Em sistemas dinâmicos e de controle, a interação entre o estado e a saída do sistema é um conceito crucial para entender seu comportamento e observabilidade. A análise dessa interação, em particular, permite avaliar como um sistema responde a entradas variáveis e, mais importante, como pode ser controlado de forma a produzir saídas desejadas. Um dos aspectos fundamentais dessa análise é a compreensão da involutividade de distribuições associadas a campos de vetores exatos e seus efeitos nas condições de observabilidade local.

No contexto de sistemas de controle, considera-se que a distribuição Q=(t1,t2,...,tm)Q = (t_1, t_2, ..., t_m) seja gerada por campos de covetores exatos, sendo que a condição de não singularidade de Qn1Q^{n-1} é um pré-requisito essencial para a análise da involutividade. Em um entorno de cada ponto xx em uma subvariedade aberta e densa (,7)(\ast, 7), a distribuição (t1,...,tr\Q)(t_1, ..., t_r \backslash Q) é gerada por campos de covetores exatos. Com base no lema anterior, isso implica que o colchete de Lie de dois campos vetoriais ξ1\xi_1 e ξ2\xi_2 pertencentes a essa distribuição é tal que [ξ1,ξ2](x)(t1,...,tr\Q)[\xi_1, \xi_2](x) \in (t_1, ..., t_r \backslash Q), para todo ponto x(,7)x \in (\ast, 7). Essa propriedade é suficiente para afirmar que a distribuição (t1,...,tr\Q)(t_1, ..., t_r \backslash Q) é involutiva, ou seja, que o fechamento da distribuição sob a operação de colchete de Lie é fechado sobre si mesmo.

A involutividade é uma condição importante porque garante que a estrutura do sistema pode ser manipulada de forma controlável e previsível, o que tem implicações diretas nas propriedades de observabilidade local de um sistema de controle. Em termos práticos, isso significa que o sistema pode ser monitorado de forma eficiente para que sua evolução possa ser determinada a partir de medições da saída, independentemente da complexidade das trajetórias do estado.

Em relação à observabilidade local, é importante notar que a definição de observabilidade envolve a capacidade de distinguir estados diferentes do sistema com base nas saídas geradas por entradas controladas. Um aspecto central dessa análise é o conceito de "fatias" de estados, ou seja, subconjuntos do espaço de estados nos quais os estados não podem ser distinguidos uns dos outros com base nas saídas. Caso dois estados xax_a e xbx_b produzam saídas idênticas para qualquer sequência de entradas constantes, então esses estados pertencem à mesma fatia do espaço de estados U0U^0. Este conceito é central para garantir que o sistema possa ser observado localmente de maneira eficaz, o que é fundamental para o controle e diagnóstico.

A partir da definição de observabilidade local, pode-se derivar que, dada uma função de entrada descontínua ou uma entrada de controle em segmentos pequenos de tempo, se a dinâmica do sistema em resposta a essas entradas for idêntica para diferentes estados, isso implica que esses estados pertencem à mesma fatia do espaço de estados. No entanto, se, para algum estado x0x^0, as interações possíveis com entradas constantes gerarem trajetórias de estados distintas, então a observabilidade local é garantida, permitindo distinguir essas trajetórias.

Além disso, no contexto de sistemas com entradas descontínuas e respostas variáveis, é essencial que o mapeamento de estados x0x(x0,T,u)x^0 \to x(x^0, T, u) seja um difeomorfismo local. Isso significa que para um pequeno intervalo de tempo TT, o comportamento do sistema em resposta a entradas de controle deve ser suave o suficiente para garantir que estados próximos sejam distinguidos de maneira contínua e localmente invertível. Este é um requisito crucial para que as análises de observabilidade sejam válidas, pois garante que pequenas variações nas entradas resultem em mudanças percebíveis nas saídas do sistema.

Outro ponto que não deve ser negligenciado ao estudar a observabilidade local é a dependência linear entre as funções de saída e seus respectivos covetores. A linearidade dessas relações é necessária para garantir que as distribuições sejam bem comportadas e para que a condição de observabilidade local seja validada. Caso contrário, a capacidade de distinguir entre estados em regiões específicas do espaço de estados pode ser comprometida, afetando a eficácia da monitorização e controle do sistema.

