O uso de lubrificantes biodegradáveis em operações de usinagem, transportados até a interface ferramenta/peça de trabalho por meio de gases comprimidos, tem mostrado grande potencial para otimizar o desempenho de corte e moagem. O consumo de lubrificante nas operações de corte geralmente varia de 10 a 100 ml/h, enquanto na moagem, essa taxa pode alcançar entre 50 e 100 ml/h. Empresas como HPM e Lubrix da Alemanha, Bluebe do Japão, além de outras domésticas como Fitters FETERS, Vixen (Beijing) Technology Co., Ltd., Dongguan Amlin e Shanghai Jinzhao, têm desenvolvido equipamentos avançados de MQL (Minimum Quantity Lubrication) e lubrificantes que têm sido amplamente utilizados em aplicações como fresamento de ligas de alumínio, processamento de engrenagens e serração de aço carbono.

O grande desafio das tecnologias MQL no setor industrial, principalmente em indústrias como aeroespacial e ferroviária, reside na habilidade de alcançar um equilíbrio preciso entre a redução de atrito, resistência ao desgaste e dissipação de calor. Isso é especialmente crítico ao lidar com materiais difíceis de usinar, como ligas de titânio e superligas à base de níquel. O uso de ar comprimido combinado com lubrificantes biodegradáveis de baixo impacto ambiental mostra-se promissor, mas a eficiência desses sistemas ainda depende de uma série de variáveis que exigem uma análise profunda.

O processo de resfriamento e lubrificação no contexto do MQL, em zonas de corte e moagem, é frequentemente considerado um fenômeno complexo e pouco compreendido. A compreensão completa desse processo exige a análise de diversos fatores, como a preparação do lubrificante, a atomização assistida por gás de alta pressão, a penetração e o transporte do campo de ar com variação temporal, a infiltração na zona de corte de alta velocidade, a formação de filmes de interface complexos, e a resistência ao desgaste e ao atrito nas interfaces sob alta pressão. Além disso, a dissipação de calor nas interfaces de alta temperatura e a formação da superfície da peça de trabalho são influenciadas por mecanismos de remoção de material sob acoplamento térmico. Esses fatores envolvem múltiplas disciplinas, incluindo química, dinâmica molecular, dinâmica de fluidos, tribologia e transferência de calor, que afetam diretamente o resultado do processo de usinagem.

A tecnologia de atomização pneumática é fundamental para o MQL, transportando o lubrificante biodegradável até as zonas de usinagem. Contudo, a simplicidade desse processo leva a dificuldades no controle do transporte do lubrificante, resultando em atomização imprevisível dentro de um fluxo de ar dinâmico, além de dificuldades na infiltração nos complexos microtextos das interfaces entre a ferramenta e a peça de trabalho. Esses fatores contribuem para um desempenho insuficiente de resfriamento e lubrificação.

Para superar essas limitações, tecnologias avançadas de MQL têm sido desenvolvidas, incluindo o aprimoramento dos lubrificantes com nanomateriais, a atomização assistida por múltiplos campos de energia, a infiltração auxiliada por vibração ultrassônica e o resfriamento acoplado a baixas temperaturas. Embora haja experimentos exploratórios sobre essas novas tecnologias, os mecanismos subjacentes, especialmente no caso do aprimoramento por múltiplos campos de energia, ainda não são completamente compreendidos, o que limita suas aplicações industriais. A superação dessas lacunas é essencial para o avanço do MQL, o que pode tornar essas tecnologias mais eficazes na indústria.

O desenvolvimento contínuo do MQL e de suas tecnologias aprimoradas oferece soluções inovadoras, que englobam desde as técnicas tradicionais de processamento até os mecanismos avançados de tecnologias de aprimoramento, com o objetivo de melhorar a performance do processamento de materiais. Isso não apenas oferece uma diretriz teórica importante para pesquisadores e engenheiros que buscam superar as limitações atuais, mas também propõe estratégias de otimização de processos para ampliar a aplicabilidade dessas tecnologias.

Adicionalmente, o quadro de evolução das tecnologias MQL destaca o aumento de pesquisas e inovações, como a integração de ultrassom com MQL para melhorar o desgaste da ferramenta e o desempenho de corte em altas velocidades. Técnicas mais recentes, como a aplicação de plasma e criogenia para resfriamento em usinagens de materiais compostos, também têm demonstrado benefícios significativos, particularmente em processos de fresamento e usinagem de materiais como o CFRP (Polímero Reforçado com Fibras de Carbono), que apresentam desafios devido à baixa condutividade térmica e altas temperaturas nas zonas de corte.

À medida que essas novas tecnologias se consolidam, elas têm o potencial de não apenas melhorar a eficiência do processo de usinagem, mas também de reduzir os custos e o impacto ambiental associados ao uso de fluidos de corte tradicionais. O futuro da tecnologia MQL, portanto, parece promissor, especialmente com a contínua exploração de novas formas de combinação entre técnicas de atomização, resfriamento criogênico e tecnologias de campos de energia múltiplos.

