O aumento contínuo da escala e complexidade dos sistemas de observabilidade tornou-se uma necessidade imperativa para empresas que buscam melhorar a confiabilidade e a agilidade de seus serviços. Embora soluções de código aberto possam fornecer uma base sólida, elas não são suficientes por si só para operar sistemas complexos que envolvem nuvem, Kubernetes e sistemas legados. A escassez de expertise e a falta de uma organização adequada dos dados dificultam a implementação de uma observabilidade eficaz, principalmente em sistemas de grande porte. O uso de soluções comerciais de observabilidade pode ser a chave para atingir um nível elevado de desempenho e confiabilidade, especialmente quando há limitações de tempo e recursos humanos.
A implementação de sistemas de observabilidade requer não apenas uma compreensão profunda das ferramentas utilizadas, mas também uma integração entre diferentes tipos de dados, como logs, métricas e rastreamentos (traces). Esses dados, quando isolados, oferecem pouco valor. Para extraírem seu real potencial, devem ser correlacionados de forma eficaz. Em um sistema moderno, os rastreamentos são fundamentais. Eles representam transações individuais e, por isso, têm uma forte correlação com logs, métricas e monitoramento de usuários reais (RUM, na sigla em inglês). Quando bem integrados, esses dados oferecem uma visão holística que facilita a detecção de falhas e a análise de causas raiz (RCA, na sigla em inglês).
No contexto de uma empresa que busca melhorar a confiabilidade de seus serviços, o trabalho dos engenheiros de confiabilidade de sites (SREs) vai além de simplesmente reagir a falhas. A análise de causas raiz é uma parte essencial desse processo. Seu objetivo é reduzir o Tempo de Recuperação de Falhas (MTTR, na sigla em inglês), minimizando o impacto de falhas em áreas críticas, como servidores de API e bancos de dados. Isso exige não apenas a implementação de uma infraestrutura resiliente, mas também a capacidade de diagnosticar rapidamente a origem dos problemas e aplicar soluções eficazes. Para isso, a capacidade de correlacionar diferentes sinais de observabilidade é essencial.
A otimização de custos na observabilidade é uma preocupação constante. Uma estratégia eficiente envolve ajustes no nível de logs, na resolução das métricas, na forma de amostragem e na retenção de dados. Reduzir a quantidade de dados coletados sem perder a capacidade de diagnosticar problemas é fundamental para garantir que a observabilidade seja eficaz, mas ao mesmo tempo eficiente em termos de custo. Técnicas como o aumento do intervalo de coleta de métricas, a utilização de filtros e a redução da amostragem podem ser usadas para reduzir a carga sobre os sistemas de observabilidade, sem comprometer a capacidade de detectar falhas.
Além disso, é importante lembrar que a observabilidade não se limita à simples detecção de falhas. Quando bem implementada, ela pode fornecer insights valiosos para otimizar processos, colaborar entre equipes e até mesmo promover melhorias nos sistemas de IA e automação de negócios. O uso de observabilidade comercial permite que as empresas alcancem um alto nível de confiabilidade em um curto período, sem a necessidade de longos ciclos de treinamento e ajustes com soluções de código aberto. Embora soluções como Datadog e Dynatrace exijam um investimento financeiro maior, elas oferecem uma implementação mais ágil e robusta, com um retorno mais rápido.
A análise de causas raiz não se limita apenas a identificar falhas no nível do código ou infraestrutura. Muitas vezes, a falha pode estar relacionada a interações complexas entre diferentes partes do sistema, como o desempenho de microserviços, APIs e componentes legados. Para uma análise eficiente, é crucial integrar sistemas de observabilidade de forma unificada, para que as correlações entre os sinais possam ser facilmente mapeadas e analisadas.
A correlação entre os sinais de observabilidade, como eventos e rastreamentos distribuídos, é um aspecto central nesse processo. Quando bem estruturada, permite identificar rapidamente a causa de falhas, mesmo em sistemas altamente complexos. Além disso, ao estabelecer correlações entre os sinais de observabilidade de aplicação e infraestrutura, como rastreamentos distribuídos e rastreamentos de sistema, torna-se possível entender de forma mais clara como as falhas em uma camada afetam as demais.
