A taxa de subcontratação e terceirização da indústria continua a enfrentar desafios significativos relacionados à escassez de talentos qualificados (Organização Internacional do Trabalho, 2011). A carência de mão de obra especializada tem se revelado ainda mais crítica com as turbulências impostas pela pandemia de Covid-19, que expôs a fragilidade do setor. Na essência, a escassez de talento não pode ser facilmente solucionada, e o turnover dentro da indústria permanece alto. A natureza temporária e precária dos postos de trabalho no setor, somada a salários baixos, longas e flutuantes jornadas de trabalho, e a natureza muitas vezes subalterna das funções, dificultam a atração de profissionais qualificados e comprometidos. A falta de reconhecimento do setor como fonte de emprego permanente é um dos principais fatores que contribuem para esses desafios (Baum, 2019; Mooney, 2018).
Consequentemente, a demanda por talentos, em todos os níveis e segmentos da indústria, tem crescido exponencialmente. A indústria do turismo, devido às flutuações nas demandas dos clientes e às suas necessidades mutáveis, exige profissionais com diversas habilidades. Este setor, caracterizado pela grande diversidade de ocupações e qualificações, enfrenta desafios adicionais com o turnover, que pode variar de 30% a 300% anualmente (Cleveland et al., 2007). Não é incomum que o turismo seja apontado como responsável por conflitos entre vida profissional e familiar, o que contribui para o desequilíbrio entre trabalho e vida pessoal, gerando instabilidade emocional constante e, eventualmente, falhas nos serviços prestados.
A escassez de profissionais treinados e motivados tem levado as gestões a explorar novas formas de atrair, recrutar, treinar e reter trabalhadores no setor. Estudos mais aprofundados devem se concentrar em identificar as causas da escassez de mão de obra e sugerir soluções para os postos de trabalho de nível mais baixo, abordando essas questões tanto pela perspectiva dos trabalhadores quanto dos empregadores. Entre os desafios mais emergentes está a necessidade de reter e aumentar a força de trabalho feminina, explorando o papel das mulheres na sucessão de carreiras e a importância da diversidade no local de trabalho, considerando também as gerações mais jovens.
Além das questões de gestão de talentos, um fenômeno crescente dentro do turismo é o desenvolvimento dos chamados "turismo enclávico". Este modelo caracteriza-se pela criação de áreas turísticas restritas, onde o acesso à comunidade local é muitas vezes limitado ou regulado. A ideia central dos enclaves turísticos é proporcionar um ambiente isolado e controlado, onde os turistas permanecem dentro de um perímetro delimitado e consomem produtos e serviços locais, mas sem interagir de forma significativa com a comunidade ao redor. Embora esses enclaves possam ser vantajosos do ponto de vista da gestão do turismo e do controle das despesas dos turistas, eles apresentam sérios desafios socioeconômicos, como o aumento das "fugas econômicas", em que os benefícios da atividade turística não se distribuem de maneira justa entre os locais. A dependência dos enclaves turísticos de grandes corporações multinacionais, muitas vezes localizadas em regiões metropolitanas distantes, tem resultado em uma concentração de riqueza e poder fora das comunidades que dependem da atividade turística.
A partir de uma perspectiva de turismo sustentável, os enclaves turísticos podem ser vistos como uma forma indesejável de desenvolvimento, uma vez que contribuem para o aumento das desigualdades locais e para a degradação ambiental. Embora esses resorts exclusivos possam parecer uma solução para o controle e organização do turismo de massas, seu impacto na economia local é limitado, e muitas vezes apenas uma fração dos recursos gerados permanece nas comunidades que os sustentam. O turismo enclave, especialmente em regiões do Sul Global, como nas ilhas ou comunidades periféricas, pode ter efeitos devastadores sobre os recursos naturais locais, contribuindo para a escassez de água ou para o desmatamento, o que intensifica os desafios ambientais dessas áreas.