Como a Vibração Ultrassônica Impacta a Qualidade de Superfície e as Forças de Corte em Materiais Compostos SiCp/Al

O uso da vibração ultrassônica assistida no processamento de materiais compostos, como os SiCp/Al, tem sido amplamente estudado e mostrado benefícios notáveis, especialmente em termos de redução das forças de corte e melhoria da qualidade da superfície. Em particular, as partículas de SiC, ao serem processadas sob vibração ultrassônica, experimentam um processo de remoção dúctil, resultando em uma qualidade de superfície superior. Peng et al. (228) observaram que as vibrações de alta frequência durante a fresagem assistida por vibração ultrassônica reduzem o atrito e a temperatura de corte na interface ferramenta-peça. Essa redução no atrito diminui a deformação plástica, melhora o fluxo plástico, aumenta a ductilidade do material e minimiza os vazios originados pela separação das partículas.

Zhou et al. (225) realizaram experimentos de risco para explorar os mecanismos de remoção de material na usinagem assistida por vibração ultrassônica. Os resultados mostraram que as forças de corte médias na fresagem assistida por vibração ultrassônica elíptica (UEVS) foram reduzidas em 77,77% e 88,24% em comparação com a usinagem convencional. No caso da UEVS, mudanças na posição relativa das partículas da ferramenta alteraram a distribuição de tensões, facilitando a fratura das partículas e criando zonas de partículas fragmentadas de alta densidade. Defeitos de superfície observados incluíram vazios, partículas fragmentadas e arranhões, enquanto os danos subsuperficiais foram principalmente caracterizados por buracos e fissuras.

Além disso, um estudo sobre as forças de corte na usinagem assistida por vibração ultrassônica (UVAC) de compósitos SiCp/Al revelou correlações importantes entre parâmetros de usinagem e as forças de corte. Por exemplo, Wang et al. (229) observaram que, na fresagem ultrassônica assistida por vibração elíptica (UEVM), as forças de fresagem diminuíam à medida que a rotação aumentava, um efeito atribuído ao amolecimento do material em altas temperaturas. Por outro lado, Xiang et al. (230) relataram que, no caso de compósitos SiCp/Al com 65% de volume de partículas, as forças de fresagem aumentaram com a rotação, devido às maiores taxas de deformação do material e maior remoção de material por unidade de tempo, comportamento típico da usinagem convencional.

A relação entre amplitude de vibração e forças de corte apresenta variações devido às diferenças nos parâmetros de processo e nas propriedades do material. Em alguns casos, Wang et al. (229) sugeriram que as forças de corte diminuem à medida que a amplitude da vibração aumenta. Isso ocorre porque amplitudes maiores de vibração aumentam a velocidade de rotação relativa entre a ferramenta e o cavaco, o que reduz o atrito e as forças de corte. Além disso, a vibração ultrassônica melhora a formação do cavaco, contribuindo para a redução das forças de corte. Contudo, Niu et al. (231) observaram que as forças de corte aumentam com o aumento da amplitude de vibração. Esse aumento foi atribuído à insuficiência das forças de impacto em pequenas amplitudes, incapazes de cortar de forma eficiente as partículas de SiC.

A pesquisa sobre as forças de retificação na retificação assistida por vibração ultrassônica (UVAG) de compósitos SiCp/Al ainda é limitada, mas Zhou et al. (232) desenvolveram um modelo de força de retificação para compósitos SiCp/Al2024 com 45% de volume de partículas. O modelo, que leva em conta as condições de contorno de retificação periférica e final, mostrou que as forças de retificação aumentam com a profundidade de retificação, a largura e a velocidade de avanço, mas diminuem à medida que a rotação aumenta. Essa tendência está em linha com o comportamento das forças de retificação nos processos convencionais de retificação sob parâmetros variáveis.

Além disso, é importante destacar que a utilização da vibração ultrassônica pode não apenas reduzir as forças de corte, mas também melhorar a qualidade da superfície dos materiais usinados. A rugosidade superficial, um parâmetro crítico para muitas aplicações de engenharia, tem mostrado melhorias significativas quando a vibração ultrassônica é aplicada. Zhou et al. (217) observaram que a rugosidade da superfície de compósitos SiCp/Al diminui com o aumento da velocidade de corte até 300 rpm, mas a partir desse ponto, a rugosidade começa a aumentar devido ao dano excessivo causado pelas altas velocidades de corte. Em contraste, outros estudos como o de Wang et al. (229) indicaram uma tendência de redução da rugosidade com o aumento da rotação, especialmente devido ao impedimento da deformação da matriz de alumínio, o que resulta em um corte das partículas de SiC ao invés de sua remoção por tração.

