Em sistemas embarcados, a estimativa do tempo de execução no pior caso (WCET — Worst Case Execution Time) é uma etapa crítica no processo de projeto, especialmente quando se trata de garantir a previsibilidade e a segurança temporal dos sistemas em tempo real. Simulações de funções individuais podem, em certos casos, oferecer estimativas de custo mais precisas, mas nem todos os fatores podem ser isolados com facilidade. Por exemplo, mesmo que a função de interrupção seja simplificada ao máximo — apenas registrando sua ocorrência para ser processada depois como uma tarefa normal — outros elementos do sistema não podem ser eliminados com a mesma simplicidade. Um modelo baseado em FSM hierárquico, por exemplo, inevitavelmente exigirá o uso de recursos compartilhados. Recursos complexos, como dispositivos de armazenamento em massa, muitas vezes não podem ser retirados do design sem comprometer a funcionalidade.
O processo de estimativa dos custos para algoritmos de escalonamento segue fases distintas. A primeira delas envolve a análise do próprio algoritmo da tarefa. Nesse ponto, torna-se essencial identificar o número máximo de iterações de cada laço. Saber que uma função tem complexidade O(N) é irrelevante se N não for limitado numericamente. Assim, é necessário impor limites explícitos tanto para laços quanto para chamadas recursivas. Em sistemas em tempo real, loops sem limite superior claramente definido devem ser evitados. Funções que iteram até que uma computação convirja, por exemplo, podem não terminar ou consumir tempo demais, comprometendo as demais tarefas do sistema.
A determinação de limites superiores é, em termos computacionais, um problema indecidível. Por isso, os engenheiros devem integrar essa definição de limites desde as fases iniciais do projeto, como durante a modelagem UML. Em certos casos, os limites naturais são evidentes — como no sistema de ponte com sensores de barcos, onde o alcance físico do sensor e o tamanho dos barcos impõem um limite físico ao número de embarcações detectáveis simultaneamente. Se o sensor tiver alcance de meia milha e for possível detectar até 20 barcos, pode-se decidir considerar apenas os 5 mais próximos, reduzindo o número de iterações de loops de verificação de embarcações.
Em outras situações, limites precisam ser impostos artificialmente. Um exemplo típico é o tamanho de senhas (PINs), que, em tese, podem ter qualquer comprimento. Ao restringir o PIN a seis caracteres, limita-se diretamente qualquer loop que o analise caractere por caractere.
Com os limites definidos, o próximo passo é enumerar os caminhos possíveis da função — do ponto de entrada até os pontos de terminação. Embora em programação geral esse número possa ser enorme, em muitos sistemas embarcados as tarefas são relativamente simples, com laços curtos e poucos caminhos possíveis. Por exemplo, em um sistema de ponte, as tarefas de verificação de carros, pedestres ou barcos são simples e sua análise pode ser feita manualmente ou com ferramentas básicas. No entanto, aplicar a mesma estimativa de tempo a cada iteração de um loop e multiplicar pelo limite pode resultar em uma superestimação. Iterações diferentes podem seguir caminhos distintos dentro do corpo do loop, com tempos de execução variados. Um loop pode, por exemplo, realizar uma computação diferente para valores pares e ímpares do índice, ou executar operações mais complexas nas primeiras iterações e tarefas mais simples nas seguintes — como no caso de barcos se aproximando da ponte, onde os dois primeiros exigem verificações adicionais e os demais apenas são registrados.
Uma vez concluída a análise do algoritmo, é possível realizar estimativas reais de custo para as plataformas consideradas. Tais estimativas devem se basear no código de máquina gerado — seja por compilador ou escrito manualmente. Cada caminho da função, incluindo os gerados por desenrolamento de loops, tem seu custo determinado, seja manualmente ou por simuladores que contam ciclos de clock. É importante destacar que o caminho mais longo em termos de instruções pode não ser o mais custoso; caminhos curtos podem conter instruções de multiplicação ou divisão, ou chamadas a funções com execuções longas.
