No coração de uma densa vegetação, o clima parecia tenso, mas a confiança do capitão era inabalável. Com os cavalos bem escondidos, a pequena comitiva seguiu pela trilha até um local secreto, conhecido apenas pelos que se atrevem a caminhar nos confins do deserto. O capitão sabia que, ali, poderia estar o que tanto procuravam: algo que poderia mudar o rumo dos eventos. Contudo, a natureza traiçoeira e a densa folhagem dificultavam a caminhada, forçando cada um a fazer o seu melhor para manter o silêncio.
Red, que parecia cético quanto à utilidade daquela busca, não deu qualquer sinal de surpresa ao perceber a grosseria do terreno à sua frente. Era um tipo de vale, com uma vegetação tão densa que parecia engolir o próprio caminho. As palavras de Red, embora um tanto desanimadoras, indicavam o quão perigoso poderia ser o local em que estavam: “Eu não acredito que alguém tenha passado por aqui em um ano.”
O capitão, com um sorriso cínico, avançou. Ele sabia que aquele terreno escondia mais do que a simples vegetação. Quando Gold Dollar Dick, outro membro da comitiva, levantou a cabeça e olhou em direção ao topo da colina, ele reconheceu algo familiar: uma passagem que conduzia diretamente ao terreno de Dan Robinson, um homem conhecido por suas vastas posses e por estar sempre na mira de aventureiros e ladrões. O capitão, com a experiência de quem já havia vivido muitas situações complicadas, não hesitou. Com um movimento rápido, ele acionou o gatilho escondido de sua perna de madeira, disparando uma bala que fez o ar vibrar.
O som do disparo não foi entendido pelos outros ao redor. Eles estavam tão imersos na tensão do momento que não perceberam que algo estava prestes a acontecer. O homem à frente, atingido pela bala, gritou de dor, saltando para trás em um movimento desordenado, uma reação involuntária de alguém que sentiu a dor aguda de uma bala atravessando sua pele.
O silêncio após o disparo foi logo quebrado por uma visão macabra. Os olhos de Gold Dollar Dick brilharam ao perceber algo que parecia um sinal de que eles estavam no lugar certo: um monte de ossos humanos e crânios espalhados por ali. O cemitério improvisado, com seus restos mortais visíveis, parecia guardar um segredo há muito esquecido. Embora a cena fosse macabra, Dick se sentiu satisfeito com a descoberta. “Isso é o que eu chamo de boa sorte”, murmurou ele, com um sorriso satisfeito no rosto. Para ele, aqueles ossos eram apenas mais um sinal de que algo valioso poderia estar à espreita. “Aposto que há uma passagem que leva até a mina de Robinson!”
Por outro lado, Red, que estava ao lado dele, não conseguiu esconder sua apreensão. “Esses esqueletos... eles não parecem muito amigáveis, Dick”, comentou, preocupado com a natureza da descoberta. Dick, porém, não se abalou. Para ele, aquilo não era nada mais do que um emblema da sua coragem, um símbolo de que os desafios e os perigos eram apenas parte do caminho a ser percorrido. A morte era, no fim das contas, uma companhia constante no mundo daqueles que arriscam tudo por riqueza ou poder.
A situação se complicou ainda mais quando os três homens que haviam capturado Jack, o líder da expedição, começaram a fugir após o disparo. Jack, atado e gagado, estava à mercê de seus captores, mas seus pensamentos não estavam voltados para a própria dor. Ele sabia que a ajuda estava próxima. O som dos passos que se aproximavam, embora vagos, lhe indicava que sua libertação estava iminente. De repente, os passos pararam, e uma figura familiar se agachou ao seu lado.
Era Cheyenne Charlie, um aliado de longa data, que, com um toque rápido e preciso, retirou a mordaça de Jack. “Acho que você tem algo a nos contar”, disse Charlie com um sorriso malicioso. Jack, embora fraco, foi capaz de sussurrar os detalhes do que havia ocorrido. As palavras saíam com dificuldade, mas a mensagem era clara: eles haviam encontrado o esconderijo dos vilões, ou pelo menos algo que levava a ele.
Após a libertação de Jack, a decisão foi tomada rapidamente. O grupo se reuniria novamente no dia seguinte, após uma noite de descanso. Cheyenne Charlie, com sua sagacidade típica, percebeu que havia uma conexão entre os eventos e o movimento dos vilões. “Esses caras são inteligentes. Não há dúvida de que vamos encontrá-los logo”, disse Charlie, com confiança.
O dia seguinte começou cedo. Enquanto o sol ainda estava baixo no horizonte, Young Wild West e Jim Dart estavam prontos para seguir em frente. Eles sabiam que a jornada estava longe de terminar, mas a confiança de que estavam no caminho certo os impulsionava. O plano era simples: rastrear os passos dos vilões e encontrar sua base. A descoberta do local de Robinson foi apenas uma pista. Mas a sensação de estar no limite do desconhecido, prestes a desmascarar os segredos mais obscuros, mantinha-os focados em seu objetivo.
