As redes neurais profundas (DNNs) têm se mostrado uma ferramenta poderosa para a estimativa da função de valor Q em algoritmos de Aprendizado por Reforço Profundo (DRL), especialmente em tarefas como a otimização das trajetórias de UAVs e o agendamento de usuários em sistemas de coleta de dados. A função de valor Q, que indica o retorno esperado ao executar uma ação em um determinado estado, é uma das peças-chave na aprendizagem de políticas ótimas em ambientes dinâmicos.

No contexto do algoritmo DDQN (Double Deep Q-Network), a função de valor Q é aproximada por uma rede neural, cujos parâmetros são ajustados para minimizar uma função de perda. O algoritmo utiliza uma rede Q online para estimar os valores de Q para cada estado e ação, enquanto uma rede Q alvo, que é atualizada em intervalos regulares, ajuda a estabilizar o aprendizado. No entanto, o DDQN, apesar de ser eficaz, apresenta limitações quando a conexão entre a ação e o estado é fraca, o que pode tornar as previsões menos confiáveis.

A arquitetura de rede dueling (dueling network) oferece uma solução interessante ao distinguir entre os valores de estado e ação. Isso permite que a rede faça uma avaliação independente de cada um, o que melhora a estabilidade do algoritmo e reduz a probabilidade de superestimar o valor de ações específicas. Nesse tipo de rede, a função de valor Q é expressa por meio de dois componentes principais: a função de valor do estado (V(s)) e a função de vantagem da ação (A(s, a)). Esse enfoque permite que o algoritmo tenha uma avaliação mais refinada do valor de um estado, sem a necessidade de avaliar todas as ações possíveis, proporcionando maior robustez ao sistema.

Além disso, a introdução de uma abordagem de múltiplos passos (multi-step bootstrapping) no processo de aprendizado oferece uma melhoria significativa no tempo de convergência. Ao considerar o retorno de múltiplos passos no futuro, o algoritmo acelera o aprendizado e melhora a eficiência da exploração e da exploração, uma vez que o valor de uma ação não é determinado apenas pela recompensa imediata, mas também pelo impacto das ações subsequentes. A escolha apropriada do parâmetro ℘ para o número de passos futuros a serem considerados pode acelerar o processo de convergência, tornando o aprendizado mais eficaz.

Para aplicar essas técnicas ao problema de otimização de trajetórias de UAVs e agendamento de usuários, o método MAFRL (Multi-Agent Federated Reinforcement Learning) foi desenvolvido. Este método propõe uma solução baseada em aprendizado por reforço federado, onde múltiplos UAVs operam como agentes independentes, cada um treinando sua própria rede neural para otimizar suas decisões de trajetória e agendamento de usuários. O uso de aprendizado federado permite que os UAVs compartilhem atualizações de modelo entre si, sem a necessidade de compartilhar dados sensíveis, preservando a privacidade e garantindo a eficiência mesmo em ambientes dinâmicos, como áreas de exclusão de voo (NFZs) e cenários com restrições de mobilidade.

No MAFRL, o processo é dividido em várias fases. Durante o treinamento local, cada UAV interage com seu ambiente e decide qual usuário agendar para coleta de dados. A escolha das ações é feita por meio de uma estratégia ε-greedy, onde a probabilidade de explorar novas ações diminui ao longo do tempo, permitindo que o UAV se concentre em explorar as ações mais promissoras à medida que o treinamento avança. Após coletar os dados, o UAV armazena suas transições de estado, ação e recompensa, usando essas informações para atualizar sua rede neural. As atualizações são feitas utilizando o método de descida de gradiente, e as redes online são copiadas para redes alvo periodicamente, garantindo a estabilidade do processo.

Após o treinamento local, os UAVs enviam seus parâmetros de modelo para um UAV servidor, que agrega as atualizações e distribui o modelo global de volta para os UAVs locais. Esse processo de agregação e disseminação de parâmetros permite que todos os UAVs aprendam de forma coordenada, mantendo suas operações independentes, mas otimizando coletivamente o tempo total de operação para as tarefas de coleta de dados e transmissão de modelos.

