A osteoartrite (OA) representa um desafio terapêutico complexo que exige uma abordagem multimodal, na qual diversas modalidades físicas têm se mostrado úteis, embora com níveis variados de evidência científica e protocolos terapêuticos ainda em desenvolvimento. Dentre essas, a fotobiomodulação (PBM) destaca-se pelo seu efeito anti-inflamatório comprovado e pela capacidade de aliviar a dor, fator central na qualidade de vida dos cães afetados. Estudos em cães demonstraram melhora significativa no conforto após aplicação da PBM, embora não exista consenso absoluto sobre o protocolo ideal. Diretrizes da World Association for Laser Therapy (WALT) sugerem doses específicas, porém é necessário considerar características individuais do paciente, como pelagem e pigmentação, que podem interferir na eficácia do tratamento. Além disso, a aplicação da PBM na raiz dorsal do nervo pode reduzir a percepção da dor, o que amplia seu potencial terapêutico.
Outra modalidade de grande relevância é a terapia por ondas de choque extracorpóreas (ESWT), que evidenciou efeito analgésico duradouro em casos de displasia coxofemoral e osteoartrite de cotovelo. Protocolos com múltiplas sessões semanais e ajustes graduais na pressão permitiram observar melhorias funcionais objetivas. A evidência clínica em humanos corrobora esses achados, mostrando que a ESWT supera outras terapias em redução de dor e melhora funcional.
O ultrassom terapêutico (TUS) ainda carece de estudos robust
Como a Terapia Manipulativa e a Acupuntura Podem Melhorar a Reabilitação Canina
A terapia manipulativa desempenha um papel crucial na coordenação da mobilidade e função musculoesquelética, tendo um impacto significativo tanto no sistema nervoso periférico quanto no sistema musculoesquelético. A fáscia, que envolve órgãos e tecidos, é altamente inervada, e sua estimulação influencia a propriocepção, facilitando a comunicação entre o corpo e o cérebro. A manipulação terapêutica pode ajudar a manter a função adequada dos nervos periféricos que suprem a fáscia, promovendo o alívio de dores e a melhoria da função motora.
Diversos estudos demonstram a eficácia da terapia manipulativa na redução da dor e no aumento da mobilidade. Um estudo realizado com 148 pacientes humanos, que sofriam de dor lombar e nas pernas devido a hérnia de disco, mostrou uma melhoria significativa nos sintomas após um ano de tratamento com terapia quiroprática (Leemann et al., 2014). No contexto da reabilitação canina, o manejo adequado da dor permite que o paciente se movimente e responda de maneira mais eficaz às terapias de reabilitação. A estimulação de fibras nervosas aferentes de grande diâmetro, por meio de ajustes de alta velocidade e baixa amplitude, pode atuar na modulação da dor, como proposto por Melzack e Wall (1965). A teoria da "porta da dor" sugere que esse tipo de manipulação interfere no processamento das informações dolorosas, promovendo alívio.
A terapia manipulativa também pode ter efeitos anatômicos e biomecânicos, restaurando o movimento adequado das articulações e retardando o progresso de mudanças degenerativas. Um ajuste realizado na cápsula articular e em músculos pequenos da coluna envia sinais aferentes à medula espinhal e centros suprassegmentares, o que facilita uma recuperação funcional mais rápida e eficaz.
Entretanto, para que a terapia manipulativa seja segura e eficaz, é fundamental que seja realizada por profissionais de saúde devidamente treinados, que possuam uma formação adequada em programas pós-graduados de terapia manipulativa ou quiropraxia veterinária. Os riscos de efeitos adversos decorrentes da terapia manipulativa são significativamente menores quando comparados ao uso de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos, como indicado em diversos estudos (Cassidy et al., 2008; Carnes et al., 2010; Church et al., 2016). No entanto, ela não deve ser aplicada em áreas com neoplasias, fraturas, hipermobilidade ou hemorragias, sendo fundamental o encaminhamento para exames adicionais quando necessário.
