Quando uma máquina de estados finitos (FSM) é implementada em um elemento de processamento, o relógio interno desse elemento pode servir como base para o clock da FSM, embora também possam ser considerados circuitos de clock separados. Alguns processadores possuem timers programáveis que contam regressivamente e disparam interrupções ao atingir zero, enquanto outros dispõem apenas do relógio interno, usado para definir e testar timers. Em implementações de FSM em hardware, como em Field Programmable Gate Arrays (FPGAs), o relógio e funções associadas ao temporizador devem ser implementados de forma específica, já que não se dispõe do mesmo suporte interno que em processadores tradicionais.
Assume-se que a FSM possua variáveis que representam timers, podendo haver tantas quanto necessário para cumprir os requisitos temporais do sistema. Essas variáveis são atualizadas conforme o incremento do relógio do sistema. Cada timer pode ser zerado independentemente em qualquer momento, e uma condição atômica de timer é expressa por comparações simples entre variáveis temporais e constantes, como x > 3, y ≤ 5 ou (x–y) < 10. Definir uma variável de timer pode ser parte da ação de uma transição, e as condições atômicas de timer podem integrar expressões booleanas que determinam quando uma transição deve ocorrer.
Um avanço significativo no modelo de FSM é a introdução de invariantes de estado, expressões booleanas que combinam condições atômicas de timers e que definem restrições para permanência em um estado. A semântica estendida determina que a FSM deve obrigatoriamente realizar uma transição quando a expressão do invariante se tornar falsa. Para evitar não-determinismo, deve haver exatamente uma transição válida para esse momento, assegurando uma decisão clara sobre o próximo estado.
O uso do tempo permite especificar comportamentos detalhados em FSMs. Por exemplo, em um sistema de controle de uma ponte móvel sobre um rio, timers garantem tempos mínimos para liberar o tráfego terrestre antes de abrir a ponte e para manter a ponte aberta até que o barco passe completamente. Além disso, o modelo pode lidar com situações em que é necessário antecipar uma transição antes do término do tempo previsto, como quando a ponte precisa inverter a direção do movimento por detecção de um novo barco. Nessas circunstâncias, estados intermediários com delays programados podem ser utilizados para proteger componentes, como motores, de danos causados por mudanças bruscas.
Outro uso prático envolve a imposição de diferentes limites temporais para diversas transições dentro da FSM. Por exemplo, em um sistema de barreiras para o tráfego terrestre na ponte, uma temporização controla o tempo que o tráfego deve ter para desocupar a ponte antes da elevação. Se o tempo máximo for excedido sem que o tráfego tenha saído, o sistema aciona um alarme para acelerar a desocupação. Essa flexibilidade permite que o sistema reaja de maneira adequada a diferentes condições operacionais, sem perder o controle preciso do fluxo temporal.
A complexidade crescente dos sistemas reais requer um modelo que vá além da FSM simples, capaz de representar processos únicos e lineares. Sistemas embarcados e aplicações modernas frequentemente operam em paralelo, compostos por módulos que interagem, porém funcionam quase independentemente. Para isso, o modelo hierárquico de FSMs introduz o conceito de super-estados do tipo OR, onde um estado pode conter sua própria FSM completa, permitindo a abstração de detalhes internos sem perder a visão geral do comportamento.
Super-estados OR asseguram que, dentro deles, a máquina esteja em exatamente um dos sub-estados possíveis, o que facilita a análise e o design modular. Por exemplo, o estado “preparar para abrir a ponte” pode ser um super-estado que encapsula um FSM detalhado com estados e transições específicas sobre alarme e liberação do tráfego na ponte. Ao entrar nesse super-estado, a FSM interna inicia em seu estado inicial ou retoma o último estado ativo, conforme a configuração. Essa estrutura hierárquica permite que sistemas complexos sejam divididos em camadas gerenciáveis e que os detalhes sejam ocultados quando não são relevantes para a visão de alto nível.