Essas estimativas de caminho, no entanto, ainda não consideram fatores como falhas de cache, atrasos devido a compartilhamento de recursos ou interrupções. O tempo de execução real pode ser afetado por uma série de elementos imprevisíveis. A quantidade de interrupções que ocorrem durante a execução de uma tarefa, o tempo de espera por recursos compartilhados, ou o número de falhas de cache — tudo isso pode variar de uma instância para outra. Interrupções, por exemplo, geralmente não estão associadas a uma única tarefa e podem acontecer de forma assíncrona.
Em alguns casos, certos atrasos podem ser estimados com precisão — como o tempo de execução de um handler de interrupção. Em outros, como o tempo de espera para desbloqueio de um recurso compartilhado, não há como prever com exatidão o ponto onde a tarefa proprietária do recurso se encontra na sua seção crítica. Nesses casos, define-se um atraso máximo possível, que é então adicionado à estimativa de WCET para torná-la segura, ainda que menos precisa.
Além disso, é importante compreender que sistemas embarcados geralmente lidam com múltiplas tarefas que precisam ser concluídas dentro de restrições temporais específicas. O processo de escalonamento dessas tarefas — considerando fatores como periodicidade, preempção e conhecimento prévio das distribuições de chegada — depende diretamente da acurácia das estimativas de execução. A utilização do processador, conceito central para validar se uma plataforma é capaz de lidar com o conjunto de tarefas, é também derivada dessas estimativas. Métodos de escalonamento diferentes são apropriados para diferentes tipos de tarefas: periódicas independentes, aperiódicas independentes, ou dependentes.
Como o Modelo OSI e os Protocolos TCP/IP Garantem a Comunicação Confiável na Rede
A camada de transporte do modelo OSI desempenha um papel fundamental ao assegurar que a sequência de bytes enviada pela aplicação em um host de origem seja recebida intacta e em ordem pelo host destinatário. Para isso, utiliza-se o mecanismo de checksum, um valor calculado pela camada de transporte no host emissor e incluído no fluxo de bytes transmitido. O host receptor, ao receber o fluxo, recalcula o checksum e compara com o valor enviado, garantindo assim a integridade dos dados independentemente do tipo de conteúdo — seja texto, vídeo, dados criptografados ou qualquer outro.
Além da verificação da integridade, essa camada é responsável por dividir sequências longas de bytes em pacotes menores, adequados ao protocolo de transporte utilizado, e por remontar esses pacotes na ordem correta antes de enviá-los à camada de sessão. Essa ordenação é crucial para evitar erros de sequenciamento na comunicação.
A camada de rede, por sua vez, concentra-se no roteamento desses pacotes. Ela decide o caminho a ser tomado para que os dados alcancem seu destino, passando por múltiplos nós intermediários se necessário. Contudo, a camada de rede não oferece garantias de confiabilidade; sua função é apenas encaminhar os pacotes. A responsabilidade pela confiabilidade permanece com a camada de transporte.
A camada de enlace de dados gerencia a transferência entre dispositivos diretamente conectados, controlando o acesso ao meio físico e garantindo a transmissão sem erros por meio de mecanismos próprios de detecção de falhas. Já a camada física converte os bits lógicos em sinais elétricos, ópticos ou rádio, lidando com características essenciais da transmissão como taxa de baud, sincronização, modos de comunicação (full/half duplex) e configurações de hardware.
No contexto dos protocolos usados na Internet, o TCP (Transmission Control Protocol) e o IP (Internet Protocol) são os mais difundidos. O TCP atua principalmente na camada de transporte, enquanto o IP opera na camada de rede. O TCP é responsável por estabelecer e encerrar conexões, garantir a transmissão confiável e ordenada de fluxos de bytes, controlar o fluxo de dados, detectar erros e gerenciar retransmissões quando necessário. Essas funções, embora essenciais para a robustez da comunicação, podem introduzir atrasos que tornam o TCP menos adequado para aplicações em tempo real, como streaming de áudio e vídeo. Para esses casos, protocolos como o UDP (User Datagram Protocol), que não oferecem garantias de entrega, são preferidos.