Ao considerar o impacto do turismo nas comunidades e no meio ambiente, é crucial que o setor desenvolva formas mais inclusivas de engajamento com as populações locais, oferecendo benefícios reais para essas comunidades e, ao mesmo tempo, mitigando os danos ambientais. A pesquisa futura deve se concentrar na exploração do potencial de desenvolvimento sustentável através da gestão mais equitativa dos recursos turísticos, garantindo que o turismo possa ser uma ferramenta de desenvolvimento econômico e social para as populações locais, ao invés de uma atividade que exclui e degrada esses mesmos espaços.
Por que alguns turistas escolhem se desconectar totalmente durante as férias?
A busca pelo escape sempre esteve no cerne das motivações turísticas. Tradicionalmente, fugir significava apenas deixar o espaço físico do cotidiano — escapar da rotina, do trabalho, das obrigações. No entanto, com a incorporação total da tecnologia digital no dia a dia, uma nova camada foi adicionada ao conceito de fuga: a desconexão digital. Esse fenômeno, conhecido como turismo livre de tecnologia, ou digital-free tourism, revela-se como uma tentativa deliberada de se ausentar não só fisicamente, mas também mentalmente, da presença opressiva do mundo virtual.
Pesquisas recentes indicam que a conectividade digital, embora amplamente percebida como um avanço, provoca efeitos ambíguos sobre a eficácia do descanso durante as férias, a produtividade subsequente no trabalho e, ainda mais profundamente, sobre as relações interpessoais. A disponibilidade constante de comunicação e informação dificulta a recuperação emocional e física esperada de um período de descanso, levando à criação de estratégias conscientes de desligamento. Não se trata mais de estar sem sinal por acaso, mas de buscar propositalmente regiões onde a conexão é ausente ou limitada — as chamadas zonas mortas de tecnologia.
Essas escolhas não são homogêneas. Há quem prefira resorts luxuosos ou centros urbanos com vida noturna intensa, enquanto outros buscam o contato íntimo com a natureza — acampando, caminhando ou simplesmente se afastando do ambiente urbano. Uma parcela significativa dos turistas incorpora esse afastamento como rotina, voltando recorrentemente aos mesmos destinos que simbolizam refúgio e alívio. Outros escolhem viagens pontuais, curtas e únicas, como válvulas de escape emocional e mental. O importante, aqui, não é o destino em si, mas a experiência subjetiva e simbólica da fuga, que é ideográfica, particular e sensível ao contexto individual.
Nesse sentido, a desconexão digital surge como uma forma contemporânea de escapismo, profundamente ligada à saturação do cotidiano mediado por telas. O turista livre de tecnologia frequentemente estabelece regras claras para si e para seus companheiros de viagem — limites de uso de dispositivos, horários restritos ou até mesmo a renúncia total à internet. Essas ações configuram um afastamento ativo, uma rejeição deliberada da presença constante do mundo online.
A noção de estar “mentalmente ausente” ganha força e complexidade: não basta mudar de ambiente físico; é necessário romper com os laços invisíveis que mantêm o indivíduo conectado ao ciclo produtivo e à expectativa social de responsividade contínua. As notificações, mensagens e redes sociais prolongam a jornada de trabalho, invadindo momentos de lazer, criando uma simulação de presença que impede o descanso autêntico.
Esse tipo de turismo, por mais recente que seja, já demonstra impactos mensuráveis no bem-estar dos indivíduos. A desconexão, ainda que temporária, favorece uma reconfiguração dos ritmos internos, facilita a escuta de si mesmo e permite uma restauração psíquica que dificilmente ocorre sob a pressão contínua da conectividade. A indústria do turismo, atenta a essa demanda, responde com ofertas especializadas: hospedagens isoladas, experiências imersivas em áreas naturais e roteiros cuidadosamente desenhados para minimizar as interferências digitais.
No entanto, o turismo digitalmente desconectado também evidencia diferenças culturais relevantes. As atitudes em relação à tecnologia variam entre sociedades, e os rituais de fuga — tanto físicos quanto simbólicos — refletem valores coletivos sobre produtividade, descanso e individualidade. Assim, práticas de desligamento seletivo e performances de escape se manifestam de formas distintas, merecendo atenção especial em estudos futuros.
