A tontura é comumente associada ao uso de estatinas. Segundo o Dr. Golomb, a tontura é um efeito colateral frequente do uso dessas medicações, com os idosos sendo particularmente sensíveis à queda de pressão arterial. Esses efeitos adversos, que vão além da simples sensação de desconforto, podem ter consequências graves para a saúde de muitos pacientes, afetando, muitas vezes, sua qualidade de vida de forma duradoura e difícil de reverter.
Um dos efeitos mais alarmantes descritos por Dr. Golomb é o comprometimento cognitivo. Ele identificou que cerca de 15% dos pacientes em tratamento com estatinas desenvolvem efeitos colaterais cognitivos, sendo alguns deles tão graves quanto a amnésia global transitória—uma perda de memória completa e temporária. Muitos pacientes relatam incidentes desconcertantes envolvendo perda de memória, como não conseguirem lembrar-se de como chegaram a um determinado lugar ou até mesmo de suas próprias identidades. A edição de novembro de 2003 da revista Smart Money documenta o caso de Mike Hope, proprietário de uma empresa de fornecimento oftalmológico. Mike passou a sofrer de perda de memória severa e dificuldades de fala após iniciar o uso de Lipitor, um tipo de estatina. Sua memória e habilidades de fala enfraqueceram a tal ponto que foi forçado a fechar sua empresa e se aposentar precocemente. Embora o Lipitor tenha sido interrompido em 2002, Mike ainda não se recuperou completamente, sendo incapaz de manter conversas coerentes. Este caso é emblemático das implicações graves que o uso prolongado de estatinas pode ter sobre a memória e a cognição.
A indústria farmacêutica, por sua vez, nega enfaticamente que as estatinas possam causar amnésia. No entanto, vários estudos clínicos demonstram a associação entre estatinas e perda de memória. Um estudo publicado em Pharmacotherapy no final de 2003, por exemplo, relatou dois casos de comprometimento cognitivo associados ao uso de Lipitor e Zocor. Em ambos os casos, os pacientes sofreram declínio cognitivo progressivo, mas essa deterioração foi revertida completamente em um mês após a descontinuação das estatinas. Isso levanta sérias questões sobre a segurança a longo prazo do uso dessas medicações, principalmente quando se trata de sua utilização em larga escala.
Outro efeito potencialmente devastador das estatinas, especialmente em estudos com roedores, é o desenvolvimento de câncer. Embora estudos em humanos não mostrem uma correlação tão direta, a resposta a essa questão pode residir no fato de que os efeitos do câncer podem levar anos para se manifestar no corpo humano. No entanto, estudos como o CARE indicam que o uso de estatinas pode aumentar a taxa de câncer de mama em até 1.500%, algo que merece atenção. A indústria farmacêutica também reconhece que as estatinas podem enfraquecer o sistema imunológico, o que pode predispor o organismo a doenças infecciosas e câncer.
Além disso, a pancreatite é outro risco associado ao uso dessas drogas. Pacientes que iniciam o tratamento com estatinas, como o lovastatina, frequentemente desenvolvem inflamação no pâncreas, o que pode evoluir para formas fatais da doença. Um estudo registrou o caso de uma mulher de 49 anos que faleceu após desenvolver pancreatite necrosante grave, um efeito adverso raro, mas possível, do uso de estatinas.
A depressão também está intimamente ligada ao uso de estatinas. Diversos estudos mostram que níveis baixos de colesterol estão associados a uma maior propensão à depressão. Uma pesquisa conduzida pela Duke University Medical Center descobriu que mulheres com colesterol baixo apresentavam maior risco de desenvolver características de personalidade voltadas à depressão e à ansiedade. Além disso, homens que reduzem seus níveis de colesterol com medicamentos demonstraram taxas mais altas de suicídio e morte violenta. Essa relação entre o colesterol e o humor é um campo de estudo crescente que sugere que níveis muito baixos de colesterol podem alterar o equilíbrio emocional e psicológico dos indivíduos.