Portanto, é crucial que os conceitos de involutividade das distribuições e as propriedades de observabilidade local sejam compreendidos de forma profunda. Eles não apenas formam a base para o controle eficiente de sistemas dinâmicos, mas também garantem que o comportamento do sistema possa ser previsto e monitorado adequadamente, mesmo em contextos de entradas complexas ou descontínuas.

Teoria da Realização de Mapas de Entrada-Saída em Sistemas Dinâmicos Não Lineares

A expansão de Fliess de y(t)y(t) coincide com os valores de x0x^0 das funções que geram o espaço de observação OO. Os diferenciais dessas funções formam, por definição, a codistribuição span{dA:AO}\text{span}\{dA : A \in O\}. Se restringirmos nossa análise à j-ésima saída, podemos definir, em particular, um espaço de observação OjO_j como o espaço de todas as combinações lineares de funções da forma hjh_j e LgiQLgkhjL_{g_iQ} \cdots L_{g_k} h_j, com 0<ik<m0 < i_k < m e 0<k<0 < k < \infty. O conjunto de diferenciais dhj,dLgiQLgkhjdh_j, dL_{g_iQ} \cdots L_{g_k} h_j, com ik,,i0Ii_k, \dots, i_0 \in I e jj fixo, gera a codistribuição 2Oj=span{dA:AOj}2O_j = \text{span}\{dA : A \in O_j\}.

Agora, observemos que a condição (3.19) pode ser reescrita como {dhjygi}(x)=0\{ dh_j y g_i \}(x) = 0 e (dLgiQLgkhj,gi)(x)=0(dL_{g_iQ} \cdots L_{g_k} h_j, g_i)(x) = 0 para todo k>0k > 0 e para todos i0,,i0Ii_0, \dots, i_0 \in I. Com base na discussão anterior, podemos concluir que a condição enunciada no Lema 3.3.1 é equivalente à condição 9iC9_i \in \mathcal{C}, conforme a equação (3.21). Outras formulações são possíveis, pois, como demonstrado na seção 2.3, a distribuição é invariável sob os campos vetoriais PmP_m. Pelo mesmo raciocínio, a distribuição também é invariável sob /,pi,,pm/, p_i, \dots, p_m.

Agora, seja (/,pi,,pmspan{pi})(/, p_i, \dots, p_m | \text{span}\{p_i\}) o menor subespaço distribuído invariável sob /,pi,,pm/, p_i, \dots, p_m que contém span{pi}\text{span}\{p_i\}. Se a condição (3.21) for verdadeira, então, já que fifefife é invariável sob /,pi,,pm/, p_i, \dots, p_m, deve-se ter que, para qualquer escolha de campos vetoriais n,,nrn, \dots, n_r no conjunto {f,g1,gi1,,gm}\{ f, g_1, g_{i-1}, \dots, g_m \}, as condições de invariância se mantêm.

De maneira consistente, ao invés de considerar OjO_j, deve-se levar em consideração o subespaço de todas as combinações lineares R\mathbb{R}-lineares de hjh_j e LrLrhjL_r \cdots L_r h_j, com campos vetoriais t1,,tmt_1, \dots, t_m do conjunto {f,g1,,gm}\{ f, g_1, \dots, g_m \}.

Se supormos que (f,g1,,gnspan{pi})(f, g_1, \dots, g_n | \text{span}\{p_i\}) seja não singular, então essas distribuições também são involutivas (ver Lemmas 1.8.5, 1.9.5 e Remark 2.3.3). Se a condição (iii) do Teorema 3.3.2 for satisfeita, então, em torno de cada ponto xUx \in U, é possível encontrar um vizinho coordenado no qual o sistema não linear seja representado por equações da forma mi1=f1(x1,x2)+k=1nf2(x2)m_{i1} = f_1(x_1, x_2) + \sum_{k=1}^{n} \, f_2(x_2) de onde se observa que a entrada UiU_i não influencia a saída yjy_j.