O espaço de estado de cada UAV é composto por suas coordenadas 3D, refletindo sua posição no espaço aéreo. Esse estado é constantemente atualizado, à medida que o UAV interage com o ambiente e toma decisões baseadas nas condições atuais e nas previsões feitas por sua rede neural.

É importante notar que, além dos aspectos técnicos abordados, o sucesso desses métodos depende de uma análise cuidadosa das dinâmicas de comunicação entre os UAVs e das interações entre múltiplos agentes em um ambiente com restrições. As técnicas de aprendizado por reforço, quando bem aplicadas, podem não apenas otimizar o desempenho de sistemas de UAVs, mas também abrir novas possibilidades para a implementação de soluções em tempo real para desafios complexos de coleta e transmissão de dados.

Como a Aproximação Côncava e a Otimização Iterativa Afetam o Desenho de Trajetórias para UAVs em Transferência de Energia Sem Fio

A otimização de trajetórias para UAVs (veículos aéreos não tripulados) no contexto de transferência de energia sem fio envolve um desafio significativo: garantir que as condições de voo e as restrições de energia sejam atendidas ao longo de várias iterações de um algoritmo de otimização. Ao abordar esse problema, um dos métodos mais promissores é o uso de aproximações côncavas para as funções de energia associadas aos diferentes estágios do voo do UAV, incluindo o voo pairado e o voo em movimento. O objetivo principal é garantir que as trajetórias projetadas para o UAV não apenas atendam às restrições de energia e tempo, mas também ofereçam uma solução robusta que se mantenha eficaz ao longo de múltiplas iterações de otimização.

Uma das questões centrais que surgem nesse tipo de otimização é o fato de que o tempo total de pairamento e voo do UAV permanece constante, independentemente de cada iteração de otimização. Isso significa que, mesmo que o algoritmo tente ajustar a trajetória do UAV para melhorar a eficiência da transferência de energia, o valor objetivo, representando o tempo total, permanece invariável a cada iteração. Tal característica pode levar a uma solução subótima, caso o ponto inicial da otimização não seja adequadamente escolhido.

Para resolver esse problema, o desenvolvimento de uma aproximação côncava para o problema de otimização é uma estratégia eficaz. A ideia principal é construir uma função côncava para cada iteração da otimização, de modo que a função de energia total, que consiste de duas partes (uma associada ao tempo de pairamento e outra ao tempo de voo), seja aproximada de forma que garanta a concavidade da solução em cada etapa da otimização. O objetivo de garantir a concavidade está em assegurar que, em cada ponto da iteração, a função de energia não aumente em direção a um valor subótimo, evitando que a solução se torne inviável.

Durante a iteração, uma distinção importante é feita entre os casos em que o tempo de pairamento é maior que zero e o caso em que ele é igual a zero. Quando o tempo de pairamento é positivo, a aproximação para a energia recebida pelo nó terrestre é construída a partir de uma função quadrática convexa que, quando aplicada, mantém a concavidade necessária para o progresso da iteração. A introdução de constantes positivas específicas para cada ponto de paragem ajuda a refinar a aproximação, proporcionando uma solução inferior que é válida e útil para o progresso da otimização.

Nos casos em que o tempo de pairamento é zero, a aproximação se torna linear, e a função continua a manter a concavidade necessária. Esse aspecto linear é especialmente útil, pois simplifica a análise do comportamento do UAV em situações onde o paragem não é necessária, mas ainda assim deve ser considerada na análise da trajetória.

No entanto, a transferência de energia em voo não é trivial. Quando o UAV está se movendo, a função de energia associada ao voo é mais complexa. Ela é representada por duas funções arcotangentes, cujas propriedades de concavidade e convexidade variam dependendo dos valores das variáveis envolvidas. Para aproximar essa função de maneira eficiente, as duas funções arcotangentes são reformuladas e aproximadas por funções quadráticas côncavas. Esse procedimento garante que, mesmo com a complexidade do voo em movimento, a função de energia ainda possa ser manipulada de forma a respeitar as condições de concavidade e otimização.