O TCP organiza a comunicação por meio de campos específicos em seus pacotes. Os campos de porta de origem e destino permitem que múltiplas aplicações concorrentes em um mesmo dispositivo utilizem a rede simultaneamente, cada uma identificada por seu número de porta. Isso é particularmente importante em sistemas embarcados que executam processos simultâneos, como diferentes módulos de monitoramento em uma rede de sensores biomédicos, cada um com sua própria porta.
O número de sequência é outro campo vital, pois numera os segmentos de mensagens longas, possibilitando sua correta reordenação no destino. O número de reconhecimento (acknowledgment) confirma a recepção dos dados, permitindo que o emissor saiba que a mensagem foi recebida com sucesso ou se deve retransmitir algum segmento perdido.
O entendimento detalhado desses mecanismos é imprescindível para projetos que envolvem sistemas embarcados com conectividade à Internet, especialmente quando dispositivos com recursos limitados funcionam como gateways. Além disso, é importante considerar que o modelo OSI serve como um guia conceitual para o desenvolvimento e integração de protocolos e dispositivos, mas nem todos os sistemas implementam todas as camadas integralmente, o que exige adaptações e extensões específicas.
A compreensão do equilíbrio entre confiabilidade e eficiência, da divisão funcional entre as camadas e da interação entre protocolos como TCP e IP permite ao projetista otimizar a comunicação conforme as necessidades específicas da aplicação, seja para garantir total integridade dos dados em sistemas críticos ou para priorizar baixa latência em transmissões ao vivo.
Como Validar e Aperfeiçoar Máquinas de Estados Finitas (FSM): Testes, Determinismo e Tempo
Em sistemas embarcados, a confiabilidade e o comportamento esperado são cruciais. Uma das abordagens mais comuns para representar o comportamento desses sistemas é por meio de Máquinas de Estados Finitas (FSM). Porém, a criação de uma FSM funcional não é simples. Para garantir que o sistema se comporte corretamente, é necessário realizar uma série de testes e simulações que verifiquem a precisão do modelo, considerando diferentes cenários de operação.
Um dos métodos mais eficazes para testar uma FSM é por meio de simulações ou "walkthroughs" realizados por equipes. Esses testes têm como objetivo validar se o modelo de FSM se comporta como esperado em diferentes situações. Em testes de software, por exemplo, os casos de teste são escolhidos para representar uma variedade de condições de entrada. Para uma FSM, os cenários de teste são as situações que devem ser analisadas durante a validação. O processo de caminhada por essas situações ajuda a identificar estados ou transições ausentes, além de corrigir erros no comportamento do modelo original.
Para ilustrar, imagine um sistema que gerencia uma ponte levadiça controlando o tráfego de barcos. O modelo da FSM pode passar por diferentes cenários de entrada, como um barco único chegando e não haver tráfego na ponte. Nesse caso, a FSM transita para o estado "preparar para abrir a ponte" e, em seguida, para o estado "ponte aberta", assumindo que a condição "tráfego na ponte liberado" seja verdadeira. Após a passagem do barco, a FSM retorna ao estado "fechar ponte e retomar tráfego terrestre", e o tráfego no solo volta ao normal.
Porém, em cenários mais complexos, como a chegada de dois barcos, a FSM pode falhar. Após o primeiro barco passar, o modelo da FSM erroneamente transita para o estado "fechar ponte e retomar tráfego terrestre", o que não é adequado. Para corrigir esse erro, a FSM precisa verificar se há mais barcos após a passagem do primeiro, o que foi identificado durante a simulação do cenário. Isso demonstra a importância dos "walkthroughs" para a detecção de falhas e a necessidade de revisar continuamente os estados e transições da FSM para garantir que o modelo esteja correto.
Entretanto, simulações e walkthroughs não devem se limitar à sequência de estados. As condições que acionam as transições precisam ser analisadas com precisão. Por exemplo, um modelo inicial pode não incluir uma condição importante, como "sinal de trânsito alterado", essencial para garantir que o tráfego no solo seja retomado apenas após as luzes de trânsito se voltarem ao verde. Uma análise detalhada das condições pode identificar falhas como esta, em que as luzes vermelhas permaneceriam acesas enquanto o estado "ponte fechada, tráfego normal na ponte" fosse alcançado.