Em um cenário ideal, a configuração das correlações de observabilidade deve ser simples e eficaz, sem a necessidade de modificações complexas no código. Muitas vezes, um simples ajuste na configuração pode ser suficiente para melhorar significativamente a capacidade de detectar falhas e minimizar o tempo de inatividade. Com uma estratégia de correlação bem implementada, mesmo as falhas mais difíceis de identificar, que envolvem milhares de spans, podem ser rastreadas até sua origem, facilitando a análise e a aplicação de correções.
Ao integrar a observabilidade com ferramentas comerciais, as empresas ganham a vantagem de contar com suporte especializado e soluções prontas para uso, o que reduz o tempo necessário para alcançar um nível elevado de confiabilidade. Isso é particularmente valioso em ambientes de produção, onde a estabilidade e a velocidade de resposta são cruciais.
Além disso, a observabilidade não deve ser vista apenas como uma ferramenta para resolver problemas imediatos. Ela tem o potencial de se expandir para outras áreas do negócio, como automação e inteligência artificial, proporcionando uma base sólida para a inovação contínua. Quando usada de forma estratégica, a observabilidade pode ser um diferencial competitivo, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças do mercado e melhorem constantemente seus processos internos.
Como Instrumentar Pontos de Rastreio no Kernel do Linux com eBPF
O kernel do Linux, com sua vasta arquitetura e componentes dinâmicos, oferece aos desenvolvedores poderosas ferramentas para monitoramento e análise de suas operações internas. Uma dessas ferramentas é o mecanismo de rastreamento, que se divide em pontos de rastreio e probes dinâmicos, ambos sendo amplamente utilizados para entender os métodos e latências do sistema. Entre essas ferramentas, os tracepoints e kprobes se destacam, pois oferecem meios de instrumentação direta sobre métodos e eventos do kernel, permitindo o monitoramento de sua execução em tempo real.
Pontos de Rastreio e Kprobes
A utilização do kprobe, um sistema de depuração incorporado no kernel, possibilita a inserção dinâmica de programas personalizados nos pontos de entrada e saída dos métodos do kernel. Essa capacidade oferece acesso direto a uma vasta quantidade de códigos internos do kernel, permitindo aos desenvolvedores monitorar a execução de mais de 5.000 métodos. Por outro lado, o tracepoint é um evento mais estático e predefinido, utilizado para instrumentar mais de 1.000 eventos. Ambos têm seu papel específico: enquanto o kprobe permite uma instrumentação flexível e em tempo real, o tracepoint fornece uma visão estruturada e estável sobre eventos específicos, como operações de rede ou de entrada e saída de processos.
Diferenças Entre Tracepoint e Perfil do eBPF
Embora o eBPF utilize pontos de rastreio para instrumentar o kernel, é importante destacar que, ao contrário de um rastreamento convencional, o eBPF não gera um trace no sentido tradicional. O eBPF cria perfis métricos, não traces. Isso significa que, enquanto os tracepoints são usados para rastrear eventos dentro do kernel, o eBPF captura e mede o desempenho desses eventos sem necessariamente seguir o formato de rastreamento clássico. Com isso, ao usar o eBPF para rastrear eventos do kernel, o desenvolvedor deve focar no desempenho e latência das operações monitoradas, utilizando essas métricas para otimizar o funcionamento do sistema.
Instrumentando Métodos e Eventos no Kernel
Ao buscar eventos e métodos no código do kernel, é comum recorrer à ferramenta ftrace. Este mecanismo permite rastrear eventos específicos através de manipuladores de chamadas de sistema, como os definidos no arquivo unistd-common.h. Para entender como a instrumentação é implementada no código, deve-se localizar pontos de rastreio específicos, que podem ser definidos diretamente no código do kernel. Por exemplo, eventos relacionados ao processamento de pacotes de rede são comuns no subsistema de rede, localizados em diretórios como /sys/kernel/debug/tracing/events/net.
Dentro desse diretório, é possível visualizar os eventos definidos para o subsistema de rede, como netif_receive_skb ou net_dev_queue. Para habilitar ou configurar esses pontos de rastreio, o desenvolvedor pode ativar ou filtrar os eventos por meio de arquivos específicos, como enable ou filter. O formato de cada evento também é crucial, já que ele define como os dados serão apresentados e quais informações serão extraídas durante a execução do trace.