Além disso, a acupuntura também tem ganhado destaque como uma ferramenta eficaz para o controle da dor e para a promoção de respostas fisiológicas benéficas, tanto em animais quanto em humanos. A American Animal Hospital Association reconhece e recomenda a acupuntura como um tratamento não farmacológico eficaz para alívio da dor em animais (Epstein et al., 2015). A acupuntura atua ao inserir agulhas finas e estéreis em pontos específicos do corpo, estimulando o sistema nervoso central e periférico. Através dessa estimulação, substâncias endógenas como p-endorfinas, enkephalinas, serotonina e noradrenalina são liberadas, resultando em efeitos analgésicos.
O mecanismo de ação da acupuntura está intimamente relacionado ao aumento da concentração de opioides endógenos no sangue e no fluido cerebrospinal. Estudos realizados na década de 1970 mostraram que a estimulação da acupuntura pode elevar esses níveis de opioides, com efeitos analgésicos evidentes (Pan et al., 1984). Além disso, a acupuntura também é capaz de reduzir a atividade dos receptores NMDA na medula espinhal, diminuindo a transmissão de sinais de dor e promovendo o alívio da dor crônica (Fry et al., 2014; Zhang et al., 2014).
Outro mecanismo importante da acupuntura é a ativação das células gliais na medula espinhal, o que leva à redução da liberação de citocinas inflamatórias, como IL-1β, TNF-α e COX-2. Esse efeito anti-inflamatório contribui para o alívio da dor, especialmente em condições crônicas (Liang et al., 2016). Além disso, a estimulação de pontos de acupuntura pode aumentar a expressão de receptores TRPV1 nas extremidades nervosas periféricas, o que também pode ter um efeito analgésico significativo.
A acupuntura também se mostrou eficaz em promover a neuroplasticidade, o que é essencial para a reabilitação de lesões e no tratamento de dores crônicas. Ao induzir a plasticidade neuroquímica e estrutural no sistema nervoso central, a acupuntura pode prevenir e até reverter as mudanças maladaptativas causadas pela dor crônica (Fan et al., 2014; Wang et al., 2017). Isso é particularmente relevante no tratamento de animais com condições musculoesqueléticas degenerativas, em que a dor crônica e a limitação de movimento são desafios constantes.
A combinação de terapia manipulativa e acupuntura tem mostrado promissores resultados no tratamento de condições musculoesqueléticas em cães, proporcionando uma abordagem integrativa para a reabilitação e o alívio da dor. Quando aplicadas corretamente, essas terapias não apenas melhoram a mobilidade e a função, mas também reduzem os efeitos da dor e promovem uma recuperação mais rápida e sustentável.
Como o Controle de Peso Pode Aliviar os Sintomas da Artrite em Cães
A osteoartrite (OA) é uma doença crônica e progressiva que afeta milhões de cães ao redor do mundo, exigindo um manejo contínuo e multifacetado para minimizar os impactos da doença. A compreensão de como tratar e prevenir a progressão da OA é essencial para garantir a qualidade de vida do animal. Embora não haja cura, o tratamento adequado pode reduzir significativamente os sintomas e melhorar a função articular. Dentre as várias abordagens terapêuticas, o controle de peso se destaca como um dos pilares mais importantes no manejo da OA em cães.
A redução de peso, mesmo que modesta, tem demonstrado ser eficaz na diminuição dos sintomas da OA. Estudos indicam que uma perda de aproximadamente 6 a 8% do peso corporal pode reduzir de forma significativa a carga sobre as articulações afetadas, além de diminuir a inflamação no corpo (Marshall et al., 2010). Isso ocorre porque o excesso de peso aumenta o esforço necessário para a locomoção, sobrecarregando as articulações já comprometidas pela doença. Consequentemente, a perda de peso resulta não apenas na diminuição da pressão nas articulações, mas também em uma resposta inflamatória menos agressiva, o que ajuda a controlar a dor e a melhorar a mobilidade do animal.
Além do controle de peso, o exercício regular e moderado é um componente essencial do tratamento da OA. Um programa de exercícios bem estruturado pode complementar a perda de peso, promovendo o fortalecimento muscular e melhorando a flexibilidade das articulações. O exercício, quando praticado de forma controlada, não apenas auxilia na perda de peso, mas também contribui para a manutenção da função articular, evitando que os músculos se atrofiam devido à falta de movimento. A combinação de uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios de baixo impacto é fundamental para cães com OA.