Porém, a questão central que muitos profissionais da saúde ainda tentam argumentar é a alegação de que os benefícios das estatinas superam amplamente seus efeitos adversos. Embora existam dados estatísticos que mostrem uma redução nas taxas de morte por doenças coronárias, esses números muitas vezes não são conclusivos. O Dr. Ravnskov, em seu livro The Cholesterol Myths, destaca que, nos principais estudos realizados até o ano 2000, as diferenças observadas entre os grupos tratados com estatinas e os grupos de controle foram pequenas e muitas vezes estatisticamente insignificantes. Em alguns casos, como nos estudos EXCEL e FACAPT/TexCAPS, o número de mortes no grupo tratado com estatinas foi maior do que no grupo controle. Em sua análise, o Dr. Ravnskov encontrou um número igual de mortes cardiovasculares entre os grupos tratados e os grupos de controle, e uma taxa maior de mortes totais no grupo que fez uso das estatinas.
Em termos de custo, o tratamento com estatinas é extremamente caro. O preço anual de um paciente pode variar entre 900 e 1400 dólares. A indústria farmacêutica que comercializa as estatinas gerou uma receita de 12,5 bilhões de dólares por ano. Em 2003, o Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido gastou 7 bilhões de libras com as estatinas, com mais de 31 milhões de prescrições sendo feitas. Nos Estados Unidos, as estatinas geram uma receita anual de 12,5 bilhões de dólares, com Lipitor, a estatina mais vendida, projetada para atingir 10 bilhões de dólares em 2005. No entanto, como o Dr. Ravnskov observa, para reduzir em 0,6% a taxa de mortalidade de um grupo de pessoas saudáveis com colesterol alto, foi necessário tratar cerca de 165 pessoas durante cinco anos, o que equivale a um custo de 1,2 milhão de dólares para prolongar uma vida por cinco anos.
Por mais que os estudos continuem a ser realizados, o crescente número de relatos de efeitos colaterais e as preocupações com a eficácia a longo prazo das estatinas colocam em dúvida a real necessidade e os benefícios de seu uso massivo, particularmente em pessoas sem histórico de doenças cardíacas.
O que a pesquisa revela sobre o uso de alho, guggul e outros suplementos naturais no controle do colesterol e doenças cardíacas?
O alho tem sido utilizado por séculos como remédio natural, principalmente devido às suas propriedades benéficas para a saúde cardiovascular. Muitos preparos comerciais oferecem alho sem cheiro, o que, sem dúvida, torna o consumo mais "socialmente aceitável". Contudo, uma recomendação baseada em ampla pesquisa clínica sugere que um suplemento de alho deve fornecer uma dose diária mínima de 4.000 mcg de alicina, o que corresponde ao consumo de 4.000 mg de alho fresco, ou aproximadamente quatro dentes de alho por dia. Embora os fabricantes promovam seus produtos como os melhores, é essencial entender que o mais eficaz é o suplemento que preserva a riqueza de compostos encontrados no alho fresco, sendo o mais próximo possível ao alho in natura.
No entanto, o alho envelhecido, apesar de seu uso popular, não oferece os níveis de alicina necessários para atingir os benefícios do alho fresco. Estudos demonstram que os resultados são significativamente mais rápidos e eficazes com preparações de alho fresco, em comparação ao alho envelhecido. A redução da pressão arterial, por exemplo, foi mais pronunciada com o uso de alho fresco, com quedas típicas de 11 mm Hg para a pressão sistólica e 5 mm Hg para a pressão diastólica em um período de um a três meses. A diferença entre os dois tipos de alho é clara: o alho fresco não só é mais eficiente, mas também proporciona benefícios mais rápidos.
Ademais, a incorporação de alho e cebola na dieta tem se mostrado suficiente para trazer os benefícios que muitos buscam nos suplementos, podendo dispensar o uso de cápsulas, desde que o consumo seja adequado. No entanto, a suplementação continua a ser uma opção para aqueles que não conseguem atingir a quantidade recomendada por meio da alimentação.
Outro suplemento natural que merece atenção é o guggul, uma resina extraída da árvore Commiphora mukul, nativa da Índia. O guggul contém guggulsterona, um composto ativo que demonstrou reduzir significativamente os níveis de colesterol LDL (colesterol "ruim") e triglicerídeos, enquanto eleva o HDL (colesterol "bom"). Em estudos clínicos, o guggulipídio (extrato do guggul) mostrou uma redução no colesterol total entre 14% e 27% ao longo de 4 a 12 semanas. O guggul também é eficaz na prevenção de aterosclerose, ajudando a reduzir a formação de placas ateroscleróticas, além de oferecer uma leve ação antiplaquetária, prevenindo a formação de coágulos sanguíneos.