É crucial compreender que a introdução do tempo e da hierarquia na modelagem de FSMs não apenas aumenta a expressividade, mas também exige rigor na definição das transições para evitar comportamentos ambíguos ou não determinísticos. A sincronização exata dos timers, a clareza das condições de transição e o correto encapsulamento dos estados hierárquicos são fundamentais para garantir sistemas confiáveis e previsíveis. Além disso, a capacidade de modelar múltiplos timers independentes oferece um mecanismo poderoso para lidar com requisitos temporais diversos dentro de um mesmo sistema, permitindo que a FSM responda a eventos complexos e sequências temporais sem perda de controle.
A compreensão desses conceitos é essencial para projetar sistemas reativos e embutidos, onde a interação entre eventos temporais e estados hierárquicos determina a segurança, eficiência e robustez do funcionamento. A combinação de variáveis temporais, invariantes de estado, transições condicionadas ao tempo e hierarquia possibilita a criação de máquinas de estados altamente sofisticadas, capazes de refletir fielmente o comportamento de sistemas complexos no mundo real.
Como Modelar e Controlar a Comunicação entre Processos em Sistemas SDL
A notação utilizada em SDL (Specification and Description Language) para modelar a troca de mensagens entre processos envolve dois tipos de setas, uma em cada direção, representando a comunicação de sinais entre processos. Essas setas, comumente, são identificadas com um nome de canal e uma lista de tipos de mensagens que podem ser transmitidas por esse canal. A lista de mensagens é delimitada por colchetes e os elementos são separados por vírgulas. Essa notação serve para indicar a troca de mensagens em canais físicos e lógicos entre diferentes unidades de hardware, onde cada tipo de mensagem pode variar de acordo com o canal.
No entanto, a passagem de mensagens em SDL é não bloqueante. Ou seja, a sincronização entre os processos deve ser explicitada na programação dos próprios processos. Em vez de o canal bloquear o processo emissor, como seria o caso em sistemas de comunicação tradicionais, o processo que envia uma mensagem aguarda explicitamente a resposta do receptor. Isso implica que a comunicação entre processos é modelada como um processo assíncrono, no qual o canal não introduz bloqueios diretos, mas exige que os processos gerenciem o controle e a sincronização.
Existem também casos em que a transmissão de sinais entre processos dentro de um único bloco não exige um canal. Nesse caso, os processos compartilham a mesma plataforma de processamento, e as mensagens podem ser enviadas através de variáveis globais ou filas de mensagens, as quais funcionam de maneira similar às filas FIFO (First In, First Out) utilizadas para comunicação entre blocos em plataformas distintas. As filas, nesse contexto, permitem que as mensagens sejam organizadas e enviadas sem a necessidade de comunicação física direta, reduzindo o custo do canal de comunicação, mas ainda assim garantindo uma transmissão eficiente.
Nos modelos modernos de SDL, o designer pode especificar atrasos nos canais de comunicação. Esses atrasos se tornam fundamentais durante a fase de simulação e testes do modelo, uma vez que o comportamento dos canais de comunicação, especialmente os de rede, não é instantâneo. A configuração padrão para canais em SDL assume que a informação é recebida de forma imediata no destino, o que não reflete a realidade das conexões de rede típicas. Por isso, a estimativa do tráfego de dados enviado por um canal e o dimensionamento correto de buffers FIFO são questões cruciais para garantir o desempenho do sistema. Tais estimativas devem considerar a frequência, o tamanho das mensagens, bem como o tempo máximo de atraso aceitável para o receptor.
Uma vez que a mensagem chega ao bloco, ela é direcionada aos subblocos ou processos responsáveis por seu processamento. Esse direcionamento pode ser baseado em informações específicas contidas na própria mensagem, que pode indicar o processo-alvo, ou, no caso de processos dinâmicos, a instância específica de um processo. Em sistemas mais complexos, como os sistemas de ponte ilustrados no exemplo, existem múltiplos módulos e submódulos, e, consequentemente, diversos tipos de mensagens e canais. Isso aumenta a complexidade do design e da implementação dos canais de comunicação.