Estes resultados indicam que a vibração ultrassônica oferece vantagens substanciais sobre as técnicas convencionais, especialmente ao se tratar da redução das forças de corte e da melhoria na qualidade da superfície. Ao ajustar adequadamente os parâmetros de vibração e as condições de corte, pode-se alcançar uma usinagem mais eficiente e com melhores acabamentos, fundamental para a produção de peças com requisitos rigorosos de qualidade.

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Como a Esterilização Combinada e a Purificação de Fluidos de Corte Estão Revolucionando a Indústria

A esterilização combinada utilizando radiação UV e ozônio (O3) tem se mostrado uma tecnologia mais eficaz do que a esterilização por UV ou O3 isoladamente. A combinação dessas duas formas de radiação pode alcançar uma taxa de esterilização de 99,99% quando a intensidade da radiação UV e a concentração de O3 são aumentadas. No entanto, apesar de seus benefícios, a tecnologia de esterilização sinérgica UV/O3 apresenta desafios que ainda precisam ser superados, como o risco de corrosão em tubulações e equipamentos e a possível ineficiência de radiação ultravioleta.

Pesquisas relevantes têm sido conduzidas para resolver esses problemas. Um estudo conduzido por Shen et al. utilizou uma tecnologia de esterilização sinérgica UV/O2 para tratar fluidos de corte residuais de liga de alumínio. Durante os experimentos, a eficácia de diferentes métodos de esterilização foi comparada: UV, UV + O2 e O3. Os resultados mostraram que após três horas de tratamento, as taxas de esterilização foram de 92,4% para UV, 99,27% para UV + O2, e 99,5% para O3. Esses resultados reforçam a eficácia da esterilização UV/O2, especialmente quando os princípios de proteção ambiental são levados em conta. A esterilização UV/O2 tem a vantagem de ser uma tecnologia rápida e eficaz para eliminar bactérias, sem os impactos negativos do O3, o que é essencial para a saúde dos operadores e o respeito aos princípios ecológicos.

Outro aspecto importante a ser considerado na questão da purificação de fluidos de corte é a necessidade de eliminar microorganismos que possam ser prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Fluídos contaminados com chips metálicos e óleos devem ser tratados adequadamente para evitar contaminação biológica e ambiental. A esterilização eficaz é fundamental nesse contexto. Tecnologias como a esterilização UV/O2 são vistas como alternativas ecológicas e de baixo risco para a eliminação de microorganismos em fluidos de corte.

As tecnologias de purificação e regeneração de fluido de corte também têm avançado significativamente, com o desenvolvimento de sistemas de purificação integrados. Wang et al. projetaram um sistema que utiliza o método de separação por gravidade para tratar fluídos residuais de corte, com eficiência de tratamento de aproximadamente 17 L/min. Os fluidos processados por este sistema atendem aos padrões nacionais de descarte. Além disso, Fan et al. desenvolveram um dispositivo de desidratação por descompressão, que alcança uma taxa de remoção de sólidos suspensos superior a 99,38%, com custo operacional baixo.

A regeneração de fluidos de corte também se beneficia do uso de tecnologias mais avançadas. Li et al. empregaram aminas alcoólicas para neutralizar substâncias ácidas geradas por microorganismos nos fluidos de corte, seguidas de um processo de concentração do fluido por destilação a vácuo. Essa abordagem pode processar até 10 toneladas de fluido residual por mês, gerando uma economia anual considerável para as indústrias.

Dessa forma, as tecnologias de regeneração e purificação de fluidos de corte estão evoluindo não apenas para atender aos requisitos ambientais, mas também para reduzir os custos de produção e melhorar a eficiência operacional. A integração de sistemas de purificação de última geração pode prevenir a descarga de fluídos contaminados, evitar o desperdício de recursos e diminuir o impacto ambiental.

Esses avanços representam um marco importante na indústria, especialmente para empresas que buscam minimizar o impacto ecológico e reduzir custos ao mesmo tempo. Além disso, o uso de tecnologias de esterilização e regeneração combinadas garante que os fluidos de corte sejam tratados de maneira mais eficiente e sustentável, criando um ciclo de produção mais limpo e econômico.

Como as Modificações Químicas Podem Melhorar a Performance dos Óleos Vegetais como Lubrificantes

Os óleos vegetais, amplamente utilizados em lubrificantes ecológicos, apresentam características únicas, porém, limitadas em termos de desempenho em comparação aos óleos minerais tradicionais. Um dos principais desafios está na sua estabilidade térmica e resistência à oxidação. O estudo de suas propriedades físicas e químicas tem levado à aplicação de modificações para melhorar suas qualidades e atender às necessidades industriais mais exigentes.

