A erva que temos em mãos não provém das encostas do litoral mediterrâneo, mas das montanhas e dos planaltos acima, sendo sua origem uma corruptela tardia do latim e do nome botânico Levisticum, derivado da Ligúria. Surgindo na primavera de uma raiz muito vital e resistente, ela rapidamente forma uma touceira de caules arredondados e folhas de um verde escuro brilhante, com um toque de aparência e sabor de um aipo suave e belo. Com o crescimento inicial das folhas, a planta rapidamente se desenvolve, suas colunas ocos subindo a alturas de cinco a seis pés, levando com elas as folhas e coroando-se com grandes umbélulas de flores amarelo-pólen. Antigamente utilizada na culinária e na medicina doméstica, seus frutos umbelados estão agora em grande parte negligenciados, mas os brotos jovens, fervidos em um caldo, adicionam um sabor interessante, como o de aipo e suas sementes. A planta prefere um solo rico que retenha a umidade de forma adequada. Resistente como um carvalho, vigorosa em crescimento e visualmente atraente, um aglomerado de Lovage se destaca entre as ervas do jardim.
Muitas vezes me encontro no jardim nas primeiras horas da manhã, buscando o silêncio e a tranquilidade que esse momento proporciona, com o orvalho ainda presente nas folhas, a qualidade suave da luz da manhã e o cheiro da terra prestes a se misturar com a leve pungência do fumo da grande chaminé da cozinha. À medida que o jardim começa a capturar a luz do leste, não consigo evitar de pensar que uma das coisas mais belas e sutis da natureza é a variação do verde. Há poucas coisas que exibem uma beleza silenciosa de integridade como as harmonias verdes das folhas. Algumas são escuras e brilhantes, como as do Lovage, outras mais pálidas, cada uma com sua própria interação com a luz. Os verdes também são ricos em variação, indo de um quase azul puro a um amarelo sutil. Ver essas cores coexistindo em uma única planta não é incomum, pois o novo crescimento de plantas de verde-azulado geralmente apresenta um tom amarelado. É através dessa economia de meios, desses contrastes e transições, que a natureza varia toda a superfície de um mundo. O escuro prateado do Rue, o verde fresco do manjericão e o amarelo-esverdeado do Costmary são um microcosmo da floresta e das planícies, que podem ser mantidos em um jardim como se segurássemos uma folha na palma da mão.
A lavanda, em particular, é um exemplo claro de como a natureza pode se unir à cultura e tradição. Em certos lugares, como no sul da Inglaterra, a lavanda ocupa um espaço quase mítico no imaginário coletivo. A história de seu cultivo se confunde com a própria história do país. A lavanda inglesa, como a conhecemos, não é mais a Lavandula Vera original, mas uma variedade desenvolvida ao longo de séculos de cultivo no país, com sua forma robusta e elegante, que cresce entre dois e três pés de altura. Suas folhas estreitas e de tom cinza-esverdeado, suas espigas de flores que se erguem com graciosidade e o perfume marcante são o que tornam esta planta um ícone no jardim. Não é apenas a planta do perfume, mas também da tradição, sendo a fonte das melhores essências e das fragrâncias que perfumam os armários com seu cheiro doce e familiar.
A lavanda foi bem conhecida pelos romanos, que já utilizavam unguentos, águas de banho e perfumes de forma muito semelhante ao que fazemos hoje. A palavra "lavanda" remonta ao verbo latino "lavare", que significa "lavar", uma lembrança dessa utilização na antiguidade. Embora a planta tenha sido amplamente cultivada na Europa, nem sempre é fácil encontrá-la nos jardins da América, onde seu cultivo pode ser imprevisível, especialmente fora da Califórnia. No entanto, a lavanda L. Vera continua sendo a variedade mais confiável para os jardineiros, não apenas por ser a verdadeira erva, mas também por ser resistente o suficiente para sobreviver ao inverno.
Embora a lavanda inglesa seja a mais popular, a variedade L. Dentata também merece destaque. Com suas folhas dentadas e espigas simétricas e altas, essa lavanda faz uma excelente adição ao jardim no final do verão ou no início do outono. Embora não seja uma planta resistente ao frio, ela ainda oferece um espetáculo de beleza antes de ser recolhida para o interior.