Além disso, é crucial verificar se todas as ações foram corretamente atribuídas aos estados, como no caso da transição "fechar a ponte", que, se omitida, faria com que a ponte permanecesse aberta após a passagem do barco. Esses testes detalhados são fundamentais para garantir que o comportamento da FSM esteja de acordo com as intenções dos designers.
Outro conceito importante no contexto das FSMs é o determinismo. Sistemas embarcados devem apresentar comportamento determinístico, ou seja, devem se comportar da mesma forma sempre que a mesma sequência de entradas for fornecida. Ambos os tipos de representação de FSM discutidos no capítulo são determinísticos. Para cada entrada, a FSM ou não faz nada ou transita para um único próximo estado. Em outras palavras, para qualquer sequência de entradas, o estado final será sempre o mesmo. Isso é essencial para garantir que o sistema opere de maneira previsível e confiável.
Embora existam FSMs não determinísticas, que podem levar a múltiplos estados para uma entrada e estado dados, essas máquinas são mais teóricas e não são recomendadas para sistemas embarcados práticos, onde a previsibilidade é fundamental. Entretanto, o uso de FSMs não determinísticas pode ser útil durante as fases iniciais do design, permitindo que a equipe explore diferentes possibilidades durante simulações e walkthroughs. Eventualmente, porém, o sistema implementado deve ser determinístico para garantir comportamento preciso e previsível.
Além disso, a incorporação de temporização nas FSMs é um aspecto essencial. Muitos sistemas embarcados operam sob restrições de tempo rigorosas. Em sistemas de tempo real, como o de um carro com um sistema de prevenção de colisões, a falha em atender aos requisitos de tempo pode resultar em falhas catastróficas. Por exemplo, se o sistema de sensores de um carro não detectar um obstáculo no tempo certo, o veículo não poderá evitar a colisão. No entanto, nem todos os requisitos de tempo são tão críticos. Em sistemas como os caixas eletrônicos, um pequeno atraso na entrega do dinheiro, como 6 ou 7 segundos em vez de 5, pode não comprometer a operação, mas afetar a experiência do usuário.
Para lidar com esses requisitos de tempo, a FSM pode ser equipada com um contador de tempo. Embora o modelo abstrato não precise especificar o tipo de relógio utilizado, ele deve ser incorporado quando o sistema for implementado. A validação do sistema com a consideração de temporização é crucial para garantir que as transições ocorram de acordo com os tempos esperados, evitando falhas no cumprimento de requisitos de tempo real ou de interação do usuário.
Ao considerar todos esses aspectos — validação de estados e transições, determinismo e requisitos de temporização — é possível garantir que a FSM seja funcional, eficiente e adequada para o sistema embarcado em questão. O sucesso de um projeto de FSM não está apenas em sua concepção inicial, mas em sua capacidade de ser validado, simulado e testado em condições variadas, adaptando-se às necessidades do sistema e aos seus requisitos específicos.
Como modelar o tempo e as ações em sistemas complexos: O caso da simulação de uma ponte levadiça
Na modelagem de sistemas dinâmicos complexos, como o de uma ponte levadiça, o controle do tempo e das ações executadas ao longo de um processo é fundamental. As especificações dos fabricantes, o conhecimento de engenharia (como cálculos relacionados à rotação do motor, à relação de engrenagem e à inércia angular do sistema), além de testes e simulações de submódulos, desempenham um papel crucial. Quando se executa uma ação que não é instantânea, um novo evento é inserido na fila de eventos com a previsão de quando a ação será concluída.
As ações podem ser instantâneas ou de duração variada. No entanto, a definição do que constitui uma ação instantânea depende do contexto temporal da simulação. Em um modelo comportamental, por exemplo, enviar uma mensagem dentro de um sistema de comunicação fechado (como uma ligação com fio entre os módulos de um sistema de ponte) pode ser considerado uma ação instantânea, dado que o tempo necessário para a mensagem chegar ao destino é inferior ao intervalo que um ser humano conseguiria perceber. Já em uma simulação que estuda os tempos relativos de chegada de mensagens em um modelo SDL (Specification and Description Language), a comunicação entre módulos não deve ser considerada instantânea.