Suplementos nutricionais também desempenham um papel crucial no controle da OA. Estudos recentes apontam para a eficácia do uso de ácidos graxos ômega-3 como um auxiliar na redução da dor associada à OA. Esses suplementos podem ser administrados dentro de uma dieta terapêutica formulada ou como suplemento isolado (Barbeau-Gregoire et al., 2022). O ômega-3 tem propriedades anti-inflamatórias que ajudam a reduzir o inchaço e a rigidez nas articulações, proporcionando alívio da dor de forma eficaz. Outros suplementos, como a glucosamina e a condroitina, também são frequentemente recomendados para apoiar a saúde das articulações e prevenir a degeneração articular.
Ao desenvolver um plano de reabilitação para cães com OA, é importante considerar a combinação dessas abordagens, garantindo que o animal receba cuidados completos que incluem manejo de peso, exercício e suplementação. Além disso, existem tratamentos complementares que podem ser úteis, como a hidromassagem, que tem demonstrado aumentar a amplitude de movimento (ROM) e melhorar a mobilidade nas articulações afetadas pela OA, especialmente em cães com displasia de cotovelo (Preston & Wills, 2018). As terapias físicas, como a eletroterapia e a crioterapia, também podem ajudar a aliviar a dor e a inflamação, melhorando a recuperação e o conforto do animal.
Quando se trata de lesões nas articulações, como a displasia do cotovelo, as orientações clínicas sugerem o uso de injeções intra-articulares de substâncias como ácido hialurônico e triamcinolona, que podem melhorar a dor e a mobilidade a curto prazo. Além disso, terapias biológicas, como plasma rico em plaquetas (PRP) e células-tronco mesenquimatosas, têm sido investigadas com resultados promissores no tratamento da OA, embora seus efeitos comparados a tratamentos mais convencionais, como o ácido hialurônico, ainda sejam um campo de estudo.
Em casos mais graves de OA ou lesões articulares, como a lesão do carpo, que é comum em cães de trabalho ou esportivos, a reabilitação física pode incluir o uso de órteses para estabilizar a articulação e exercícios terapêuticos para restaurar a função do membro afetado. O tratamento de lesões no carpo geralmente começa com a redução de atividades e o controle da dor, seguido de exercícios específicos para melhorar a força e a mobilidade.
A cirurgia também pode ser uma opção para lesões mais graves, como rupturas ligamentares, onde a reconstrução ou fusão articular pode ser necessária. Nesse caso, a reabilitação pós-operatória é essencial para evitar complicações e garantir uma recuperação adequada, com foco na reabilitação muscular e no ajuste da marcha do animal.
Portanto, o manejo da osteoartrite em cães não se limita a uma única abordagem, mas envolve um conjunto de estratégias que, quando combinadas de maneira eficaz, podem proporcionar uma melhora significativa na qualidade de vida do animal. É fundamental que os tutores compreendam a importância de monitorar o peso do animal, fornecer exercícios adequados e utilizar suplementos que promovam a saúde articular. A reabilitação contínua, com o suporte de tratamentos adicionais, é a chave para manter a mobilidade e o bem-estar do animal ao longo de sua vida.
Como a Propriocepção Pode Melhorar a Performance e Prevenir Lesões em Cães Atletas
A propriocepção é um dos componentes essenciais do movimento, permitindo ao cão perceber a posição e o movimento do seu corpo sem a necessidade da visão. Esse sentido é fundamental para a coordenação motora e para a prevenção de lesões, sendo mediado por uma série de receptores sensoriais localizados no ouvido interno e nos músculos, ligamentos e tendões. Esses receptores, chamados proprioreceptores, enviam sinais ao cérebro, que os interpreta, permitindo ao cão realizar movimentos coordenados e ajustados de acordo com as necessidades do momento, como ao saltar ou ao se equilibrar em terrenos irregulares.