Evitar Sobrecarga de Performance
Apesar de sua utilidade, a instrumentação de tracepoints pode ter um impacto negativo na performance do sistema. Para evitar sobrecarga, é fundamental que o desenvolvedor minimize a ativação de tracepoints não utilizados, garantindo que a sobrecarga dos pontos desativados seja mínima. Isso é feito com a ajuda de recursos como asm goto, que permite ao compilador inserir diretamente as instruções necessárias nos pontos de rastreio durante a compilação do kernel. Esse processo assegura que, ao habilitar um tracepoint em tempo de execução, a estrutura de callbacks do tracepoint seja sincronizada e otimizada, reduzindo ao máximo os custos de performance.
Rastreando Métodos com Kprobes e Tracepoints
Embora ambos, kprobes e tracepoints, possam ser usados para instrumentar métodos no kernel, é importante entender que, ao utilizar kprobes, a estabilidade da instrumentação pode ser comprometida à medida que o kernel evolui. Métodos podem ser modificados ou até removidos em versões posteriores do kernel, o que torna a utilização de kprobes uma solução menos estável para rastrear métodos a longo prazo. Além disso, alguns métodos podem ser "inlined", o que dificulta ainda mais a instrumentação. Quando isso ocorre, o desenvolvedor precisa ajustar a instrumentação diretamente no corpo do método, onde o código inline começa.
Por outro lado, os tracepoints oferecem uma solução mais robusta e estável, especialmente para eventos bem definidos, como aqueles encontrados no subsistema de rede. Para localizar os pontos de rastreio relevantes, os desenvolvedores devem procurar por funções como trace_netif_rx(), que estão diretamente associadas a eventos específicos dentro do código fonte, como o processamento de pacotes na pilha de rede. O formato e a estrutura dos eventos permitem que os dados sejam apresentados de maneira clara e eficiente, com campos como o nome do dispositivo e o endereço de memória do pacote sendo facilmente rastreados.
Em resumo, a escolha entre usar kprobes ou tracepoints depende das necessidades específicas do desenvolvedor, sendo que os tracepoints são mais adequados para rastrear eventos estáticos e bem definidos, enquanto os kprobes oferecem flexibilidade, mas com maior risco de instabilidade devido às constantes mudanças no kernel.
Como a Automação no AIOps Contribui para a Detecção e Gestão de Falhas em Ambientes de TI Complexos?
A automação no AIOps, especialmente quando se trata da detecção e resolução de falhas, representa um dos avanços mais significativos nas operações de TI modernas. A escalabilidade das operações de TI, o gerenciamento eficiente de recursos e a redução de falhas podem ser alcançados por meio de tecnologias como KEDA (Kubernetes Event-driven Autoscaling), que pode monitorar e ajustar automaticamente a quantidade de réplicas de um aplicativo com base na demanda. No contexto do Kubernetes, isso é alcançado por meio de métricas como http_requests_total, que informam a carga do sistema, permitindo que o número de pods seja ajustado automaticamente para atender ao aumento ou diminuição da demanda.
A chave para uma operação eficiente com KEDA é a configuração precisa das métricas, como o pollingInterval, cooldownPeriod, minReplicaCount e maxReplicaCount, que devem ser ajustados conforme as necessidades do ambiente específico. O escalonamento automático é um dos primeiros passos na jornada de observabilidade e gerenciamento de falhas. Quando os sistemas alcançam um limite de capacidade, novas réplicas são geradas para garantir que o sistema continue funcionando de forma eficiente, sem sofrer degradação de desempenho. Isso resulta não só em uma aplicação mais ágil, mas também em uma capacidade maior de detectar e reagir a falhas antes que se tornem críticas.
Além disso, o uso de observabilidade, que envolve a coleta e análise de dados através de métricas e logs, é fundamental para entender o comportamento do sistema e identificar falhas de maneira precoce. Contudo, a simples implementação de ferramentas de monitoramento não garante uma operação sem falhas. A verdadeira melhoria nas operações de TI vem da capacidade de correlacionar dados de diferentes fontes e utilizar esses dados de maneira inteligente para antecipar problemas. As ferramentas de AIOps não se limitam apenas a identificar falhas, mas também ajudam a determinar a gravidade da falha, seu impacto e a propagação do problema por toda a infraestrutura.
