A performance de frenagem contínua de um retardador é limitada pela capacidade do sistema de resfriamento. Quando o sistema de resfriamento não consegue mais absorver calor, devido à temperatura máxima alcançada pelo fluido refrigerante, o efeito de frenagem do retardador deve ser reduzido para evitar danos ao veículo. Quando a ação de frenagem é concluída, o fluido é expelido novamente da câmara do rotor-estator do retardador. Este processo é realizado pelo efeito de "scooping" do próprio rotor. Quando o retardador está livre de frenagem (sem solicitação de ação de frenagem), o rotor gira através do ar na caixa do retardador. Esse movimento também gera um leve efeito de frenagem (indesejável). Para minimizar esse efeito, existem retardadores onde o rotor é afastado do estator por uma mola, permitindo que o ar circule quase sem obstáculos na câmara. A fricção indesejada do retardador durante a condução pode ser completamente eliminada se o retardador for desacoplado com um embreagem e conectado apenas à linha de transmissão durante a frenagem.
Existem conceitos de retardadores otimizados para o peso que trabalham diretamente com a água refrigerante do circuito de resfriamento do motor como meio de trabalho. Nesse caso, não há um circuito de óleo dedicado para o retardador, e o trocador de calor entre o circuito de óleo e o circuito de refrigerante do motor não é mais necessário. Além disso, o óleo do retardador e o reservatório de óleo não são mais necessários, o que resulta em uma economia de peso e custos de manutenção do óleo do retardador. Embora o conceito de retardadores refrigerados com líquido tenha sido uma proposta interessante, ele não prevaleceu amplamente no mercado.
Os retardadores indutivos utilizam correntes de Foucault para realizar a frenagem. Essas correntes são geradas em condutores metálicos que se movem por campos magnéticos. O princípio da indução é simples: quando um condutor elétrico se move perpendicularmente a um campo magnético, uma diferença de voltagem é induzida no metal. Como resultado dessa voltagem, as correntes de Foucault fluem através do material condutor. De acordo com a regra de Lenz, as correntes de Foucault geram um campo magnético que se opõe ao movimento do condutor, desacelerando-o. A resistência elétrica do condutor oferece uma carga ôhmica para as correntes de Foucault, resultando no aquecimento do condutor. Dessa forma, a energia cinética dos componentes em movimento é convertida em calor, que é dissipado no ambiente. Esse tipo de frenagem é amplamente utilizado na tecnologia ferroviária.
Nos retardadores com ímãs permanentes, poderosos ímãs permanentes estão localizados no estator. O estator é equipado com um colar de peças de pólo móveis, que podem ser posicionadas de diferentes maneiras em relação aos ímãs permanentes. Se as linhas de campo magnético dos ímãs permanentes atravessam o rotor, uma força de Lorentz é induzida no rotor, de acordo com a lei de Lenz. Essa força age na direção oposta ao movimento, tentando desacelerá-lo. A estrutura do rotor é projetada com nervuras para dissipar o calor gerado, otimizando a troca térmica com o ar ambiente.
Além dos retardadores com ímãs permanentes, há também os retardadores com eletroímãs. A princípio de funcionamento é o mesmo: quando a frenagem é solicitada, as linhas do campo magnético passam pelo rotor, gerando uma força que opõe o movimento. Nesse caso, o campo magnético é gerado por bobinas (eletroímãs), que são energizadas quando o sistema de gerenciamento eletrônico de frenagem do veículo solicita a ação de frenagem. A força de frenagem é desligada quando a corrente elétrica nas bobinas é interrompida.
Embora o retardador seja uma solução eficiente para frenagem sem desgaste, o freio do motor, ou "engine brake", também deve ser mencionado, pois se trata de um sistema complementar. A função do freio de motor é aumentar a resistência ao giro do motor para desacelerar o veículo. Este sistema é mais eficaz em marchas baixas, onde o efeito de frenagem do motor é mais forte, enquanto em marchas altas, a frenagem do motor diminui, tornando o retardador secundário mais eficaz. Assim, os retardadores secundários e os freios de motor são frequentemente vistos como sistemas complementares que juntos contribuem para uma frenagem mais eficiente.
Além da operação do próprio retardador, é importante compreender as limitações do sistema de resfriamento. Quando o refrigerante atinge sua temperatura máxima, o retardador perde sua capacidade de manutenção da frenagem contínua, o que pode exigir intervenções adicionais no sistema de resfriamento ou a redução de eficácia da frenagem. A escolha entre retardadores com óleo ou com líquido refrigerante, por exemplo, depende da aplicação, custos e benefícios operacionais.
Outro aspecto importante a ser observado é que, embora os retardadores tenham vantagens evidentes, como a redução de desgaste de outros componentes de frenagem, eles também apresentam limitações, como a necessidade de um sistema de resfriamento eficiente e a redução da capacidade de frenagem após longos períodos de uso contínuo. Isso implica que o desempenho geral de frenagem de um veículo depende não só da escolha do tipo de retardador, mas também da eficiência do sistema de resfriamento e da correta integração com outros sistemas de frenagem.