Ao se considerar o sistema em questão como um sistema linear da forma mx=Ax+ybjUjm x = Ax + y_{bj} U_j, com 1jp1 \leq j \leq p, a condição (3.19) torna-se CjAkbi=0C_j A_k b_i = 0 para todo k>0k > 0. As condições (i), (ii), (iii) do Teorema 3.3.2 tornam-se, respectivamente, n1biQker(CjAk)n-1 \, b_i \in Q \ker(C_j^* A_k) e n1yjIm(Akbi)ker(Cj)n-1 \, y_j \in \text{Im}(A_k b_i) \cap \ker(C_j). Tais condições, que se implicam mutuamente, indicam a existência de um subespaço VV invariável sob AA tal que biVker(Cj)b_i \in V \subset \ker(C_j).

O problema de "realizar" um dado comportamento de entrada-saída é geralmente conhecido como o problema de encontrar um sistema dinâmico com entradas e saídas capaz de reproduzir, quando inicializado em um estado apropriado, o comportamento de entrada-saída prescrito. Esse sistema dinâmico diz-se "realizar", a partir do estado inicial, o mapa de entrada-saída prescrito. Usualmente, a busca por sistemas dinâmicos que realizem o mapa de entrada-saída é restrita a classes especiais dentro do universo de todos os sistemas dinâmicos, dependendo da estrutura e/ou das propriedades do mapa dado.

Por exemplo, quando o mapa pode ser representado como uma integral de convolução da forma:

y(t)=0w(tτ)u(τ)dτy(t) = \int_0^{\infty} w(t - \tau) u(\tau) d\tau

onde ww é uma função prescrita de tt definida para t>0t > 0, costuma-se buscar um sistema dinâmico linear x˙=Ax+Bu\dot{x} = Ax + Bu e y=Cxy = Cx capaz de reproduzir, quando inicializado em x0=0x^0 = 0, o comportamento dado. Para que isso seja verdade, as matrizes AA, BB, CC devem ser tais que Cexp(At)B=w(t)C \exp(A t) B = w(t).

A teoria de realização de sistemas dinâmicos tem como objetivo estudar os fundamentos necessários para encontrar esses sistemas. Em termos formais, o problema é descrito da seguinte maneira: dado uma série formal de potências em m+1m + 1 indeterminadas não comutativas, com coeficientes em R\mathbb{R}, encontrar um número inteiro nn, um elemento x0Rnx^0 \in \mathbb{R}^n, m+1m + 1 campos vetoriais analíticos g0,,gmg_0, \dots, g_m e uma função hh analítica de valor vetorial pp definida em uma vizinhança UU de x0x^0 tal que:

h(x0)=c(0)eLgiLgkh(x0)=c(ik,,i0)h(x^0) = c(0) \quad \text{e} \quad L_{g_i} \cdots L_{g_k} h(x^0) = c(i_k, \dots, i_0)

Se essas condições forem satisfeitas, está claro que o sistema dinâmico x˙=Po(x)+i=1m(x)ui\dot{x} = P_o(x) + \sum_{i=1}^m (x) u_i e y=h(x)y = h(x), quando inicializado em x0Rnx^0 \in \mathbb{R}^n, produzirá um comportamento de entrada-saída da forma desejada. Assim, o conjunto {g0,,gm,h,x0}\{ g_0, \dots, g_m, h, x^0 \} será denominado uma realização da série formal de potências cc.

Como Analisar a Dinâmica Zero em Sistemas Não Lineares

A análise de sistemas dinâmicos, especialmente os não lineares, exige uma compreensão profunda das suas propriedades intrínsecas, que muitas vezes são refletidas em conceitos análogos aos sistemas lineares, mas com características próprias. Entre esses conceitos, um dos mais importantes é o conceito de dinâmica zero, que desempenha um papel fundamental, especialmente em sistemas com grau relativo r inferior ao número total de estados n.

Considerando um sistema não linear, podemos afirmar que ele se decompõe em um subsistema linear de dimensão r, que controla o comportamento de entrada-saída, e um subsistema não linear de dimensão n-r, cujo comportamento, embora não afete diretamente a saída, é crucial para a descrição completa do sistema. Este tipo de estrutura de decomposição é visualizado na Figura 4.4, onde a interação entre esses dois subsistemas é evidente, e a parte linear garante o comportamento desejado de entrada e saída.