A questão do determinismo, abordada anteriormente, é aprofundada ao considerar os atrasos introduzidos pelos canais de comunicação. Em sistemas complexos, onde múltiplos processos interagem através de canais, pode ocorrer um fenômeno não determinístico. Isso significa que uma mensagem enviada por um processo pode não ser recebida na mesma ordem em que foi transmitida, devido a atrasos variáveis nos canais. Esse tipo de comportamento não determinístico é particularmente comum em protocolos de comunicação nos quais o atraso depende de fatores externos, como a quantidade de tráfego transmitido.
A forma de mitigar esse tipo de não determinismo é utilizando canais dedicados para cada par de processos remetente-receptor, uma abordagem inspirada na teoria das Redes de Processos de Kahn. Contudo, essa solução apresenta desvantagens, como a necessidade de mais hardware (cabos, transmissores, etc.) e o aumento do consumo de energia, especialmente em canais sem fio. Além disso, em um cenário onde uma mensagem precisa ser enviada a vários destinos, a duplicação da mensagem em diferentes canais pode ser necessária, o que implica custos adicionais.
Porém, a melhor solução para garantir o processamento ordenado das mensagens, sem depender exclusivamente dos canais, é a implementação de uma sincronização explícita dentro dos próprios processos. Mesmo que um canal de comunicação cause atrasos e inverta a ordem de chegada das mensagens, um processo pode ser programado para aguardar o processamento de mensagens anteriores, garantindo que a ordem de execução seja mantida. Esse tipo de sincronização, onde a ordem de processamento é controlada pelo próprio processo, elimina os efeitos do atraso no canal e garante um comportamento determinístico.
Em muitas linguagens de programação e sistemas de modelagem, existem primitivas que permitem ao designer controlar explicitamente o processamento das mensagens recebidas de diferentes canais. Uma dessas primitivas é a função de espera, que pode ser usada para bloquear ou não o processo até que uma mensagem esteja disponível em um canal. Isso permite que o designer tenha um controle mais preciso sobre o momento em que as mensagens são processadas, oferecendo flexibilidade na gestão dos fluxos de comunicação no sistema.
Com isso, fica claro que, embora os canais de comunicação sejam fundamentais em sistemas distribuídos e de hardware complexo, é essencial que o designer compreenda profundamente como a sincronização de processos, a gestão de mensagens e os efeitos dos atrasos no canal podem impactar o comportamento global do sistema. A correta modelagem e controle desses aspectos podem determinar a eficiência e a previsibilidade do sistema como um todo.
Como garantir que a ordem de transições não introduza comportamentos indesejáveis em redes lugar/transição?
Ao modelar sistemas com redes lugar/transição, uma das responsabilidades centrais da equipe de análise é examinar atentamente as diversas ordens de disparo das transições, inclusive aquelas que ocorrem simultaneamente e de forma não conflituosa. Essa avaliação é essencial para assegurar que o não determinismo intrínseco à escolha da ordem de disparos não acabe por introduzir comportamentos inesperados ou indesejáveis no sistema projetado.
A ferramenta fundamental nesse processo é o grafo de alcançabilidade, cuja construção permite identificar todos os estados possíveis que a rede pode atingir a partir de uma marcação inicial. A estrutura desse grafo possibilita uma análise precisa do comportamento dinâmico da rede, ao revelar as transições possíveis em cada estado e os caminhos que o sistema pode percorrer ao longo da sua operação.
A função de capacidade, representada por K, desempenha um papel crucial na fidelidade do modelo. Idealmente, K deve refletir as limitações físicas reais do sistema. Em uma linha de montagem automotiva, por exemplo, o ponto de armazenamento de portas para veículos possui uma capacidade física finita — ele pode comportar apenas um número limitado de portas ao mesmo tempo. De forma análoga, em sistemas computacionais baseados em comunicação por troca de mensagens, um lugar pode representar um canal de comunicação, e os tokens correspondem a mensagens em trânsito. Neste caso, o processo receptor disporia de uma fila com comprimento fixo para recebê-las.