O uso de uma aproximação côncava para o problema de otimização resulta em uma forma eficiente de calcular o valor da energia em cada ponto da trajetória do UAV. A combinação das aproximações para as energias durante o pairamento e o voo cria uma função composta que é continuamente côncava, o que permite ao algoritmo de otimização convergir de forma mais eficiente para uma solução que atende às restrições de tempo e energia.

Além disso, a implementação de um algoritmo iterativo baseado nessas aproximações côncavas também garante uma solução robusta e eficaz. O algoritmo inicia com um ponto local viável, distribuindo uniformemente os pontos de pairamento ao longo do segmento de linha entre os pontos limites. A partir dessa configuração inicial, o algoritmo de otimização gera aproximações côncavas para cada iteração, ajustando progressivamente a trajetória do UAV até que as condições de energia e tempo sejam otimizadas.

É fundamental que o algoritmo tenha uma boa inicialização para garantir que as iterações subsequentes resultem em uma solução que não apenas satisfaça as restrições, mas também seja próxima do ótimo global. Para isso, o algoritmo utiliza a estratégia de aproximar a função de energia em cada iteração, garantindo que, mesmo em pontos locais, a solução continue a ser viável e se aproxime da solução ideal.

Em resumo, a combinação de aproximações côncavas e um algoritmo iterativo eficaz oferece uma solução poderosa para o problema de otimização de trajetórias para UAVs em cenários de transferência de energia sem fio. A construção cuidadosa das aproximações para as funções de energia em voo e pairamento permite que o algoritmo converja para uma solução robusta e eficiente, garantindo que o UAV possa realizar a transferência de energia de maneira otimizada, respeitando as restrições de tempo e de energia.

Como a Pré-processamento de Dados e a Implementação de Redes Neurais Convolucionais Estão Revolucionando os Sistemas de Detecção de Intrusões em Redes de Drones

No contexto atual da segurança em redes de drones (UAVs), um dos maiores desafios é garantir a integridade da comunicação e a proteção contra possíveis intrusões ou ataques cibernéticos. O processo de construção de um Sistema de Detecção de Intrusões (IDS) eficaz é multifacetado e envolve várias etapas críticas, como o pré-processamento de dados, a construção de modelos preditivos baseados em redes neurais profundas, e a implementação de mecanismos robustos de resposta a incidentes. Este capítulo explora os principais componentes do UAV-CIDS (Sistema de Detecção e Resposta a Intrusões para Redes de UAVs), uma abordagem inovadora que integra aprendizado profundo e monitoramento contínuo para proteger as redes de drones.

O pré-processamento de dados é uma das primeiras e mais fundamentais etapas na construção de um sistema de IDS eficaz. Durante essa fase, os dados brutos são preparados para análise, o que inclui a eliminação de valores nulos ou duplicados, a seleção de características relevantes e a normalização dos dados. Dois métodos principais são empregados para selecionar as características mais relevantes: a expertise no domínio e a análise da significância das características. A combinação desses métodos garante que as características selecionadas sejam tanto relevantes quanto eficazes, impactando diretamente a precisão e a capacidade preditiva do modelo.

A normalização é realizada por meio de técnicas como a min-max e a normalização logarítmica, que transformam os dados para uma faixa padrão, evitando que valores extremos distorçam os resultados. Após o pré-processamento, os dados são divididos em sub-datasets para treinamento e teste, garantindo que o modelo seja validado de maneira robusta e que os resultados não sejam enviesados. Como ilustra o exemplo prático, a remoção de registros duplicados e a redução do tamanho do dataset tornam a análise mais eficiente, sem comprometer a qualidade da detecção.

Uma vez que os dados foram preparados, a construção do modelo de detecção de intrusões entra em cena. O sistema proposto utiliza Redes Neurais Convolucionais Profundas (DCNN) para melhorar a precisão da detecção e reduzir os falsos positivos. A arquitetura do modelo é estruturada de maneira a processar os dados de forma sequencial, com uma camada inicial de pré-processamento seguida por múltiplas camadas convolucionais e uma camada de detecção final. Durante o processo de detecção, a comunicação de cada UAV é classificada como "normal" ou "anômala", dependendo das características extraídas e analisadas pelo modelo.

