial após completar todas as tarefas.
A otimização da trajetória inter-tarefa do UAV pode ser dividida em dois cenários principais. No primeiro caso, o UAV voa diretamente entre as áreas de tarefa e a uma velocidade máxima, o que garante a transmissão de dados dentro do limite de tempo. No segundo caso, o UAV voa até a BS ao longo de uma trajetória curva, antes de seguir para a próxima área de tarefa após a transmissão. A escolha entre essas duas opções depende da necessidade de garantir que o tempo de transmissão não ultrapasse o limite de tempo .
Portanto, a trajetória ideal do UAV será determinada com base no tipo de missão, no tempo de transmissão necessário e nas restrições de atraso. Em todos os casos, é essencial garantir que os dados sejam transmitidos de forma eficiente e dentro do prazo estabelecido, considerando as incertezas na posição e no desempenho da detecção.
Como a Planificação de Trajetórias de UAV e Beamforming Analógico Contribuem para a Eficiência Energética em Redes de WPT Não Lineares?
A combinação de estratégias de beamforming analógico e a planificação de trajetórias de UAVs (veículos aéreos não tripulados) está revolucionando a forma como abordamos a eficiência energética em sistemas de transferência de potência sem fio (WPT, na sigla em inglês). No contexto de redes WPT não lineares, a interação entre o controle de trajetória do UAV e os parâmetros de transmissão de potência, bem como a forma como o beamforming analógico é implementado, pode otimizar substancialmente a energia recolhida, minimizando o consumo adicional de energia.
Uma das abordagens fundamentais nesta área envolve a modelagem de uma aproximação côncava inferior para a energia mínima colhida. Essa aproximação é crucial, pois fornece uma base para a avaliação de como diferentes parâmetros de operação, como a potência de transmissão do UAV e os ângulos de beamforming, influenciam o desempenho global do sistema. A equação do limite inferior côncavo para a energia mínima colhida é descrita como uma função de várias variáveis, que incluem o estado do canal e a potência transmitida ao longo do tempo. Tal formulação permite uma previsão precisa de como a energia é extraída ao longo da trajetória do UAV.
Simultaneamente, uma aproximação convexa superior para o consumo extra de energia ajuda a modelar o impacto do uso de potência adicional e das variáveis de velocidade sobre o desempenho energético. Essa consideração é especialmente relevante porque, ao otimizar a trajetória do UAV, a potência de transmissão e os parâmetros de beamforming, um sistema pode alcançar maior eficiência sem exceder os limites operacionais do UAV, como a velocidade máxima e a capacidade de potência. A modelagem do consumo de energia extra permite uma análise crítica dos custos associados a decisões operacionais, como o aumento da velocidade do UAV ou a utilização de diferentes configurações de antenas.
Na prática, uma solução iterativa é frequentemente usada para resolver esse problema complexo, visando melhorar a eficiência energética a cada iteração. No m-ésimo ciclo de iteração, por exemplo, a eficiência energética é calculada e usada para ajustar os parâmetros de transmissão e trajetória. A técnica de iteração garante que o problema de otimização global seja abordado de maneira incremental, assegurando que cada atualização leve o sistema em direção a uma solução mais eficiente. A implementação dessa abordagem iterativa, especialmente quando combinada com algoritmos convexos para subproblemas específicos, é fundamental para lidar com a alta dimensionalidade e as complexidades não lineares desses sistemas.
Embora a estratégia iterativa seja eficaz, a escolha de um ponto inicial adequado para a trajetória do UAV é essencial para acelerar a convergência. Em muitas implementações, uma linha reta simples entre os pontos de início e fim é usada como trajetória inicial, o que permite que o algoritmo busque otimizações mais rapidamente. Esse ponto inicial não precisa ser perfeito, mas deve ser razoavelmente viável, permitindo uma melhoria gradual no desempenho sem precisar de ajustes drásticos desde o início.
Além disso, ao comparar a eficiência energética entre diferentes configurações de antenas, observou-se que o aumento no número de elementos da antena resulta em maior eficiência energética, embora à custa de uma convergência mais lenta. Isso ocorre porque o aumento do número de antenas amplia o ganho da antena no feixe focalizado, tornando o alinhamento do feixe mais preciso, mas exigindo mais iterações para atingir a otimização ideal.
É importante ressaltar que, à medida que o tempo de operação T do UAV aumenta, a eficiência energética do WPT também se aprimora. Esse fenômeno ocorre porque, durante períodos operacionais mais longos, o UAV experimenta uma variação mais ampla nas condições do canal, o que torna o beamforming analógico um componente ainda mais crucial para otimizar a eficiência. O beamforming analógico permite que o sistema se adapte a essas variações, melhorando a transferência de potência ao longo de todo o ciclo operacional.
Um aspecto adicional que influencia diretamente a eficiência energética é a capacidade de potência máxima do UAV, Pmax. Com a capacidade aumentada, há mais flexibilidade para alocar potência de maneira eficiente, o que pode levar a uma maior eficiência energética no desempenho de WPT. No entanto, quando o Pmax atinge certos limites, os ganhos adicionais em eficiência tornam-se marginalmente menores devido à natureza não linear do processo de conversão de energia, onde a eficiência diminui à medida que a potência ultrapassa determinados níveis.
Por fim, ao considerar todos esses fatores, a combinação de estratégias de beamforming analógico e otimização da trajetória do UAV oferece uma solução poderosa para melhorar a eficiência energética em redes WPT não lineares. As estratégias de otimização iterativa, que levam em conta as limitações de potência e as variáveis de movimento, são fundamentais para alcançar a maximização da eficiência no uso de energia, proporcionando benefícios claros em termos de desempenho global dos sistemas.
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