É comum, principalmente entre modeladores inexperientes, atribuir o símbolo ω (infinito) como capacidade para todos os lugares da rede. Embora matematicamente aceitável, essa escolha compromete a precisão da modelagem. Atribuir capacidades realistas exige esforço e análise: simulações, walkthroughs e estimativas fundamentadas podem guiar a equipe na definição de limites compatíveis com os requisitos de desempenho do sistema. No caso da linha de montagem, seria preciso estudar a velocidade de produção das portas, a movimentação desde o armazenamento principal até a linha de montagem, e assim por diante, de modo a prever gargalos, testar cenários alternativos e ajustar capacidades para otimizar o fluxo de produção.
A alcançabilidade é uma propriedade fundamental das redes P/T. Dada uma marcação M, o conjunto de marcações que podem ser atingidas a partir de M é construído transitivamente: inclui M, todas as marcações alcançáveis a partir de M com um único disparo de transição habilitada, e assim sucessivamente. O conjunto de alcançabilidade, reach(PT, M), é o menor conjunto que satisfaz essas condições, evitando a inclusão de estados que não são realmente alcançáveis, embora matematicamente admissíveis. Esse cuidado assegura a veracidade do modelo diante de comportamentos reais.
Importante destacar que quando todas as capacidades são finitas (ou seja, K é limitado), o conjunto de marcações alcançáveis é também finito, embora potencialmente muito grande. Esse aspecto torna viável a construção completa do grafo de alcançabilidade, ainda que, na prática, a simulação deva contar com critérios de parada para evitar exploração de conjuntos infinitos.
Um fenômeno relevante que emerge da análise de alcançabilidade é a propriedade do losango (diamond property). Quando duas transições t1 e t2 possuem pré-conjuntos e pós-conjuntos disjuntos, e há tokens e capacidades suficientes para ambas operarem independentemente, a ordem de disparo entre elas é irrelevante: t1 seguido de t2 leva ao mesmo estado que t2 seguido de t1. Essa simetria estrutural, quando identificada, pode indicar oportunidades de paralelismo no sistema, o que pode ser explorado para ganho de desempenho.
Em um exemplo prático envolvendo dois robôs trabalhando sobre um conjunto de peças, o grafo de alcançabilidade revela diferentes sequências possíveis de disparos que levam a uma mesma marcação final. Embora o número teórico de marcações possíveis fosse superior a mil, apenas 28 estavam presentes no conjunto efetivamente alcançável. Isso destaca o poder de análise da estrutura: apesar da complexidade potencial, o sistema possui uma dinâmica interna bem mais restrita.
Através desse grafo, a equipe de projeto pode identificar ineficiências como a possibilidade de um robô esperar passivamente enquanto o outro executa todas as suas tarefas. Essas situações não só comprometem o desempenho como também indicam falhas de paralelismo que poderiam ser corrigidas. A identificação precoce de tais padrões permite otimizar o sistema ainda em fase de modelagem, reduzindo retrabalho posterior.
Um outro aspecto crítico que pode ser diagnosticado por meio do conjunto de alcançabilidade é a possibilidade de crescimento infinito no número de tokens. Se a tentativa de geração completa do conjunto não termina, isso pode sinalizar um erro sério de projeto — em sistemas reais, espera-se que o número de estados seja finito. A existência de marcações não limitadas pode significar que alguma transição está constantemente gerando tokens sem controle, levando a um comportamento irreal.
É importante compreender que a análise de alcançabilidade não serve apenas à verificação de funcionamento correto. Ela é um instrumento essencial para a projeção de sistemas eficientes, seguros e otimizados. Sem esse tipo de verificação sistemática, é fácil que um sistema aparentemente funcional esconda armadilhas graves de sincronização, gargalos operacionais ou até situações de impasse (deadlock) difíceis de detectar apenas pela inspeção superficial do modelo.
Como funcionam os DACs e a interface de múltiplas entradas e saídas digitais em sistemas microcontrolados?