O funcionamento básico das Redes Neurais Convolucionais envolve a extração de características a partir de dados de tráfego, utilizando uma operação de convolução onde um filtro (ou kernel) é deslizante sobre os dados para identificar padrões importantes. A activação da função ReLU (Rectified Linear Unit) introduz a não-linearidade no modelo, permitindo que ele aprenda relações complexas nos dados. Após a extração das características, o modelo aplica uma operação de pooling, geralmente max pooling, para reduzir a dimensionalidade dos dados enquanto preserva as características mais significativas.

Depois de processadas, as características extraídas são passadas por camadas totalmente conectadas (fully connected layers), que mapeiam essas características para a classificação final. Para a conversão desses logits em probabilidades, é utilizada a função SoftMax, que fornece uma distribuição de probabilidade sobre as possíveis classes. O modelo é então treinado utilizando uma função de perda, como a entropia cruzada, que mede a discrepância entre as probabilidades previstas e as verdadeiras. Para otimizar a rede, o algoritmo de retropropagação e o gradiente descendente são usados para ajustar os pesos da rede iterativamente.

O modelo proposto foi implementado no MATLAB 2020b, e para garantir uma validação robusta, foi utilizado o método de validação cruzada de cinco dobras (five-fold cross-validation), onde o dataset é dividido em partes, e o modelo é treinado e testado várias vezes para avaliar seu desempenho. Cada uma das dobras é aleatoriamente embaralhada para garantir que o modelo seja testado em diferentes conjuntos de dados, aumentando assim a confiança nos resultados obtidos.

Além do modelo de detecção, o sistema também incorpora um subsistema de resposta a incidentes, que é crucial para lidar com ameaças identificadas durante o monitoramento contínuo. Cada nó de UAV está equipado com um IDS que classifica os eventos como benignos ou alertas. Os alertas significativos são registrados e enviados para um nó de consenso do UAV-CIDS, onde sua validade é verificada. Caso um evento seja validado como um ataque, o sistema inicia uma resposta de acordo com a gravidade do incidente, adotando ações corretivas, medidas adicionais ou respostas de emergência.

Este sistema colaborativo de resposta a incidentes é fundamental para manter a segurança em tempo real das redes de drones. O uso de um IDS distribuído, combinado com um controle centralizado para investigação e resposta, garante que as ameaças sejam tratadas de forma eficiente. Além disso, a hierarquia de severidade nos eventos permite que as respostas sejam proporcionais à ameaça, garantindo que recursos sejam alocados de maneira otimizada.

Para um melhor desempenho e confiança no sistema, é necessário ter uma compreensão aprofundada da importância da escolha de características no processo de pré-processamento. As características devem ser selecionadas com base na relevância para a tarefa de detecção e com o apoio do conhecimento do domínio, para garantir que os modelos aprendam padrões significativos. Além disso, é essencial que o sistema seja continuamente atualizado com novos dados, pois as ameaças cibernéticas evoluem constantemente, e um modelo treinado com dados antigos pode perder sua eficácia ao longo do tempo. Portanto, a manutenção do sistema e a adaptação às novas ameaças são vitais para a segurança em redes de UAVs.

Como a Gestão de Confiança pode Melhorar a Comunicação em VANET Assistidas por UAVs?

A gestão de confiança em redes de veículos ad hoc (VANET) assistidas por veículos aéreos não tripulados (UAVs) é um desafio crucial para garantir a segurança e a eficácia na troca de informações entre veículos e UAVs. Com a crescente dependência dessas tecnologias em ambientes dinâmicos e de alta velocidade, como sistemas de transporte inteligente (ITS) ou operações de veículos não tripulados, é essencial entender como diferentes modelos de confiança podem ser aplicados para resolver problemas como a detecção de veículos maliciosos, a propagação de confiança em redes esparsas e a proteção contra ataques.