É essencial compreender que o verdadeiro escape no mundo contemporâneo não é apenas espacial, mas sobretudo cognitivo. A pressão para estar constantemente disponível e informado cria um ambiente onde o silêncio e a ausência se tornam luxos. A viagem, nesse contexto, assume uma função quase terapêutica — mais próxima de um rito de suspensão das obrigações do que de uma simples mudança de paisagem.
A importância de se afastar do virtual está, portanto, na possibilidade de reaver a experiência plena do tempo presente, das relações cara a cara e da atenção sem mediação. Ao escolher o desligamento, o turista contemporâneo realiza uma declaração silenciosa de autonomia: a de que o descanso é um direito inegociável e que o mundo digital, embora ubíquo, pode e deve ser deixado para trás — ainda que apenas por alguns dias.
O que define o turismo de jogos na era digital e quais são suas implicações?
O turismo de jogos representa uma interseção cada vez mais significativa entre mobilidade, entretenimento digital e economia experiencial. Distinto do turismo de cassinos — cujo foco reside no jogo de azar tradicional —, o turismo de jogos abrange um espectro mais amplo de práticas lúdicas, incluindo jogos eletrônicos, e-sports e a gamificação de experiências turísticas. Trata-se, em sua essência, de um fenômeno em expansão, sustentado por transformações tecnológicas, culturais e econômicas que ressignificam o modo como se viaja, consome e interage com os destinos.
Historicamente, o jogo sempre esteve presente nas práticas sociais humanas, como atividade voluntária guiada por regras e motivada intrinsecamente por prazer e relaxamento. O advento da internet e, subsequentemente, dos jogos digitais, ampliou esse universo, conectando o espaço físico ao virtual. Essa convergência é particularmente visível nos torneios de e-sports, cuja realização física em cidades como Tóquio, Londres, Colônia ou Cingapura impulsiona fluxos turísticos ao mesmo tempo em que consolida experiências híbridas, onde o real e o digital se fundem.
O crescimento dos jogos sérios e da gamificação no setor turístico é reflexo dessa lógica. Hotéis, companhias aéreas e destinos começaram a incorporar mecânicas de jogos em suas interfaces digitais, campanhas de marketing e interações com turistas. Trata-se de um modelo persuasivo, onde o entretenimento é utilizado como vetor de engajamento e comportamento sustentável. Nesse contexto, a gamificação transcende o mero apelo lúdico e se estabelece como ferramenta estratégica para o desenho de experiências memoráveis, capazes de fomentar vínculos emocionais entre visitante e lugar.
A motivação do turista de jogos se estrutura sobre pilares distintos daqueles que motivam o jogador de cassinos. Enquanto o primeiro é atraído por aspectos como socialização, imersão narrativa e pertencimento a comunidades digitais, o segundo mantém forte vínculo com o ganho monetário e a excitação da aposta. Ainda assim, ambos os perfis compartilham uma busca por estímulo e novidade, muitas vezes inserida em contextos de fuga da rotina e desejo de experiências intensas.
Com a crescente popularização do metaverso e das plataformas imersivas, é imperativo compreender como a experiência turística se transforma quando ocorre entre espaços físicos e digitais. Isso requer uma análise atenta das dinâmicas espaciais e temporais, bem como das interações entre os diferentes atores envolvidos — desde turistas e prestadores de serviço até comunidades locais e órgãos de gestão de destino.
Nesse sentido, é necessário refletir sobre os impactos socioculturais e ambientais do turismo de jogos, principalmente em centros urbanos que concentram grandes eventos ou infraestrutura voltada para o entretenimento digital. A tensão entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade aparece como um eixo central. Ao mesmo tempo em que o setor gera emprego, renda e visibilidade internacional para os destinos, ele também pode intensificar desigualdades locais e fomentar comportamentos patológicos, como o jogo compulsivo, quando não regulado adequadamente.
O movimento em direção ao desenvolvimento sustentável no turismo exige que a dimensão lúdica — seja ela digital ou analógica — esteja alinhada a práticas responsáveis e inclusivas. Destin
Por que o Reino Unido e os Estados Unidos exercem liderança no turismo internacional?
