Em Swift, as closures são blocos de código autocontidos que podem ser passados e utilizados em seu programa. Elas são poderosas e flexíveis, e podem ser definidas de várias formas. Vamos explorar como as closures podem ser criadas, passadas para funções e utilizadas de maneira eficaz para melhorar a legibilidade e a funcionalidade do seu código.
Primeiramente, uma função simples em Swift pode receber closures como parâmetros. Considere a seguinte definição de função:
Essa função recebe um parâmetro num do tipo Int e uma closure handler, que não aceita parâmetros nem retorna valores. Dentro da função, utilizamos um loop for que chama a closure o número de vezes determinado por num. Agora, podemos passar uma closure para a função testFunction() como argumento. Aqui está um exemplo simples de como isso pode ser feito:
Esse código é claro e fácil de entender, mas se quisermos torná-lo mais conciso, podemos definir a closure diretamente dentro da chamada da função, como mostrado abaixo:
Ao criar uma closure dessa forma, ela é encapsulada entre chaves {}. Quando o código é executado, a mensagem "Hello from shorthand closure" será impressa cinco vezes. Uma forma ainda mais compacta de escrever isso é usando o recurso de trailing closure em Swift, que permite omitir o rótulo do parâmetro quando a closure é o último argumento da função:
Esse formato torna o código mais legível e conciso, especialmente quando a closure ocupa uma linha ou poucas linhas.
Vamos considerar uma versão mais complexa, onde a closure aceita parâmetros. Para isso, criamos uma nova função chamada testFunction2:
Essa função agora recebe uma closure que aceita uma string como parâmetro. Podemos passá-la de forma mais concisa usando a seguinte sintaxe:
Essa abordagem é eficiente, mas ainda podemos simplificá-la utilizando uma notação ainda mais compacta, como mostrado abaixo:
Aqui, \($0) é um atalho para o primeiro parâmetro passado para a closure. O uso do $0 permite evitar a declaração explícita de parâmetros, tornando o código ainda mais enxuto.
Outro exemplo importante é quando as closures não recebem parâmetros, mas retornam um valor. Se a closure contiver apenas uma linha de código, o Swift pode inferir o valor retornado automaticamente, sem a necessidade de usar a palavra-chave return:
Neste caso, a closure soma os dois valores passados e retorna o resultado. O Swift reconhece que, por ser uma expressão de uma única linha, o valor de retorno será automaticamente o resultado dessa expressão.
Porém, ao trabalhar com closures, é crucial saber quando usar a sintaxe de Void ou () para funções que não retornam valores. Ambos os casos são válidos, mas, por uma questão de legibilidade e boas práticas, muitos preferem usar Void, pois torna o código mais fácil de entender.
Quando falamos sobre o uso de closures com coleções, uma das formas mais comuns de aplicar closures é com os algoritmos integrados de arrays em Swift. A função map é um exemplo clássico, que aplica uma closure a cada item de um array. Veja um exemplo simples:
Aqui, a closure é aplicada a cada item do array guests, imprimindo uma saudação para cada nome. Usando a sintaxe abreviada, esse exemplo pode ser escrito de forma ainda mais compacta:
Se, em vez de apenas imprimir as saudações, quisermos criar um novo array contendo as saudações, podemos modificar a closure para retornar um valor do tipo String:
Agora, o array messages conterá saudações personalizadas para cada nome, enquanto o array guests permanece inalterado. Esse uso das closures permite que o código seja não apenas mais conciso, mas também mais poderoso e funcional.
Além disso, closures permitem a definição de funções curtas e reutilizáveis de maneira eficiente, podendo ser utilizadas com arrays, dicionários ou qualquer outra coleção, tornando a manipulação de dados ainda mais dinâmica e poderosa. Em projetos maiores, saber quando e como usar closures corretamente pode fazer uma enorme diferença na performance e legibilidade do código, além de promover um código mais modular e fácil de manter.
Como Utilizar Closures para Criar Funcionalidades Flexíveis em Swift
Closures são blocos de código autocontidos que podem ser passados e usados em diferentes partes de um programa. Eles são poderosos, pois permitem criar funções que podem ser reutilizadas, configuradas para diferentes comportamentos, e ainda capturar valores do contexto onde são definidas. Esse conceito é especialmente útil para tornar o código mais modular e adaptável a diferentes situações. Quando lidamos com múltiplas closures, podemos otimizar o código ao usá-las de maneira mais eficiente e flexível. A seguir, veremos como isso pode ser feito, e algumas situações em que essa abordagem pode ser aplicada.