Os modelos de confiança mais comuns em VANET assistidas por UAVs visam estabelecer uma rede robusta que possa resistir a falhas e ataques, principalmente em cenários em que a infraestrutura de comunicação é mínima ou inexistente. Um dos principais modelos de confiança propostos é o baseado em recomendações, que envolve o uso de informações de outros veículos e UAVs para calcular a confiança de um veículo ou nó da rede. Embora eficaz, esse modelo pode introduzir atrasos, uma vez que a coleta de informações de confiança por meio de recomendações pode não ser imediata. Além disso, o modelo é vulnerável a recomendações falsas, já que não possui um mecanismo direto para identificá-las.

Um exemplo interessante de aplicação de modelos de confiança é o protocolo de roteamento VANET assistido por UAVs (VRU). O protocolo VRU_vu, por exemplo, avalia a confiança de veículos em função da densidade de tráfego e conectividade dos veículos nas vias, utilizando UAVs para coletar essas informações e detectar veículos maliciosos. Além disso, ele funde recomendações com diferentes pesos, dependendo da confiança direta dos recomendadores. Já o protocolo VRU_u utiliza algoritmos de Otimização por Colônia de Formigas (ACO) para determinar a rota mais adequada entre os UAVs, garantindo a propagação de recomendações de confiança e a detecção de nós maliciosos. A implementação do protocolo VRU tem mostrado uma melhoria na taxa de entrega de mensagens e uma redução na latência de fim a fim, além de proporcionar maior estabilidade na rede ITS. No entanto, esse modelo também enfrenta desafios relacionados à vulnerabilidade de UAVs maliciosos, que podem comprometer a segurança geral da rede.

Outro modelo relevante é o Modelo de Confiança Centrado em Mensagens (MCT), que foca diretamente no conteúdo das mensagens recebidas pelos veículos e UAVs. O MCT utiliza as informações meta (como local, timestamps, tamanho, etc.) das mensagens para determinar sua confiabilidade. Modelos como o CaTch, baseado em plausibilidade, integram a incerteza nas informações das mensagens, permitindo que se detectem comportamentos maliciosos com mais precisão, distinguindo entre erros intencionais e não intencionais. Essa abordagem é particularmente eficaz em ambientes em que a precisão das informações é fundamental para o desempenho do sistema.

Ademais, o modelo MCT também pode ser baseado na consistência das mensagens, como exemplificado pelo modelo de Zaidi et al., que compara as informações de fluxo de tráfego relatadas por um único veículo com as observadas pelos veículos vizinhos, utilizando testes de hipótese para determinar a consistência. Esse tipo de modelo se destaca por reduzir o congestionamento de mensagens na rede e evitar tempestades de broadcast, embora dependa da precisão do modelo estatístico utilizado.

Por outro lado, o modelo híbrido de confiança (HT) surge como uma solução combinada que integra diferentes tecnologias, como blockchain, computação em neblina (Fog computing) e inteligência artificial, para aprimorar a gestão de confiança. O uso de blockchain, como exemplificado pelo TEBChain, permite garantir a integridade e a segurança no compartilhamento de dados, especialmente em cenários de desastres, onde a confiabilidade da rede é crucial.

Além disso, é importante entender que a propagação da confiança em redes VANET assistidas por UAVs exige um equilíbrio entre a precisão das informações de confiança e a rapidez na comunicação. Embora as abordagens baseadas em confiança por recomendações e plausibilidade possam ser eficazes em ambientes controlados, sua implementação em redes altamente dinâmicas e de grande escala pode ser desafiadora devido a problemas como a atualização constante das informações e a detecção de alterações rápidas no comportamento dos veículos ou UAVs.

A implementação de modelos de confiança eficazes não é apenas uma questão de aumentar a segurança das comunicações. Ela também está intimamente relacionada à melhoria do desempenho geral das redes de VANET assistidas por UAVs, com impactos diretos na redução de latências, no aumento da cobertura de rede e na melhoria da detecção de falhas e ataques. Em redes complexas e em constante mudança, como aquelas envolvidas em sistemas de transporte inteligente, a confiança pode ser o fator decisivo para garantir a eficiência e a segurança dos processos operacionais.