O turismo no Reino Unido representa uma força econômica significativa, contribuindo com 10,1% do Produto Interno Bruto nacional em 2019, o que equivale a US$ 333,8 bilhões. O país figura entre os dez principais destinos mundiais em volume de receitas provenientes de visitantes internacionais, ocupando a quarta posição global em gastos por turistas. Esse desempenho expressivo é sustentado por uma estrutura administrativa complexa e descentralizada: embora o Departamento de Cultura, Mídia e Esporte supervisiona a política geral, a gestão prática do turismo é repassada para organizações autônomas como Visit England, Visit Scotland, Visit Wales e a Northern Ireland Tourist Board, além de órgãos dedicados às Ilhas do Canal, Ilha de Man e Londres.
Essa segmentação regional permite um marketing mais direcionado e sensível às particularidades culturais e geográficas locais. A promoção do destino britânico enfatiza seu patrimônio cultural e histórico — elementos altamente valorizados, especialmente por turistas de mercados emergentes como a China. Esses visitantes, conhecidos por seu alto nível de gastos, demonstram clara preferência por experiências autênticas, conectadas à memória, arquitetura e tradições. Isso reforça o posicionamento do Reino Unido como destino de turismo cultural, mesmo enfrentando desafios como o clima instável e a falta de integração ao Acordo de Schengen, o que exige visto específico para entrada no país. Restrições como o Air Passenger Duty, instituído em 1994, também atuam como freio ao crescimento do turismo de lazer, embora seus efeitos sejam amortecidos pela atratividade geral do destino.
Nos Estados Unidos, o turismo constitui uma atividade econômica ainda mais robusta. Em 2019, o país recebeu 79,4 milhões de visitantes internacionais, gerando US$ 855 bilhões em receitas diretas e impressionantes US$ 1,94 trilhão em impactos indiretos. O número de empregos sustentados por essa indústria ultrapassou os 15 milhões, divididos entre postos diretos e indiretos. O superávit da balança turística — ou seja, a diferença entre os gastos dos visitantes estrangeiros e os gastos dos americanos no exterior — manteve-se positivo desde 1989, embora com tendência de queda nos últimos anos. Com uma economia altamente desenvolvida e uma malha estatística precisa, o sistema turístico dos EUA é construído sobre dados extensivos de demanda e oferta, com monitoramento constante de fluxos, gastos e tendências futuras.
Ao contrário da maioria dos países, os Estados Unidos não promovem ativamente seu turismo internacional por meio do governo federal. O papel principal do Estado reside no desenvolvimento de políticas, estratégias e sistemas de pesquisa que sustentem a competitividade do setor. A promoção é descentralizada, ficando a cargo dos estados, cidades, territórios e setor privado. A National Travel and Tourism Strategy lançada em 2012 ainda orienta a expansão do turismo, atualizada com metas nacionais revistas em 2018. O foco da política norte-americana é institucional: construir estruturas que incentivem o investimento e a inovação, ao invés de atuar diretamente como agente de marketing.
As diferenças estruturais entre o Reino Unido e os Estados Unidos revelam duas abordagens distintas, mas eficazes, de gestão turística. Enquanto os britânicos apostam na herança cultural como produto central e desenvolvem redes regionais de promoção, os americanos sustentam seu sucesso em uma lógica federativa, alicerçada por dados robustos e uma clara separação entre política pública e marketing promocional. Ambos os modelos demonstram que o turismo, para além do lazer, é um campo estratégico que exige articulação entre múltiplos atores — públicos e privados — e profunda compreensão dos movimentos econômicos e culturais globais.
Além dos elementos explícitos nas estruturas de governança e dados econômicos, é essencial compreender o papel simbólico do turismo no soft power das nações. Tanto o Reino Unido quanto os Estados Unidos exploram sua imagem internacional como recurso diplomático, fortalecendo sua presença global não apenas por meio de bens e serviços, mas através da difusão de valores, estilos de vida e narrativas nacionais. A cultura, quando convertida em experiência turística, transforma-se em instrumento geopolítico. Por isso, o investimento em identidade, memória e reputação internacional torna-se tão relevante quanto a infraestrutura física ou as estratégias comerciais.