Por fim, ao refletir sobre o jardim, percebo que muitas plantas exigem cuidados especiais. O manjericão, por exemplo, é uma planta sensível que não deve ser tratada com brutalidade, pois suas raízes pequenas podem ser facilmente danificadas. A menta bergamota, por outro lado, é fácil de propagar, com seus ramos que enraízam quando esticados ao longo do solo. Algumas plantas, como o Rue, são fáceis de propagar por estacas, enquanto outras, como a lavanda, devem ser transplantadas no meio do verão para garantir que prosperem.
Este conhecimento não se limita à mera prática do cultivo de ervas. É necessário entender a interação delicada entre as plantas, o solo e o clima. Cada planta tem sua própria história, que não é apenas botânica, mas também cultural. O cultivo de ervas no jardim é um reflexo de uma sabedoria que se transmite através de gerações, uma sabedoria que vai além do simples ato de plantar, mas que implica em um entendimento profundo do equilíbrio entre o homem e a natureza.
Quais ervas realmente pertencem ao jardim e por quê?
Embora as folhas caiam, a maçã e a pêra antigas mantêm-se persistentemente verdes. Ainda florescem a manjerona, os diversos tomilhos e a doce cicuta que desdobra novamente uma folha rendada, enquanto os brotos jovens de melissa ostentam o mesmo verde da primavera. Poucas plantas retribuem ao jardineiro com tamanha generosidade e beleza por tanto tempo. Mas as geadas se aproximam. Os dias no jardim tornaram-se tão silenciosos quanto as noites, e a escuridão chega carregando estrelas e frio.
O inverno convida à contemplação e ao planejamento — especialmente no que se refere às ervas, que parecem exigir não apenas o cultivo físico, mas um enraizamento mais profundo, quase litúrgico, na vida do jardineiro. O cultivo de ervas não é apenas horticultura: é arqueologia sensorial e ligação com o passado humano. Cada semente tem uma história, uma memória, uma ressonância que transcende o solo onde será plantada.
Na mesa, entre cartas, catálogos e pacotes de sementes, já paira no ar o perfume daquilo que ainda nem germinou. A manjerona — o hissopo das Escrituras — seca, amarga, aromática, evoca o Egito antigo e o símbolo ritual sobre os umbrais. O coentro ressoa como chuva seca dentro da caixa, remete a um bolo da infância, comprado numa loja bávara; o endro, a burnet, a angelica com seu gosto de zimbro — tudo isso antecipa a conversa longa que se tem com um jardim, mesmo antes que ele exista fisicamente.
Começar um jardim de ervas é como adentrar uma nova dimensão. Os primeiros cultivos são descobertas. Mas é quando o jardineiro se afeiçoa verdadeiramente a elas — quando reconhece reciprocidade — que começa a verdadeira aventura. Há um perigo que assola exatamente este momento: o impulso de plantar tudo o que carrega o nome de “erva”, atolando o jardim numa coleção de inutilidades estéticas ou botânicas, desprovida de alma. Esta tentação deve ser evitada com rigor. Um jardim de ervas deve conter apenas aquelas plantas que têm relação viva com a herança humana e que possam ser cuidadas com atenção e vínculo pessoal.
Cada erva deve ser tratada como um capítulo da própria história. As primeiras dez recomendadas são clássicas: manjericão, manjerona, melissa, bergamota, sálvia, hissopo, arruda, verbena, levístico e lavanda. A elas se somam outras catorze para formar um conjunto mais amplo: tomilho, hortelã-maçã, endro, burnet, alecrim, borragem, cebolinha, costmary, artemísia-do-sul, santolina, cerinthe, losna, aspérula-odorífera e valeriana.
De todas, talvez o tomilho seja o mais traiçoeiro em sua variedade. A jardinagem de pedras trouxe-o com força, e a lista de cultivares se tornou labiríntica. Porém, somente algumas espécies realmente mantêm a linhagem herbácea essencial. Thymus vulgaris — o tomilho de cozinha — é o verdadeiro representante, com suas folhas minúsculas e seus ramos lenhosos. É perene no sul europeu, mas em climas rigorosos precisa de abrigo e sol intenso, solo quente e bem drenado, e um plantio compacto.