Porém, o aspecto mais importante na gestão de falhas é a integridade dos dados. As falhas no AIOps frequentemente não acontecem por falhas nas tecnologias em si, mas devido à falta de uma base de dados sólida e precisa. A falta de dados precisos sobre falhas passadas, serviços, recursos ou interdependências pode comprometer qualquer tentativa de automação de resolução de problemas. Para que o AIOps seja bem-sucedido, é crucial que uma base de conhecimento seja construída, enriquecida com dados detalhados e processada corretamente para fornecer aos sistemas de inteligência artificial e aprendizado de máquina as informações necessárias para entender a causa raiz das falhas. Isso inclui desde o simples monitoramento de métricas até a análise detalhada de logs e dados de serviços e código.
A base de dados que sustenta essas operações é tipicamente gerida por uma CMDB (Configuration Management Database), que centraliza e organiza informações sobre os recursos de TI, suas dependências e as configurações atuais. Quando uma empresa tem uma CMDB bem estruturada, ela é capaz de identificar e corrigir falhas com maior rapidez e precisão, melhorando o MTTR (Mean Time to Repair) e o MTTD (Mean Time to Detect). Entretanto, mesmo com uma CMDB eficiente, a operação de observabilidade e a automação de falhas precisam ser complementadas com práticas de melhoria contínua, sendo esse o principal desafio: criar um ciclo de feedback que leve a ajustes automáticos e evolutivos, baseados nas falhas e incidentes já observados.
Por outro lado, ao lidar com falhas em sistemas legados, como middleware de EAI, BPM ou MFT, a observabilidade se torna ainda mais desafiadora. Muitas dessas tecnologias mais antigas não foram originalmente projetadas com observabilidade em mente, o que torna a instrumentação dessas plataformas uma tarefa árdua. Uma abordagem indireta, como monitorar eventos e mensagens através de servidores de integração (EAI) e outros sistemas intermediários, pode ser a solução para manter a integridade operacional e minimizar falhas nesses sistemas legados.
A abordagem AIOps para a detecção e gestão de falhas se baseia em categorias amplas e complexas, que incluem microserviços, middleware legado, servidores de aplicação, clusters, recursos de sistemas, e até mesmo a própria infraestrutura de rede e banco de dados. Dentro dessas categorias, os problemas podem ser subdivididos em falhas específicas, que variam de falhas simples, como falhas de rede, a falhas mais complexas em transações financeiras ou de telecomunicações, que são processadas através de middleware e mensagens. Cada tipo de falha exige diferentes abordagens e tecnologias para sua resolução, o que torna a gestão de falhas uma disciplina cada vez mais especializada.
Em suma, a aplicação de AIOps na detecção e resolução de falhas não é apenas uma questão de implementar ferramentas de automação e monitoramento, mas de criar uma base de dados robusta, ajustar os processos de observabilidade para um feedback contínuo e aplicar a inteligência artificial de forma a antecipar falhas antes que elas ocorram. A precisão dos dados, o monitoramento em tempo real e a capacidade de integração entre diferentes sistemas são os pilares sobre os quais a eficiência do AIOps é construída. Com isso, é possível garantir uma operação mais resiliente, ágil e capaz de se adaptar rapidamente às mudanças, resultando em menos tempo de inatividade e maior satisfação dos usuários finais.
Como a Observabilidade Transforma a Interação entre Sistemas no Contexto Corporativo
A observabilidade tem se tornado um aspecto fundamental na arquitetura de sistemas corporativos modernos, especialmente quando lidamos com integrações complexas entre diferentes plataformas e tecnologias. Um dos exemplos mais evidentes desse impacto pode ser observado na instrumentação dos adaptadores SAP, que permitem medir as requisições que são transmitidas ao servidor SAP. Essa capacidade de monitorar e medir o desempenho de solicitações e respostas é um dos pilares para a gestão eficaz de dados e processos em ambientes corporativos.