É importante entender que, assim como qualquer outra função corporal, a propriocepção pode ser treinada. O fortalecimento das conexões neuronais responsáveis pela propriocepção torna o cão mais ágil, capaz de executar tarefas complexas com mais precisão e resistência. Com a prática, ele pode se tornar menos suscetível a lesões, uma vez que seu corpo se torna mais eficiente ao detectar e corrigir possíveis falhas no movimento. Exercícios simples, como o ato de caminhar lentamente sobre uma escada colocada no chão, podem ser extremamente eficazes. Nesse exercício, o cão deve colocar uma pata de cada vez entre os degraus, pensando cuidadosamente sobre o posicionamento dos pés. Esse tipo de treino melhora a consciência corporal e a capacidade do cão de se mover com precisão.
Além disso, outro exercício útil envolve a colocação de varas de PVC espalhadas aleatoriamente no chão, o que força o cão a ajustar constantemente sua postura e o posicionamento das patas. Subir e descer colinas ou terrenos inclinados também contribui significativamente para a melhoria da propriocepção, desafiando o equilíbrio e a força do cão em diferentes direções. Uma variação interessante é o uso de pranchas de equilíbrio (wobble boards), onde o cão é incentivado a se mover entre diferentes posições, o que não só aumenta a consciência corporal, mas também fortalece os músculos centrais.
O fortalecimento da propriocepção não se limita à melhoria do equilíbrio, mas também contribui para o aumento da resistência e desempenho atlético do cão. Para cães atletas, a preparação física não deve se concentrar apenas em exercícios que imitam o movimento da atividade específica, como saltos ou corridas, mas também em treinos que envolvem a consciência corporal. Por exemplo, cães que participam de competições de agilidade devem praticar movimentos que ativem e estiquem os músculos ao longo da coluna vertebral, como o "play bow" (gesto de curvatura para frente) ou a flexão lateral da espinha, que prepara o cão para se mover rapidamente em diversas direções, prevenindo assim lesões durante a competição.
Entretanto, é essencial que o treinamento físico do cão vá além dos exercícios de habilidades específicas. Embora o treinamento de habilidades seja necessário para que o cão execute tarefas complexas, a reabilitação e o treinamento físico devem ser um complemento vital. Quando um cão está se recuperando de uma lesão ou cirurgia, a reabilitação física torna-se essencial. O foco deve ser o fortalecimento dos músculos afetados pela lesão, além de garantir que o restante do corpo se mantenha equilibrado e bem preparado para evitar novas lesões. Isso exige um plano de recuperação detalhado, levando em consideração tanto o diagnóstico veterinário quanto os problemas secundários que podem surgir durante o processo de cura.
Além disso, os exercícios de aquecimento e desaquecimento são fundamentais para a saúde e desempenho a longo prazo do cão atleta. Aquecer corretamente antes da atividade física aumenta a flexibilidade, melhora a propriocepção e reduz o risco de lesões. Já o desaquecimento, que deve ser gradual, ajuda o cão a recuperar sua flexibilidade e a prevenir rigidez ou dores musculares após o esforço. Cães de trabalho, como cães policiais, nem sempre têm a oportunidade de realizar um aquecimento adequado antes de atividades intensas, o que torna o desaquecimento ainda mais crucial para evitar complicações.
Embora a propriocepção seja uma função complexa, ela pode ser otimizada com exercícios específicos e treinamento regular. Essa preparação contínua permite que o cão não só evite lesões, mas também execute tarefas com maior eficiência e por períodos mais longos, mantendo sua saúde física e capacidade atlética em níveis elevados.
Qual é o Papel das Técnicas de Imagem no Diagnóstico e Tratamento das Lesões em Cães no Contexto Esportivo?
As técnicas de imagem desempenham um papel crucial no diagnóstico e na monitorização do tratamento de lesões musculoesqueléticas em cães, especialmente em animais que participam de atividades esportivas. A ressonância magnética (RM) e a ultrassonografia (US) emergem como as ferramentas mais eficientes para examinar as estruturas moles e os ossos, com ênfase no diagnóstico precoce e na avaliação da evolução das lesões. A RM, particularmente quando realizada com contraste direto, oferece vantagens significativas na visualização de estruturas moles, superando outras modalidades, como a arteriografia indireta. A capacidade de detectar mudanças patológicas em cães militares após o uso de contraste direto, como demonstrado em diversos estudos, ilustra o valor dessa técnica para a detecção precoce de lesões nas articulações.