A análise dessa decomposição pode ser ampliada por meio de um sistema de retroalimentação, conhecido como retroalimentação linearizadora. A retroalimentação é configurada em termos de funções f(x), g(x) e h(x) que caracterizam a descrição original do sistema. Essa retroalimentação transforma um sistema não linear em um sistema com um comportamento de entrada-saída equivalente ao de um sistema linear, cuja função de transferência é igual a 1. Essa propriedade é estabelecida formalmente na Proposição 4.2.4, a qual descreve a relação entre a retroalimentação e a linearização do comportamento de entrada-saída, um resultado fundamental para a análise de sistemas não lineares.

Quando nos deparamos com a questão das dinâmicas zero, a ideia central é entender a forma como o comportamento de um sistema não linear se assemelha ao comportamento de sistemas lineares que não possuem zeros em sua função de transferência. Se o grau relativo r de um sistema não linear é estritamente menor que n, podemos afirmar que, ao transformar o sistema para sua forma normal, a função de transferência será análoga à de um sistema linear sem zeros. Este conceito é essencial, pois revela a estrutura interna de um sistema não linear que, à primeira vista, pode parecer completamente distinto dos sistemas lineares tradicionais.

Ao reescrever as equações do sistema em uma forma mais compacta, utilizando uma notação vetorial adequada, é possível representar de maneira clara a estrutura do sistema. Ao fazer isso, o sistema de entradas e saídas pode ser descrito em termos de um conjunto reduzido de variáveis que capturam a dinâmica essencial do sistema, com r componentes de estado e n-r componentes que podem ser tratadas separadamente. Esse tipo de transformação facilita a análise e a compreensão das dinâmicas zero, especialmente quando se considera que, em muitos casos, as dinâmicas zero não afetam diretamente a saída, mas são fundamentais para entender o comportamento do sistema em sua totalidade.

Um aspecto importante que se destaca nessa análise é o problema de zerar a saída. O objetivo desse problema é determinar, dado um ponto de equilíbrio x°, a existência de um par de valores (x°, u°) tal que a saída y(t) seja zero em uma vizinhança de t=0, ou seja, o sistema se comporta de maneira que sua saída permaneça zero durante esse intervalo de tempo. Para resolver esse problema, é necessário compreender que, quando a saída y(t) é zero, o estado do sistema é forçado a evoluir de forma que todas as variáveis associadas à dinâmica zero também se tornem zero. Isso implica que, no caso de zero de saída, a dinâmica do sistema deve ser cuidadosamente controlada de modo a satisfazer essa condição.

O comportamento da variável rj(t) é determinado por uma equação diferencial, e o controle da entrada u(t) é ajustado de acordo com as condições da variável rj(t). A equação para o controle de entrada é dada por:

u(t)=(W,g(T](t)))u(t) = - \left(W, \, g(T](t)) \right)

Isso assegura que, para qualquer escolha inicial de rj(0), o sistema evoluirá de maneira a manter a saída igual a zero durante o intervalo desejado.

Portanto, a análise da dinâmica zero revela uma rica estrutura de controle e comportamento do sistema. Ela não apenas oferece uma abordagem útil para o entendimento das dinâmicas internas de sistemas não lineares, mas também sugere técnicas de controle que podem ser aplicadas para atingir condições desejadas, como a nulidade da saída, em sistemas de alta complexidade.

Além disso, é importante destacar que, embora a dinâmica zero não afete diretamente a saída do sistema, ela pode influenciar significativamente o comportamento global do sistema, especialmente em situações de controle onde se busca um comportamento específico de entrada-saída. A compreensão dessa dinâmica é essencial para o desenvolvimento de estratégias de controle robustas e para a modelagem precisa de sistemas não lineares, que muitas vezes exibem comportamento altamente sensível a mudanças nas condições iniciais e nas variáveis de controle.