Óleos vegetais com alta viscosidade, por exemplo, têm uma performance superior na troca de calor, o que pode reduzir temperaturas e diminuir o atrito nas interfaces de contato, melhorando, assim, a lubrificação. No entanto, essa alta viscosidade pode também resultar em uma maior adesão de partículas de material (chips), prejudicando a fluidez e a permeabilidade do fluido lubrificante. Além disso, óleos vegetais com cadeias carbônicas longas e um baixo grau de insaturação formam filmes de óleo lubrificante mais robustos, o que reduz o desgaste e melhora o acabamento da superfície. Porém, a presença de ligações C = C (duplas) pode ser um ponto crítico, pois sua interação com o oxigênio leva à oxidação dos óleos vegetais, gerando ácidos graxos livres, compostos polares e substâncias poliméricas, o que enfraquece a película lubrificante e compromete o desempenho anti-desgaste. A solução para esses problemas frequentemente recai sobre óleos vegetais ricos em ácidos graxos monoinsaturados, como o óleo de canola e o azeite de oliva, muito utilizados em lubrificantes à base de óleos vegetais. No entanto, todos os óleos vegetais apresentam uma deficiência em propriedades antioxidantes, uma limitação que ainda não pode ser superada completamente.

Diversos pesquisadores propuseram métodos para melhorar a performance dos óleos vegetais, sendo que as modificações químicas e a adição de antioxidantes se destacam como as abordagens mais promissoras. O objetivo principal desses métodos é aumentar a resistência à oxidação, melhorar o comportamento em temperaturas baixas e otimizar as propriedades viscosidade-temperatura dos óleos.

A modificação química dos óleos vegetais visa principalmente alterar a estrutura das moléculas de triglicerídeos, atuando sobre os grupos carboxila e as cadeias carbônicas dos ácidos graxos insaturados, o que impacta diretamente no grau de insaturação, no comprimento das cadeias e na ramificação estrutural. Isso contribui para melhorar a resistência à oxidação térmica, além de aprimorar a estabilidade em baixas temperaturas. Os métodos de modificação química mais comuns incluem hidrogenação, esterificação, epoxidação e isomerização.

A hidrogenação, que consiste na adição de átomos de hidrogênio às ligações duplas dos triglicerídeos, reduz os níveis de insaturação dos óleos vegetais. Esse processo aumenta a estabilidade térmica e a resistência à oxidação, reduzindo a formação de compostos poliméricos e melhorando a vida útil do lubrificante. A hidrogenação pode ser realizada por métodos como hidrogenação ultrassônica, hidrogenação catalítica por transferência de hidrogênio, e até mesmo hidrogenação assistida por campo magnético ou catálise eletroquímica. O desafio aqui reside no fato de que a hidrogenação completa pode diminuir a fluidez do óleo a baixas temperaturas, devido ao aumento na formação de ácidos graxos saturados. Por isso, uma abordagem mais seletiva, que preserve o ácido oleico e diminua o conteúdo de ácidos linoleicos e linolênicos, tende a ser mais vantajosa, equilibrando a estabilidade oxidativa com a performance a baixas temperaturas.

Além disso, a transesterificação e a epoxidação têm mostrado grande potencial na modificação dos óleos vegetais. A transesterificação envolve a troca de ésteres em triglicerídeos, resultando em compostos mais estáveis, enquanto a epoxidação cria compostos epóxi a partir das ligações duplas, conferindo maior estabilidade térmica e resistência à oxidação. Essas técnicas, em combinação com a hidrogenação, podem resultar em óleos vegetais com desempenho muito superior ao longo de sua vida útil.

No entanto, os processos de modificação química, embora eficazes, ainda enfrentam desafios econômicos e técnicos. O custo das tecnologias de hidrogenação e o impacto ambiental de certos processos, como a formação de isômeros trans, ainda são questões a serem resolvidas. A utilização de catalisadores de alta eficiência e a busca por métodos menos agressivos ao meio ambiente continuam a ser temas centrais nas pesquisas atuais.

Além da modificação química, a adição de antioxidantes é outra estratégia eficaz para melhorar a estabilidade dos óleos vegetais. A introdução de compostos antioxidantes impede a formação de radicais livres, que são responsáveis pela oxidação precoce dos óleos. Esses antioxidantes podem ser naturais ou sintéticos, e sua adição tem mostrado resultados promissores na prolongação da vida útil dos lubrificantes.

É importante destacar que, embora essas modificações melhorem a estabilidade e a performance dos óleos vegetais, elas não são uma solução definitiva para todos os problemas. A evolução das técnicas de modificação e a combinação de diferentes abordagens continuarão a ser essenciais para maximizar o desempenho dos óleos vegetais enquanto se minimiza seu impacto ambiental. O uso de óleos vegetais como lubrificantes em larga escala ainda requer um equilíbrio delicado entre suas qualidades ecológicas e as exigências técnicas da indústria.