Como a vantagem competitiva molda a gestão e o desenvolvimento do turismo
A compreensão da vantagem competitiva no turismo requer uma análise aprofundada das condições ecológicas, sociais e econômicas em que o setor opera. A teoria da vantagem competitiva, inicialmente aplicada ao nível das empresas, refere-se à capacidade destas de gerar valor econômico superior ao de seus concorrentes, ao oferecer produtos ou serviços que os consumidores percebem como mais vantajosos. Quando essa perspectiva é aplicada ao turismo, a vantagem competitiva de um destino turístico não depende apenas dos seus recursos naturais ou culturais, mas da capacidade estratégica de utilizá-los de forma eficiente e sustentável para garantir prosperidade social e econômica a longo prazo.
O modelo conceitual de competitividade de destinos proposto por Crouch e Ritchie (1999), fundamentado no “diamante” de Porter, destaca cinco determinantes principais: os recursos centrais e atrativos (como clima, cultura, história e eventos especiais); os fatores de apoio (infraestrutura, acessibilidade, hospitalidade e empreendimento); a gestão do destino (marketing, organização, qualidade do serviço, gestão de recursos e visitantes); as políticas, planejamento e desenvolvimento (visão, valores e posicionamento); e os fatores qualificadores e amplificadores (localização, segurança e custo-benefício). Esses elementos interagem para transformar os recursos de um local, que geram vantagem comparativa, em vantagem competitiva real, por meio da estratégia e da gestão eficazes.
A distinção entre vantagem comparativa e competitiva é crucial. Recursos naturais e culturais podem garantir uma vantagem comparativa, pois são inerentes ao território. Contudo, apenas quando esses recursos são explorados estrategicamente, mantidos e desenvolvidos de maneira inteligente, surge a vantagem competitiva. Assim, destinos menos dotados em termos naturais podem superar outros mais ricos se conseguirem administrar melhor seus ativos. Essa perspectiva implica a existência de sistemas de auditoria, inventário, manutenção e desenvolvimento contínuo dos recursos, além da busca pela eficiência na sua utilização.
Além disso, o contexto global atual, marcado por crises econômicas complexas, reforça a necessidade de abordagens comparativas que utilizem métodos mistos de pesquisa, incorporando análises quantitativas e qualitativas para fundamentar decisões estratégicas. A integração de tecnologias da informação, como big data, machine learning e análise computacional de linguagens, tem potencializado os estudos comparativos em turismo, permitindo capturar tendências, sentimentos e opiniões dos consumidores em tempo real. Isso amplia a capacidade de entender o comportamento do turista e ajustar as estratégias dos destinos.
No entanto, apesar dessas inovações, ainda há uma lacuna metodológica no campo, principalmente no que diz respeito à reflexão crítica sobre as limitações das abordagens adotadas. Para que os estudos sobre vantagem competitiva e competitividade de destinos sejam realmente eficazes, é essencial que as análises sejam embasadas em teorias sólidas e contem com a integração dos múltiplos aspectos que compõem o ambiente turístico, incluindo fatores econômicos, sociais e ambientais.
Para o leitor é fundamental compreender que a competitividade turística não é estática; está sujeita a mudanças decorrentes das condições do mercado, das transformações sociais e ambientais, e das políticas públicas. A sustentabilidade aparece, portanto, como uma dimensão inseparável da vantagem competitiva, uma vez que o uso eficiente e responsável dos recursos assegura a longevidade do atrativo turístico e a qualidade da experiência do visitante.
Compreender as relações econômicas que sustentam o turismo, através de modelos que considerem os diferentes agentes econômicos — desde os governos, passando pelos empreendedores até os próprios turistas — possibilita simular os impactos das decisões e prever ajustes de políticas para manter ou melhorar a posição competitiva do destino. O turismo, em sua complexidade, exige uma abordagem holística que combine inovação, gestão estratégica, planejamento cuidadoso e respeito aos contextos locais.
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