Como Alcançar o Grau Relativo por Meio da Extensão Dinâmica

A adição de variáveis de estado auxiliares em sistemas multivariáveis é uma técnica amplamente utilizada para facilitar a obtenção de um grau relativo. Mais especificamente, a adição de integrações em certos canais de entrada pode proporcionar a modificação necessária para atingir o grau relativo desejado. No entanto, o simples acréscimo de variáveis de estado não é uma solução direta. Para que essa modificação seja eficaz, é necessário seguir um procedimento recursivo que identifique quais canais precisam ser modificados e quantos integradores são necessários. Além disso, essa técnica envolve uma modificação do sistema original, com um tipo de retroalimentação que leva à criação de uma estrutura de controle dinâmica. Essa retroalimentação, implementada em forma da equação (5.31), será essencial para garantir que o sistema estendido alcance o grau relativo adequado.

Vamos considerar um sistema multivariável com o mesmo número mm de entradas e saídas, e analisar o comportamento da matriz associada ao sistema no contexto da extensão dinâmica. Para este fim, definimos a matriz A(x)A(x) como sendo a matriz associada ao sistema original. A ideia é que, se o posto da matriz A(x)A(x) for constante em uma vizinhança de xx^\circ e igual a mm, então o sistema já tem um grau relativo adequado. Caso contrário, o procedimento de extensão dinâmica entra em cena.

O primeiro passo é identificar quais funções auxiliares ci(x)c_i(x), 1im1 \leq i \leq m, precisam ser introduzidas, bem como os valores dos índices necessários para ajustar as integrações nos canais de entrada. Esses ajustes são feitos de maneira que o sistema original seja "regularizado", ou seja, a sua dinâmica é alterada de modo a obter o grau relativo desejado. A retroalimentação é dada por leis dinâmicas, como mostrado na equação (5.32), com a introdução de funções arbitrárias p(x)p(x) e q(x)q(x), que atendem a condições específicas como p(x)=0p(x^\circ) = 0 e q(x)=1q(x^\circ) = 1.

Uma vez feita essa modificação, o sistema se transforma em uma versão estendida do sistema original. Essa versão estendida é composta por um sistema fechado com retroalimentação, cujos parâmetros são ajustados iterativamente até que o grau relativo desejado seja atingido. A composição dessas modificações pode ser repetida em várias iterações, ajustando sempre as funções de retroalimentação, de modo que a matriz A(x)A(x) do sistema estendido tenha posto igual a mm, e portanto o sistema tenha o grau relativo apropriado.

Um dos principais resultados dessa abordagem é que o feedback dinâmico aplicado ao sistema tem a propriedade de "regularizar" a dinâmica do sistema. Isso significa que, após a modificação, o sistema composto terá um grau relativo em todas as suas componentes, de acordo com o número de integrações necessárias e os ajustes feitos. A retroalimentação de forma dinâmica garante que o sistema não apenas alcance o grau relativo desejado, mas também que a estabilidade do sistema estendido seja preservada.

Além disso, um aspecto importante a ser observado é que o ponto de equilíbrio (x,ξ)=(x,0)(x, \xi) = (x^\circ, 0) é mantido após a modificação do sistema. Isso é essencial para garantir que, ao longo das iterações, o sistema continue a operar de forma estável em torno de seus pontos de equilíbrio, mesmo após a introdução de variáveis auxiliares e modificações na dinâmica. Essa estabilidade é fundamental para a aplicação prática dessa técnica em sistemas complexos.

O algoritmo de extensão dinâmica é uma poderosa ferramenta para sistemas que não possuem inicialmente o grau relativo desejado, permitindo uma série de iterações de modificações até que o grau relativo seja alcançado. Contudo, é importante destacar que a convergência desse processo não é automática e requer uma análise cuidadosa das funções de retroalimentação e dos parâmetros do sistema a cada etapa. Em alguns casos, pode ser necessário realizar ajustes finos nos termos das retroalimentações para garantir que o sistema estendido tenha a estrutura de controle adequada.

Com isso, o procedimento não apenas adiciona integrações, mas também incorpora uma modificação da estrutura do sistema original. A retroalimentação dinâmica é essencial para garantir que, após a modificação, o sistema alcance o grau relativo desejado, sem comprometer sua estabilidade ou sua resposta dinâmica.