Estudos de cadáveres de membros usados para avaliação da RM nas articulações do carpo e cotovelo mostram um aprimoramento substancial na visualização das estruturas moles (Zhalniarovich et al., 2017; Castelli et al., 2019), uma descoberta que amplia as possibilidades de diagnóstico de lesões em cães. A anatomia normal, assim como as descobertas patológicas em estudos musculoesqueléticos realizados por meio da RM, estão bem documentadas na literatura veterinária. Embora grande parte dos estudos de RM tenha se concentrado nas articulações, há um interesse crescente na imagem das lesões de tecidos moles, o que aumenta a utilidade da RM como ferramenta diagnóstica.
Por outro lado, a ultrassonografia, que gera imagens por meio da reflexão de ondas sonoras de alta frequência, tornou-se uma ferramenta diagnóstica igualmente importante, especialmente na medicina esportiva e reabilitação. Sua capacidade de oferecer uma imagem anatômica em tempo real da área examinada permite a avaliação de lesões nos tecidos moles, como músculos, tendões, ligamentos e articulações. A ultrassonografia, embora limitada na avaliação de estruturas ósseas ou profundas, tem a vantagem de ser menos dispendiosa que a RM ou a tomografia computadorizada (TC), tornando-se mais acessível para os clínicos.
O uso de ultrassonografia é particularmente valioso em situações em que lesões tendinosas e ligamentares não são visíveis em radiografias, como é frequentemente o caso nas articulações do ombro canino, uma região comumente afetada em cães esportistas. A avaliação do tendão supraspinatus e do tendão bicipital, que são frequentemente implicados na claudicação associada à lesão no ombro, ilustra a importância dessa técnica para identificar alterações como aumento da área de seção transversal, mudanças no padrão das fibras e mineralização. Essas alterações ultrassonográficas podem indicar desde lesões agudas, com áreas hipoecoicas sugerindo presença de fluido, até lesões crônicas, com padrões hiperecoicos, sugerindo presença de tecido fibroso ou mineralização distrófica.
No entanto, apesar de suas vantagens, a ultrassonografia é altamente dependente do operador. A habilidade e experiência do profissional que realiza o exame são cruciais para a correta interpretação das imagens e para minimizar os artefatos que podem distorcer o diagnóstico. Além disso, a ultrassonografia permite a avaliação contínua da cicatrização dos tecidos moles ao longo do tempo, o que não é possível com outras modalidades de imagem como a RM. A capacidade de realizar o exame em pacientes acordados ou levemente sedados, sem a necessidade de anestesia profunda, aumenta ainda mais sua aplicabilidade na clínica veterinária.
No que se refere à ultrassonografia do ombro canino, a importância de identificar lesões no tendão do biceps e do supraspinatus é crucial para um diagnóstico completo. Embora a avaliação da superfície do ombro seja relativamente simples, estruturas mais profundas como o tendão subescapular ou o ligamento glenoumeral medial, frequentemente envolvidos na claudicação, ainda não têm uma descrição satisfatória nas literaturas recentes. A dificuldade de visualização dessas estruturas mais profundas, devido à sobreposição dos músculos peitorais, pode exigir o uso de sondas especializadas e até sedação mais profunda do animal.
Da mesma forma, a ultrassonografia do cotovelo canino tem utilidade limitada. Lesões ósseas, como fragmentos ou lesões osteocondrais, são difíceis de visualizar, e os problemas mais comuns que causam a claudicação nesse local estão situados em camadas mais profundas da articulação. Isso limita a aplicação da ultrassonografia como ferramenta diagnóstica para a maioria das condições do cotovelo, sendo mais útil para monitorar a evolução de lesões de tecidos moles que não envolvem complicações ósseas complexas.
Além das técnicas mencionadas, o desenvolvimento contínuo de métodos diagnósticos em medicina veterinária, incluindo a aplicação de novas tecnologias de imagem, oferece uma visão mais clara e precisa das lesões caninas. Contudo, é importante que os clínicos vetem não apenas as imagens, mas também correlacionem os achados com os sinais clínicos do animal e os históricos de lesões. A eficácia de qualquer técnica de imagem, seja RM, ultrassonografia ou qualquer outra, está diretamente ligada à competência do profissional que a executa e à interpretação correta dos resultados no contexto clínico.
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