Outros tomilhos que valem o cultivo são o Thymus fragrantissimus, mais vigoroso, e o T. citriodorus, cujas folhas são intensamente perfumadas e que floresce de forma encantadora. Mas o T. vulgaris é o tomilho da tradição, e sua presença deve ser mantida por direito próprio.
Já o Thymus serpyllum, o tomilho selvagem, rasteiro e perene, cobre campos na Inglaterra, cresce entre as rochas da França, e ainda floresce nas ruínas de Tivoli. É o “serpolet” do folclore francês, o tomilho das canções campestres, o perfume das colinas de verão. Na Inglaterra, é a erva dos contos e da poesia, sempre associada a fadas e bancos de musgo — um símbolo de rusticidade mítica.
É fundamental, portanto, que o jardineiro compreenda que cultivar ervas é mais do que selecionar plantas bonitas. É inserir-se numa narrativa ancestral. As ervas escolhidas devem ressoar com a memória cultural e afetiva de quem as cultiva. Um jardim de ervas bem cuidado não é apenas um espaço verde — é uma extensão viva da identidade do jardineiro. É necessário tempo, discernimento, e uma escuta sensível ao que cada planta exige, simboliza e devolve.
A jardinagem, quando centrada nas ervas, torna-se quase um ato de meditação histórica. As estações passam, mas as ervas permanecem como testemunhas e aliadas. Elas perfumam o inverno com promessas e o verão com realizações. Elas não pedem pressa, mas presença. Não querem quantidade, mas relação. O que torna um jardim verdadeiramente seu não é a variedade, mas a intimidade com o que nele vive.
Como a contemplação da terra e das ervas molda uma vida entre o espírito e o solo?
A vida de Henry Beston em Maine não foi simplesmente uma fuga da cidade ou um gesto romântico de retorno à natureza; foi a busca por uma sintonia profunda com os ritmos da terra, onde o tempo não era marcado pelo relógio, mas pelo arado dos bois na primavera e pelo brilho das foices no verão. A transição da cidade para Chimney Farm marcou o abandono da artificialidade suburbana em favor de uma existência mais elementar, vivida sob a régua da agricultura, mesmo que apenas simbolicamente.
Beston nunca se propôs a fazer da fazenda uma verdadeira operação agrícola. O cultivo era discreto, quase meditativo, e o jardim de ervas tornou-se seu centro de observação e inspiração. Ali, entre lavandas e mentas, ele não buscava produtividade, mas presença. Ao manter o jardim pequeno, quase simbólico, ele o tornava mais compreensível, mais íntimo, uma extensão da própria alma.
Trabalhar a terra, para Beston, era menos um ato físico do que uma forma de atenção absoluta. Vestido com roupas velhas, ele se sentava ao lado do canteiro, olhando. Por horas, olhava. Às vezes, uma erva era desenterrada, um torrão de terra despedaçado entre os dedos. Mas, ao fim da manhã, dizia com convicção: “Estive trabalhando no jardim de ervas”. O trabalho real era outro — a destilação do tempo e da natureza em palavras. Sua relação com as plantas era de escuta. Cada folha, para ele, pulsava com o tempo, com a estação, com algo que estava além da botânica e da agricultura: o espírito da terra.
O jardim tornou-se um espaço de transfiguração. As ervas ali reunidas, quase todas imigrantes eurasianas — salva, manjerona, tomilho, hortelã — carregavam em si a memória de civilizações. Estudá-las era percorrer um caminho que passava por gregos, romanos, a Bíblia, Carlos Magno, a Renascença, a Inglaterra elisabetana. Beston lia catálogos franceses e, com eles, desenterrava não apenas nomes e fragrâncias, mas recordações de sua própria juventude. O jardim, com sua orientação simbólica para o leste, era uma forma de oriente interior: voltava-se para a origem, a tradição, o sentido perdido do tempo vivido com as mãos na terra.