Quando se trata de protocolos de tratamento, um suplemento como o guggulipídio, combinado com outros compostos naturais, pode ser altamente eficaz. Os tratamentos sugeridos incluem o uso de óleo de linhaça, niacina (vitamina B3), alho e guggulipídio, com resultados visíveis em dois meses. A redução do colesterol total pode variar entre 50 a 75 mg/dL, dependendo do nível inicial. Para aqueles com colesterol muito elevado, o processo pode levar de quatro a seis meses, mas os resultados são consistentes.
A recomendação de dosagens é fundamental para o sucesso do tratamento. O guggulipídio, por exemplo, deve ser tomado de acordo com o conteúdo de guggulsterona, com 25 mg de guggulsterona por 500 mg de comprimido, três vezes ao dia. Para o colesterol, o protocolo ideal é começar com doses mais altas e ajustá-las à medida que os níveis de colesterol se estabilizam.
Em relação ao tratamento de angina e doenças cardíacas, o uso de suplementos naturais se destaca como uma alternativa importante. Coenzima Q10 (CoQ10) tem se mostrado eficaz na melhoria da saúde cardiovascular, especialmente no tratamento da angina. A CoQ10 é vital para a produção de energia celular e desempenha um papel crucial na função do músculo cardíaco. Os pacientes com angina que tomam CoQ10 podem diminuir o uso de medicamentos como a nitroglicerina. A dose recomendada varia entre 90 a 180 mg por dia, com efeitos colaterais insignificantes e a possibilidade de uso prolongado sem risco para a saúde.
Além disso, a combinação de CoQ10 com carnitina tem mostrado resultados ainda mais promissores. A carnitina, um aminoácido vitamínico, pode aumentar a eficácia da CoQ10, reduzindo a dor e a frequência das crises de angina. Dr. Michael Janson sugere a combinação de 500 a 1.000 mg de carnitina com CoQ10, de 2 a 4 vezes ao dia, dependendo da gravidade e frequência dos sintomas. A adição de pantetina, que também possui propriedades redutoras de colesterol, é outra possibilidade no tratamento de condições cardíacas.
A aplicação de tratamentos naturais deve ser sempre acompanhada de um profissional qualificado, já que a interação entre suplementos e medicamentos tradicionais precisa ser cuidadosamente monitorada. Informar seu médico sobre o uso de ervas e suplementos é crucial para evitar efeitos adversos e garantir a eficácia do tratamento. A consulta com um fitoterapeuta experiente também é recomendada para ajustar as dosagens conforme a necessidade.
Como a Inflamação Oxida o Colesterol e Afeta a Saúde Cardiovascular
O processo inflamatório pode danificar o revestimento das artérias. Esse local danificado e irregular serve como um terreno perfeito para o acúmulo de placas, que são os verdadeiros bloqueios que entopem as artérias e desencadeiam infartos. A oxidação do LDL, uma forma de colesterol, inicia uma reação inflamatória que o corpo tenta curar. No entanto, esse processo de cura causa mais problemas do que resolve. A melhor forma de prevenir esse processo prejudicial ao coração é evitar a oxidação do colesterol LDL. E a melhor maneira de fazer isso, como afirma o Dr. Miller, é garantir que o corpo receba antioxidantes suficientes, como as vitaminas E e C, além do glutationa. Esses antioxidantes atuam acalmando moléculas instáveis de oxigênio, conhecidas como radicais livres, responsáveis por oxidar as células. Quando os antioxidantes neutralizam esses radicais, eles entram em uma espécie de missão suicida, sendo oxidados ou, em termos químicos, reduzidos. Felizmente, o corpo possui um sistema para garantir que haja sempre antioxidantes suficientes. Quando a vitamina C é oxidada, a vitamina E entra em ação, doando algumas de suas moléculas para restaurar a vitamina C ao seu estado antioxidante completo. Nesse processo, a vitamina E é reduzida, mas o glutationa a repõe. É por isso que é essencial consumir esses três nutrientes.