Os conversores digital-analógicos (DACs) são dispositivos essenciais para transformar sinais digitais em saídas analógicas, podendo alcançar resultados aceitáveis para o ouvido e olho humanos, mesmo que a velocidade nem sempre seja a prioridade — como em sistemas simples de controle de dimmer, onde a resposta pode ser relativamente lenta. Na escolha do DAC mais adequado para uma aplicação, o que importa são características operacionais como resolução e velocidade, não a estrutura interna específica do conversor.
Existem diversos tipos de DACs, mas dois modelos principais merecem destaque. O primeiro tipo, conhecido como DAC codificado em termômetro, é o mais rápido e caro. Ele utiliza uma série de resistores 2R iguais, onde R é a resolução em bits. A saída é obtida ao fechar uma chave que seleciona um dos pontos de tensão gerados ao longo da cadeia de resistores, fornecendo um nível de saída preciso praticamente instantaneamente, no tempo de decodificação do sinal binário de entrada, em escala nanosegundos.
O segundo tipo popular usa resistores de valores em progressão binária (r, 2r, 4r, etc.), onde cada bit ligado adiciona uma corrente proporcional ao circuito de saída, geralmente um amplificador operacional. O total da corrente determina a tensão analógica resultante. Esse método também permite taxas elevadas de conversão, embora a arquitetura seja diferente e a implementação mais econômica.
Além dos DACs, muitas vezes encontramos circuitos que combinam conversores digital-analógicos com analógico-digitais (ADCs), seja em microcontroladores avançados ou em dispositivos externos que oferecem múltiplos canais de entrada analógica e pelo menos um canal de saída analógica. Esses dispositivos facilitam o controle e monitoramento em sistemas embarcados.
Quando lidamos com grandes quantidades de entradas e saídas digitais, surge o desafio do número limitado de pinos GPIO (General Purpose Input/Output) nos microcontroladores. Um piano, por exemplo, com suas 88 teclas, necessita de muitos bits de entrada, assim como sistemas complexos, como elevadores em arranha-céus, que requerem múltiplos canais para controle e feedback.
A solução prática e amplamente adotada é o uso de circuitos auxiliares, como os circuitos do tipo latch/gate 573. Esses circuitos funcionam como portas de entrada ou saída que permitem agrupar múltiplos sinais em um único barramento de 8 bits do microcontrolador. A chave para isso é a manipulação dos sinais de controle como /OE (Output Enable) e Latch (L), que determinam quando os dados são passados ou armazenados.
Para gerenciar muitos desses dispositivos, utiliza-se decodificadores como o 138, que expandem o número de seleções possíveis com poucos pinos de controle, ou ainda dispositivos lógicos programáveis (PLDs) como o 22V10, que oferecem flexibilidade e complexidade na lógica de controle. Dessa forma, mesmo com poucos pinos GPIO disponíveis, é possível controlar dezenas ou centenas de linhas digitais.
O conceito de mapear os circuitos 573 no espaço de memória externa do processador é especialmente importante para aplicações industriais ou prediais, onde múltiplas linhas de entrada e saída precisam ser acessadas de forma organizada. Neste esquema, cada latch ou gate equivale a uma posição de memória — uma área onde se lê ou escreve dados digitais por meio das instruções usuais do processador, usando os sinais de leitura (/RD) e escrita (/WR).
É fundamental compreender que, embora a implementação física dos circuitos de interface pareça complexa, o princípio básico reside na simplificação do hardware por meio de estruturas que agem como extensores do número de pinos do microcontrolador, organizados para garantir o correto fluxo de dados. Esse conhecimento é crucial para o projeto eficiente de sistemas embarcados que exigem alta densidade de entradas e saídas digitais.
Além do que foi exposto, o leitor deve considerar os aspectos práticos da integridade do sinal em sistemas com muitos dispositivos conectados em paralelo, como o impacto do ruído elétrico, interferências e a necessidade de isolamento ou uso de buffers. Também é relevante entender as limitações de tempo de resposta e sincronização entre os dispositivos, especialmente em sistemas críticos que dependem da precisão e rapidez na leitura e acionamento das entradas e saídas digitais. A escolha adequada dos componentes e a correta programação da lógica de controle são determinantes para o sucesso do sistema como um todo.

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