Quando se fala em interfaces, o conceito vai além da simples interação com um sistema externo. É necessário compreender profundamente tanto a estrutura do servidor quanto a tecnologia cliente utilizada para se conectar a ele. Nesse contexto, a observabilidade emerge como uma ferramenta essencial para monitorar a comunicação entre cliente e servidor, permitindo não apenas capturar métricas de desempenho, mas também realizar uma análise precisa dos dados que trafegam entre os sistemas. No caso dos adaptadores SAP, a seleção de um RFC (Remote Function Call) gera automaticamente o esquema necessário para entrada e saída de dados, o que facilita a integração entre os sistemas. Essa funcionalidade se assemelha ao comportamento do FML32 do Tuxedo, onde o cliente gera automaticamente o esquema necessário para a requisição e a resposta.
Quando se analisa o comportamento das aplicações empresariais, como SAP, Siebel e PeopleSoft, que organizam seus processos de negócios internamente por meio de componentes, o papel das interfaces torna-se ainda mais crítico. Esses componentes são disponibilizados externamente e, muitas vezes, interagem com servidores EAI (Enterprise Application Integration), que se tornam o ponto central de integração de diversos sistemas. No entanto, em outras plataformas como o CICS e o Tuxedo, a abordagem é diferente, pois oferecem SDKs para o desenvolvimento de esquemas sem a necessidade de incluir componentes internos.
No universo da gestão de dados mestres (MDM), como no setor bancário, a consistência e integridade dos dados do cliente são questões cruciais. O MDM para clientes é projetado para manter um registro único e consistente de dados relacionados aos clientes, eliminando duplicações e melhorando a coordenação entre sistemas que utilizam esses dados. O processo de sincronização de dados em tempo real entre sistemas torna a observabilidade e a rastreabilidade elementos essenciais para garantir a eficiência operacional. Nesse cenário, soluções como o servidor TIBCO MDM são amplamente adotadas, pois oferecem uma maneira de gerenciar e sincronizar dados mestres de forma eficaz. Utilizando um repositório de dados seguro e flexível, o TIBCO MDM permite definir regras de negócios e fluxos de trabalho que asseguram a precisão e a confiabilidade das informações.
Além disso, a integração desses sistemas através de servidores EAI permite monitorar e instrumentar os processos de dados de ponta a ponta, melhorando a visibilidade e a análise das operações. Mesmo que muitas dessas aplicações legadas, como MDM, MFT (Managed File Transfer) e BPM (Business Process Management), ainda não ofereçam suporte nativo para ferramentas modernas de observabilidade como o OpenTelemetry, sua integração com servidores EAI instrumentados facilita a rastreabilidade e a visibilidade de processos cruciais.
O mesmo conceito de integração se aplica a sistemas ERP, como o Oracle ERP, que, embora tenha sua força no gerenciamento de finanças e contabilidade, também gerencia uma série de outros processos de negócios, como gerenciamento de cadeia de suprimentos e recursos humanos. A interface entre o Oracle ERP e outras aplicações é muitas vezes feita por meio de adaptadores de banco de dados, como o TIBCO, que usam ODBC para conectar e processar eventos no banco de dados Oracle. A configuração desses adaptadores é crucial para garantir a transferência de dados correta e eficiente entre sistemas distintos, promovendo uma integração coesa dentro da arquitetura empresarial.
A transferência de arquivos também merece destaque, especialmente em setores como o bancário, onde a movimentação de grandes volumes de dados através de arquivos é uma prática comum. Tradicionalmente, protocolos como FTP eram utilizados, mas esses protocolos não garantem a confiabilidade das transferências nem oferecem recursos robustos de segurança e monitoramento. Para resolver esses problemas, os servidores MFT foram criados, oferecendo transferência de arquivos segura e com controle de falhas e redelivery. A instrumentação desses servidores MFT por meio de servidores EAI permite monitorar com precisão o status de cada transferência de arquivo e gerenciar as falhas de maneira eficiente.
É importante compreender que a integração e a observabilidade não são apenas ferramentas técnicas, mas aspectos estratégicos que permitem às organizações operar com maior transparência, eficiência e resiliência. A capacidade de instrumentar processos e medir o desempenho de cada componente do sistema não apenas facilita a resolução de problemas, mas também otimiza a experiência do usuário final e melhora a performance global dos sistemas.
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