Por exemplo, consideremos que temos duas closures, cada uma com um comportamento diferente. Uma delas imprime uma saudação para cada elemento de um array, enquanto a outra imprime uma despedida. As closures podem ser definidas da seguinte forma:
Agora, podemos usar essas closures com o método map, que aplica uma função a cada elemento de um array. Suponha que temos um array de convidados e queremos aplicar essas closures aos seus nomes:
Aqui, o método map percorre cada elemento do array guests e executa a closure correspondente. O resultado será a impressão de uma saudação e uma despedida para cada convidado. Importante observar que, caso tenhamos outro array, como guests2, podemos aplicar as mesmas closures a ele sem qualquer problema.
Além de operações simples como imprimir mensagens, as closures também podem ser utilizadas para filtrar dados dentro de um array. Suponhamos que queremos verificar se os nomes dos convidados começam com a letra "K", e imprimir uma mensagem diferente dependendo disso:
Esse exemplo demonstra como podemos usar uma closure para realizar uma análise condicional de cada elemento do array. O comportamento dentro da closure é totalmente personalizável, o que nos dá flexibilidade na forma como lidamos com os dados.
Outro aspecto poderoso das closures é sua capacidade de capturar e armazenar referências a variáveis e constantes do contexto onde são definidas. Vamos analisar um exemplo em que usamos uma closure para fazer uma análise das temperaturas de uma semana:
Neste código, a constante threshold é definida fora da closure, mas ainda assim ela é capturada e usada dentro da closure para contar quantos dias tiveram temperaturas acima desse limite. Essa característica de captura de valores é o que torna as closures extremamente flexíveis e poderosas.
Vale notar que, enquanto as closures podem capturar variáveis do contexto onde são definidas, elas não têm permissão para modificar diretamente variáveis dentro de funções. Para contornar isso, podemos mover variáveis para fora da closure, permitindo que elas sejam alteradas de forma mais controlada.
O resultado aqui será o mesmo, mas agora a variável aboveThresholdCount é manipulada fora da closure, permitindo maior controle sobre o estado da função.
Uma das características mais úteis das closures em Swift é o uso de "trailing closures", que permite passar closures de forma mais legível e concisa, especialmente quando estamos lidando com funções que aceitam múltiplos parâmetros de closures. Por exemplo, podemos definir uma função performTask, que recebe duas closures, uma para sucesso e outra para falha:
Usamos essa função para imprimir uma mensagem de sucesso ou falha, dependendo do resultado da tarefa. Com a sintaxe de trailing closures, a função pode ser chamada da seguinte forma:
Isso proporciona uma maneira mais natural de passar múltiplas closures e tornar o código mais expressivo.
Em cenários mais avançados, as closures podem ser usadas para criar sistemas de registro (logging), especialmente quando precisamos lidar com diferentes níveis de mensagens, como informações, alertas e erros. Veja como podemos construir um sistema simples de logging usando closures:
Neste código, o Logger permite que diferentes handlers (tratadores) sejam registrados para diferentes níveis de log. A closure registrada é executada sempre que um log do tipo correspondente é gerado, tornando o sistema de logging altamente configurável e expansível.
Esses exemplos mostram como as closures em Swift podem ser utilizadas para criar soluções flexíveis e eficientes, com um alto grau de reutilização de código. Seja para tarefas simples ou para soluções mais complexas, como o sistema de logging mostrado, as closures oferecem uma abordagem poderosa e concisa para lidar com comportamento dinâmico e modular.
Como Superar as Limitações do Design Orientado a Objetos com Protocolos em Swift
Analisando o código apresentado, fica claro que a matriz vehicleMovementTypes contém erroneamente o tipo sea em vez do tipo land. Erros como este são fáceis de cometer e podem ser fonte de complicações em sistemas maiores. No design orientado a objetos, uma das limitações mais evidentes é a impossibilidade de criar constantes na superclasse que possam ser definidas pelas subclasses. Em nossa abordagem, gostaríamos de inicializar várias propriedades nas subclasses e, em seguida, nunca mais alterá-las. Idealmente, essas propriedades seriam constantes. Contudo, uma constante definida em uma superclasse não pode ser ajustada em uma subclasse, o que representa uma limitação significativa para a flexibilidade do código.