Em sua escrita — especialmente em Herbs and the Earth — essa busca torna-se transparente. O texto tem a intensidade das próprias ervas, como se suas essências tivessem impregnado as páginas. Beston via na contemplação da natureza e no cultivo do solo duas colunas fundamentais da vida humana. Mas era mais poeta que jardineiro. Sua esposa, Elizabeth, relatava que ele escrevia com esforço: lápis afiados, folhas amassadas no chão, o mesmo parco cenário de sempre. No entanto, o texto final carregava a densidade de quem esteve realmente presente — não apenas na paisagem, mas no tempo, no mistério da existência.
A escrita era, para Beston, extensão do cultivo. Em seu sótão — o “sótão das ervas” — com janelas pequenas e um fogão a lenha, ele escrevia entre ramos secos pendurados nas vigas. À noite, dormia ali, ouvindo a chuva bater no telhado, como quem deseja estar o mais próximo possível do mundo natural, mesmo no sono. A proximidade com o céu e a terra, entre tempestades e silêncio, era o que conferia à sua obra essa qualidade quase litúrgica, onde cada planta é nomeada não apenas por seu uso, mas por sua beleza e sua história.
No final de Herbs and the Earth, no que chamou de “Epílogo da Primavera”, Beston ofereceu sua visão de futuro aos colegas de Harvard: viver em relação religiosa e poética com o mistério da terra e do céu, saber que a vida é um fluxo, uma corrente — isso é um refúgio contra o tempo e qualquer tempestade. Essas palavras condensam o que toda a sua vida e obra buscaram expressar: a permanência do espírito na impermanência das estações.
É essencial compreender que o jardim de Beston não era apenas uma coleção de plantas, mas um espaço onde se cultivava a escuta, a memória e a presença. Ao escolher não expandir o cultivo, ele fez do pequeno canteiro um mundo suficiente. Esse gesto contradiz o impulso moderno de ampliar, acelerar, otimizar. Beston nos mostra que, muitas vezes, entender profundamente uma única planta exige mais tempo e atenção do que cultivar um campo inteiro. Sua visão convida o leitor não a replicar seu modelo, mas a encontrar em sua própria terra — seja ela jardim, varanda ou janela — um ponto de contemplação.
Mais do que qualquer técnica de jardinagem, ele oferece uma ética da presença: observar, escutar, respeitar. Entender que a terra não é apenas matéria a ser manipulada, mas um interlocutor. E que, talvez, a maior contribuição do cultivo seja a transformação de quem cultiva.
Qual é o verdadeiro significado das ervas no nosso cotidiano?
O manjericão é uma planta que transcende sua utilidade como tempero, mostrando-se uma verdadeira obra de arte viva. Em seu crescimento, o manjericão adapta-se de forma inteligente ao espaço e ao ambiente, ajustando sua proporção entre caule, folhas e flores. No jardim, pode revelar-se em uma forma pequena e bonitinha com hastes roxas e flores mais delicadas, ou crescer majestoso e elegante, uma das presenças mais nobres do mundo das ervas. Uma planta de manjericão de boa qualidade apresenta uma combinação de cores fascinantes, com um roxo profundo, quase cor de ameixa, em seus caules e hastes, contrastando com o verde vibrante das folhas. Esses tons remetem ao ambiente da Índia, a região original da planta, e refletem a tradição das cores, especialmente o rosa e o verde, que são tão prevalentes na arte e na vida indianas. O manjericão, quando cultivado em ambiente interno, mantém-se predominantemente verde, mas no exterior, sua vitalidade é ressaltada.
Essas plantas, com seu crescimento vigoroso e ordenado, às vezes se assemelham a árvores em miniatura, com troncos e formas arredondadas. A sensibilidade dos franceses para a estética e o perfume levou-os a cultivar o manjericão não apenas como uma erva, mas também como uma planta ornamental. Em seus jardins formais, desenvolvem variedades anãs da planta. O manjericão roxo, com suas hastes roxas e flores pequenas, é particularmente distinto, enquanto o manjericão verde, mais simples em sua estrutura e com flores brancas, continua a ser amplamente utilizado na culinária. No jardim, enquanto o manjericão roxo recebe toda a atenção, o manjericão verde pode ser cultivado em maior quantidade, criando uma borda verdejante.