O Dr. Garry E. Gordon, M.D., também concorda com a ideia de que o colesterol oxidado é prejudicial. Ele explica que, a menos que seja oxidado, o colesterol é um nutriente valioso, produzido diariamente pelo corpo para ajudar a formar as membranas das novas células que substituem as células mortas e moribundas. O Dr. Richard Passwater, Ph.D., reforça essa ideia, afirmando que a "fobia do colesterol" tem persistido por anos, mas o que realmente importa é prevenir a oxidação do colesterol. Da mesma forma, o Dr. Cowden observa que o colesterol LDL se torna prejudicial apenas após ser oxidado, por meio da exposição a substâncias radicais livres como moléculas instáveis de oxigênio, homocisteína (um aminoácido) ou cloro (presente em água clorada).
Em resumo, o colesterol elevado é, na verdade, um sinal de inflamação no corpo. O motivo é simples: o corpo produz colesterol para combater o dano nas paredes das artérias e a inflamação resultante. Quanto mais inflamação e dano, maior a necessidade de colesterol para combater esses problemas. O ciclo vicioso começa quando uma parte do colesterol é oxidada e atacada pelas células brancas do sangue, causando a formação de placas vulneráveis, o que eventualmente leva a um infarto do miocárdio.
É importante observar que a medicina convencional continua ignorando a distinção entre colesterol oxidado e não oxidado. A ênfase está em reduzir apenas os níveis de LDL, uma abordagem que atinge 36 milhões de pessoas por ano apenas nos Estados Unidos. O artigo da National Geographic "Mending Broken Hearts" (Fevereiro de 2007) discute a prevalência dos estatinas, a classe de medicamentos mais prescritos no mundo, com 11,6 milhões de prescrições mensais nos EUA. No entanto, apesar dos efeitos colaterais conhecidos desses medicamentos, como dores musculares e testes periódicos de função hepática, continuam sendo amplamente utilizados, ignorando a evidência crescente sobre a ineficácia e os riscos desses tratamentos.
A questão que se coloca é: como o colesterol se oxida? Existem várias fontes externas de colesterol oxidado (oxisteróis) que entram no corpo e circulam pela corrente sanguínea. Essas fontes incluem alimentos processados, produtos de origem animal, poluentes ambientais como cloro, flúor e pesticidas (como o DDT), leite em pó seco utilizado em alimentos processados, fast food, gelatina, gordura (como a usada repetidamente para fritar batatas fritas e salgadinhos) e até certos produtos de carne e leite. Além disso, o metionina, um aminoácido essencial presente em carnes vermelhas e derivados do leite, pode ser convertido em homocisteína, que por sua vez gera radicais livres, produzindo oxisteróis.
Porém, fatores internos também podem contribuir para a oxidação do colesterol. Infecções, traumas e estresse emocional são alguns dos fatores internos que podem desencadear esse processo. O pesquisador Dr. Kilmer S. McCully sugeriu, em 1969, que níveis elevados de homocisteína poderiam deteriorar as artérias e provocar doenças cardíacas. O estudo do Dr. McCully propôs que a doença cardíaca estaria relacionada ao "processamento anormal de proteínas no corpo devido à deficiência de vitaminas do complexo B na dieta", gerando o que ele chamou de "intoxicação proteica", que danifica as células e tecidos das artérias, levando à perda de elasticidade, endurecimento e calcificação das artérias, além da formação de coágulos sanguíneos.
Os indivíduos com níveis elevados de homocisteína têm até três vezes mais chances de sofrer um infarto do que aqueles com níveis baixos desse aminoácido. Pesquisas também demonstraram que medicamentos populares usados para tratar artrite, como o Celebrex e o Vioxx, podem aumentar o risco de infarto e derrames em até 200%, em comparação com o uso de medicamentos mais antigos e genéricos, como o naproxeno.
A síndrome da inflamação, como descrita por Jack Challem, um escritor e nutricionista renomado, oferece uma explicação detalhada sobre o impacto da inflamação nas doenças cardiovasculares. Challem, em seu livro "The Inflammation Syndrome", fornece uma visão acessível sobre os danos que a inflamação pode causar e orientações práticas sobre como tratar e prevenir esses problemas através de mudanças alimentares e no estilo de vida.
Para proteger o corpo e evitar a oxidação do colesterol, é crucial adotar uma dieta equilibrada, rica em antioxidantes, reduzir o consumo de alimentos processados e controlar o estresse, além de buscar formas de melhorar a saúde emocional. Essa abordagem holística é fundamental para prevenir doenças cardiovasculares e promover a saúde a longo prazo.
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