Outro desafio enfrentado no design orientado a objetos é a dificuldade de restringir o acesso a uma propriedade ou método apenas para as subclasses. Para contornar isso, utilizamos o controle de acesso fileprivate, de modo que somente o código dentro do mesmo arquivo de origem possa acessar as propriedades. No entanto, essa solução não é ideal, pois nem sempre queremos manter todas as subclasses no mesmo arquivo da superclasse. Caso decidamos separá-las em arquivos distintos, seríamos forçados a definir os controles de acesso como internal, o que não impede outros tipos dentro do projeto de modificar essas propriedades.
O Design Orientado a Objetos (OOP) é uma filosofia de design que se distingue da programação procedural tradicional. Enquanto a programação procedural se baseia em um conjunto de instruções ou procedimentos, o OOP foca nos objetos, que encapsulam tanto os dados (atributos) quanto o comportamento (métodos). Esses objetos podem representar entidades do mundo real ou virtuais, permitindo uma abordagem mais intuitiva e modular para o design de software. No OOP, os objetos são criados a partir de classes, que servem como modelos que definem suas propriedades e ações. As classes podem formar relações hierárquicas por meio da herança, onde as subclasses herdam as características das superclasses, promovendo a reutilização do código e organizando funcionalidades relacionadas.
No entanto, um problema significativo do OOP em Swift é que uma classe só pode ter uma superclasse. Isso pode resultar em superclasses sobrecarregadas, contendo funcionalidades que nem todas as subclasses necessitam. Em nosso exemplo, criamos tipos de veículos para um jogo utilizando os princípios de OOP, com uma superclasse Vehicle contendo propriedades e métodos comuns, e subclasses como Tank, Amphibious e Transformer herdando dessas propriedades. Embora o OOP tenha suas vantagens, como a organização clara e a reutilização do código, também apresenta desafios notáveis, como o problema da herança única, o que pode levar à criação de superclasses complexas e difíceis de manter.
Além disso, a introdução do conceito de Programação Orientada a Protocolos (POP) com o Swift 2.0 oferece uma alternativa mais flexível ao OOP. A Programação Orientada a Protocolos (POP) é um paradigma de design de software que foca no uso de protocolos para definir métodos, propriedades e outros requisitos para tipos. Ao contrário do OOP, que depende da herança de classes, o POP incentiva o uso de protocolos para criar componentes reutilizáveis e modulares. A principal vantagem do POP é sua capacidade de reduzir o acoplamento rígido que é comum em hierarquias de classes. Definindo protocolos, os desenvolvedores podem especificar um conjunto de requisitos que os tipos devem atender, sem ditar como esses requisitos devem ser implementados.
No caso do Swift, a biblioteca padrão foi projetada utilizando o POP, demonstrando a eficácia dessa filosofia. Muitos tipos centrais dentro do Swift, como coleções e tipos numéricos, conformam-se a protocolos que definem seus comportamentos essenciais. Esse design proporciona flexibilidade e interoperabilidade dentro da linguagem. Ao adotar o POP, o código torna-se mais flexível e adaptável, permitindo que diferentes tipos compartilhem comportamentos sem a necessidade de herança.
No exemplo anterior, com o design de veículos para um jogo, podemos refazer o modelo utilizando uma abordagem orientada a protocolos, substituindo as limitações da herança única do OOP por um modelo onde os tipos podem adotar comportamentos compartilhados sem a rigidez das hierarquias de classes. A chave para o sucesso do POP está em perceber que, ao invés de construir estruturas baseadas no que algo "é", como no caso do OOP, podemos focar no que algo "faz". A flexibilidade do POP permite que adicionemos comportamentos padrão a tipos que implementam protocolos, evitando a duplicação de código e tornando o sistema mais modular.
Portanto, ao migrarmos de um design OOP para um POP, é possível resolver muitos dos problemas que surgem em projetos grandes, como a dificuldade de reutilização de código e a complexidade das heranças. Além disso, o POP proporciona um maior grau de controle sobre como os comportamentos são definidos e implementados, sem forçar os desenvolvedores a seguir a estrutura rígida das superclasses e subclasses. Em vez de depender da herança, podemos definir um comportamento uma vez, e reutilizá-lo de forma eficiente em diferentes partes do sistema, mantendo o código limpo e organizado.
Para além disso, é importante entender que a transição de OOP para POP não é uma simples troca de paradigmas, mas uma mudança de mentalidade. No OOP, a hierarquia de classes e a herança dominam a estrutura do código, enquanto no POP, o foco se desloca para os protocolos e a conformidade dos tipos com eles. Isso permite um design mais flexível, onde o comportamento é compartilhado por tipos diferentes sem que estes precisem estar rigidamente ligados por uma relação de herança. Essa flexibilidade torna o código mais fácil de manter, testar e expandir.
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