Culturalmente, o manjericão remonta ao mundo helenístico, sendo uma herança das regiões mais quentes do Império Romano. Durante séculos, foi utilizado não apenas como um condimento, mas também como um perfume e remédio. Em muitas casas, especialmente aquelas que têm uma forte ligação com a culinária mediterrânea, o manjericão é uma constante. Ele aparece em saladas, acompanhando tomates, sua combinação predestinada. A variedade verde é a mais utilizada para esses fins, sendo a melhor escolha para uso culinário diário. O nome "manjericão" vem do grego, significando "rei", talvez em referência ao roxo profundo que a planta assume em sua forma madura, semelhante ao corante de Tiro, ou talvez pela associação com o status da planta.
Durante a Idade Média, o manjericão perdeu um pouco de sua popularidade no Ocidente, mas com a chegada do Renascimento, ele recuperou seu lugar nos jardins e na imaginação das pessoas. A simples visão de um manjericão em pleno sol, em um jardim banhado pela luz do meio-dia, pode evocar uma sensação de maravilha e reverência pela vida vegetal. Sua forma simétrica e o vigor de seu crescimento, profundamente enraizado no solo, lembram a força silenciosa da natureza. A energia que move as plantas é uma energia que ressurge a cada estação, um ciclo ininterrupto de crescimento e renovação. O manjericão, como tantas outras plantas, revela a paixão pela vida que se esconde sob o solo e nos impulsos invisíveis da natureza.
Por outro lado, o orégano doce (Marjoram) representa uma elegância sutil, uma planta que, embora não seja pequena, destaca-se pela delicadeza e proporção. Este orégano, conhecido pelo nome científico Origanum majorana, não cresce de forma impositiva, mas desenvolve-se em uma forma solta e encantadora, com caules vermelhos e folhas ovais dispostas de maneira simétrica. Ao longo do verão, suas pequenas flores brancas brotam de botões verdes que lembram nós, daí o nome “Marjoram Knot”. Essas flores são um símbolo de simplicidade e harmonia, remetendo aos tempos antigos, quando as pessoas associavam esses "nós" à arte do bordado. A planta é fácil de cultivar e cresce bem em qualquer solo de jardim, resistindo aos caprichos do clima e sem ser afetada por pragas que costumam atacar as folhas.
Em um jardim de ervas, a presença do orégano doce é essencial, não apenas pela sua utilidade culinária, mas também pela sua elegância discreta. Embora seu sabor tenha uma leve amargura, ele se combina bem com o manjericão em saladas e vinagres, especialmente quando usado em doses pequenas, criando uma alternativa interessante para o estragão. O orégano "Pot Marjoram", mais robusto e com folhas mais escuras, também é um elemento fundamental no jardim. Suas flores roxas e seu crescimento vigoroso tornam-no um dos mais resistentes e atraentes entre as ervas. Ao contrário do orégano doce, esse tipo de marjoram cresce como um arbusto forte, alcançando uma altura considerável e oferecendo uma florada contínua durante o verão. Sua origem é variada, podendo ser o Origanum Onites, nativo do Cáucaso, ou uma variedade do Origanum vulgaris, que se adapta bem às condições de cultivo.
A história das ervas é, de certo modo, uma história de fragrâncias e de sabores que acompanharam a humanidade ao longo de sua evolução. Na Roma antiga, os jardins de rosas perfumavam a cidade, enquanto durante a Idade Média, as ervas, como a hortelã e a salsa, sobreviveram em um cenário desolado e quase inabitado. Durante o Renascimento, as listas de flores e ervas refletiam o apreço por aromas e sensações sensoriais que, muitas vezes, transcendiam a funcionalidade e se tornavam uma forma de arte. O perfume das ervas, especialmente o manjericão e o orégano, é uma verdadeira fonte de prazer humano, algo que revive e fortalece os sentidos, conectando-nos com o passado e com a natureza ao nosso redor.

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