O que restava era um jogo de paciência e perspicácia. À medida que as horas se passavam e as descobertas se acumulavam, a tensão aumentava. A cada novo passo, uma nova revelação poderia ser a chave para desatar os nós dessa trama perigosa e cheia de reviravoltas. A determinação era clara: a justiça seria feita, independentemente do custo.
Como Jovem Wild West Lida com Perigos no Velho Oeste
Era uma tarde quente e silenciosa no Velho Oeste, quando um momento de pura tensão transformou-se em um exemplo do que significava ser implacável e destemido naqueles tempos. Um forasteiro, sem hesitar, ousou interceptar um grupo que se dirigia para a cidade de Weston. Ao fazer isso, pensou ter o controle da situação, mas subestimou o verdadeiro poder de Young Wild West, o herói jovem que fazia questão de desbaratar qualquer tipo de ameaça.
Com um rápido movimento, Wild não só salvou Maud Carey, a dama em perigo, mas também demonstrou um tipo de precisão que os foras-da-lei jamais poderiam esperar. O ladrão que havia se atrevido a segurar a mulher foi rapidamente desarmado, sua arma disparando inofensivamente no chão. A habilidade de Wild em lidar com a situação era impressionante, mas não era nada novo para ele. Ele estava, afinal, acostumado a situações como essa, sempre com o dedo pronto no gatilho e uma mente afiada. “Eu o levarei a Weston, senhor, e o colocarei na prisão”, disse Wild com a confiança de quem já tinha visto e enfrentado muito pior.
O confronto era tenso, mas Wild não parecia se importar com a gravidade do momento. Ele tratava o confronto com os bandidos como algo quase trivial, como se estivesse lidando com uma tarefa de rotina. O forasteiro, embora aparentemente calmo, não conseguiu esconder sua surpresa ao perceber que o jovem, a quem ele pensou ser uma presa fácil, era, na realidade, uma ameaça. “Por que você interfere nos assuntos de um homem e sua amada?”, questionou o bandido, tentando dar uma explicação esfarrapada para seu comportamento. Mas Wild não se deixou enganar, deixando claro que os bandidos não teriam piedade em sua cidade.
“Não! Não acredite nele!”, gritou Maud, agora ao lado de Wild, enquanto tentava alertar todos sobre o verdadeiro caráter do homem. Ela explicou que o sujeito não passava de um bandido, um ‘road-agent’, como eram conhecidos os foras-da-lei que aterrorizavam as estradas do Oeste. A situação, que parecia um simples caso de tentativa de roubo, tomou proporções maiores ao revelar a identidade do criminoso. O bandido havia feito seu trabalho de forma sorrateira, roubando o irmão de Maud e forçando-o a seguir seu caminho.
Em momentos como esses, Wild sempre se mostrou imbatível, com um espírito indomável e uma precisão fatal. Mas sua bravura não era o único destaque. Wild também sabia a importância de prender esses criminosos e mostrar, com atos concretos, que sua terra não seria palco para crimes impunes. “Eu não gosto de deixar viver homens como você”, declarou ele ao criminoso, com uma seriedade que não deixava dúvidas sobre sua determinação. A situação não era apenas uma questão de justiça, mas de exemplo, de mostrar a todos que o Velho Oeste não era lugar para criminosos sem escrúpulos.
Depois de garantir que o bandido estivesse sob controle, Wild e seus parceiros decidiram caçar os outros criminosos que ainda poderiam estar à solta. A confiança de Wild em sua equipe e em sua própria habilidade era evidente. Ele sabia que a justiça exigia ação rápida e decisiva, e ele não perderia tempo. Ele estava disposto a seguir sua missão até o fim, levando todos os bandidos à prisão ou à morte, caso fosse necessário.
Essa confiança e ousadia não eram apenas características de Wild, mas do espírito do Oeste selvagem. Era um lugar onde a justiça e a coragem caminhavam de mãos dadas, onde os heróis não eram apenas aqueles que lutavam por algo maior, mas aqueles que estavam dispostos a agir quando ninguém mais o faria. Os perigos eram constantes, mas a resposta sempre era a mesma: enfrentar com coragem e destreza.
É fundamental para o leitor entender que, no contexto do Velho Oeste, a linha entre a lei e a ilegalidade era tênue e frequentemente disputada com força bruta e coragem inabalável. A vida de Wild não era apenas uma questão de aventuras ou confrontos. Ela refletia um sistema onde a sobrevivência dependia da habilidade em lidar com os bandidos e das escolhas feitas diante do perigo iminente. O Velho Oeste, embora muitas vezes romantizado, era um lugar onde a justiça tinha um preço muito alto, e os que a buscavam, como Wild, estavam sempre dispostos a pagar esse preço.

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