Em ações com duração, a equipe de testes deve estimar quanto tempo cada ação levará para ser concluída. Esse tempo pode ser representado por um número único ou um intervalo de tempo. Em uma rede de comunicação fechada, o tempo para uma mensagem ir do remetente ao receptor pode ser determinado com grande precisão, resultando em um único valor. Contudo, o tempo necessário para a descida das tramas de uma ponte pode variar dependendo de como o processo é realizado ao final, quando as tramas precisam ser alinhadas antes dos últimos metros de movimento. Este processo pode durar, por exemplo, entre 40 e 45 segundos.
A determinação dos tempos de chegada dos eventos deve ser feita pela equipe de testes por meio de diferentes métodos. Em muitos casos, o conhecimento prévio da aplicação e a experiência acumulada fornecem valores plausíveis para esses tempos. No caso de uma ponte levadiça, por exemplo, é possível saber com precisão quando os barcos chegam, com que frequência mais de um barco chega simultaneamente, quanto tempo leva para o tráfego terrestre se dispersar após a elevação das tramas, etc. Em outras situações, modelos matemáticos são utilizados para gerar conjuntos de casos de teste para a simulação. A distribuição de Poisson, por exemplo, pode ser uma boa aproximação para os tempos de chegada de clientes em um caixa eletrônico, ajudando a formar a fila inicial de eventos para a simulação. Além disso, o uso de fatores externos, como o clima, pode influenciar tanto o tempo que o tráfego terrestre leva para liberar a ponte quanto a velocidade de movimento dos barcos.
Por exemplo, ao estudar a dinâmica de uma ponte levadiça, podemos ilustrar os tempos envolvidos em diferentes ações. Considerando um cenário específico, temos o seguinte conjunto de dados de tempo para eventos internos e externos. Quando um barco chega à ponte, a mensagem é enviada para o módulo principal em 0,4 segundos. O módulo principal leva 0,5 segundos para emitir a mensagem que aciona o alarme e altera os semáforos. As barreiras da ponte começam a descer após 5 segundos, e o processo de descida leva entre 1 e 1,5 segundos. A liberação do tráfego terrestre ocorre em 36 segundos, e a elevação das tramas leva de 25 a 30 segundos. A chegada do barco à ponte ocorre em 100 segundos e o barco alcança o outro lado em 6 segundos.
Em um cenário específico de simulação, os tempos relativos entre os eventos são completamente determinados, e a simulação tem como objetivo verificar se certos requisitos de tempo são atendidos, como, por exemplo, garantir que as tramas sejam totalmente elevadas pelo menos 20 segundos antes que o barco atinja a ponte. Durante a simulação, a equipe pode estudar as consequências de diferentes durações para a liberação do tráfego terrestre ou a velocidade de elevação das tramas. Isso resulta em uma fila de eventos modificada, com diferentes cenários a serem analisados, como um tráfego terrestre que leva mais tempo para liberar a ponte ou um barco que chega mais rápido.
Esses exemplos mostram como a simulação de sistemas complexos depende da definição precisa de tempos e ações, bem como de como diferentes fatores podem influenciar esses tempos. O uso de técnicas de modelagem, como gráficos de sequência de mensagens (Message Sequence Chart), Máquinas de Estados Finitos (FSM) ou Redes de Petri, permite que se crie uma representação precisa dos eventos e ações do sistema. Cada uma dessas técnicas oferece uma abordagem diferente, mas complementa o entendimento da dinâmica do sistema em questão.
Para tornar a simulação ainda mais realista, é importante considerar variações em certos parâmetros, como a velocidade de deslocamento dos barcos ou os tempos de resposta dos sensores. Variáveis ambientais, como mudanças climáticas, também podem afetar significativamente o comportamento do sistema e devem ser incorporadas ao modelo para garantir a robustez das simulações. Essas simulações não apenas testam as funções de um sistema, mas também ajudam a identificar possíveis melhorias ou ajustes necessários para otimizar o desempenho do sistema real.

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