Como Funciona a Transmissão e o Sistema de Acoplamento em Veículos Comerciais
No contexto dos veículos comerciais, a transmissão, o embreagem e o cardã desempenham papéis essenciais no processo de conversão e transmissão do movimento mecânico gerado pelo motor para as rodas. Esses componentes não apenas transmitem a energia, mas também realizam funções cruciais para o funcionamento adequado do veículo. A velocidade de rotação do motor de combustão, em qualquer dado momento, geralmente não corresponde à rotação ideal das rodas. Isso ocorre devido à necessidade de adaptar o torque do motor para gerar a força propulsora necessária nas rodas. A transmissão é a responsável por essa conversão da velocidade rotacional e do torque.
Além disso, a transmissão possibilita a inversão da direção de rotação das rodas, permitindo que o veículo se mova para frente ou para trás. No entanto, é no acoplamento entre os diversos componentes do sistema de propulsão que reside um desafio maior: a necessidade de desacoplar o motor do resto do sistema quando necessário. Para isso, o papel da embreagem é fundamental.
A embreagem, posicionada entre o motor e a transmissão, tem a função de conectar e desconectar esses dois elementos. Este desacoplamento é necessário, por exemplo, ao dar partida no motor, durante a operação de parada e, também, ao realizar as trocas de marchas no sistema convencional de transmissão. Durante a partida, o motor de combustão enfrenta dificuldades para manter-se em funcionamento, uma vez que as resistências oferecidas pelo restante do sistema de propulsão podem ser grandes. Portanto, a embreagem atua como um mecanismo para desacoplar temporariamente o motor do sistema, permitindo que o motor se estabilize e funcione normalmente. Da mesma forma, quando o veículo chega a um ponto de parada, a embreagem é acionada para desconectar o motor das rodas, evitando que o motor "morra" durante o processo.
A troca de marchas também depende da atuação da embreagem. Quando o motorista realiza uma mudança de marcha, a embreagem deve ser acionada para desconectar o torque do motor, permitindo que as engrenagens do sistema de transmissão se desengatem e uma nova marcha seja selecionada sem sobrecarregar os componentes. Esse processo é fundamental para garantir a durabilidade e a suavidade nas trocas de marchas.
Além disso, outro componente importante que complementa esse sistema é o cardã, que transmite o movimento rotacional da transmissão para o eixo do veículo. Este componente não apenas transmite o movimento, mas também permite que a unidade motor-transmissão se mova em relação ao eixo, compensando o movimento relativo entre a suspensão do veículo e os eixos.
O cardã é geralmente fixado na saída da transmissão, conectando-se ao eixo do veículo. Em veículos convencionais, sem caixa de transferência, a segunda flange do cardã é fixada na entrada do diferencial final, que tem a função de alterar a direção do movimento rotacional em 90°. Nos caminhões, os eixos do motor, da transmissão e do cardã giram ao longo do eixo longitudinal do veículo, geralmente chamado de eixo X. Por outro lado, as rodas giram em um eixo perpendicular à direção de movimento, denominado eixo Y. Essa distinção é crucial para o entendimento do funcionamento e da geometria do sistema de propulsão.
Veículos com sistemas mais complexos de tração, como os 8x8, frequentemente incluem a caixa de transferência, que permite a distribuição de potência para vários eixos, e outras partes adicionais no sistema de propulsão, como os power take-offs (PTO) e os retardadores, dispositivos fundamentais para a redução da velocidade de maneira controlada e sem desgaste excessivo dos freios.
O power take-off (PTO) é um dispositivo acionado pelo motor que fornece potência ao superestrutural do veículo, como guindastes ou compressores. Seu funcionamento é simples: ao ser acionado, o PTO transfere a energia do motor para o equipamento externo, facilitando o uso de diversas funções adicionais no veículo sem sobrecarregar o motor.
Além disso, os retardadores, componentes que permitem a desaceleração do veículo sem o uso dos freios tradicionais, são uma solução eficaz para evitar o desgaste prematuro do sistema de frenagem. Existem diferentes tipos de retardadores, como os hidrodinâmicos e os indutivos, que trabalham desacelerando as rodas por meio do sistema de transmissão. O retardador hidrodinâmico utiliza um fluido para gerar resistência ao movimento, enquanto o retardador indutivo faz uso de campos magnéticos para gerar o mesmo efeito. Ambos são fundamentais para veículos pesados, que frequentemente necessitam de sistemas adicionais para controlar a velocidade sem comprometer a durabilidade dos freios.
Além dos componentes já mencionados, um fator crucial para o bom desempenho e durabilidade do sistema de transmissão é o design adequado do trem de força. O conjunto de motor, transmissão e embreagem deve ser projetado para garantir a superação das resistências de condução, que incluem a resistência do ar, a resistência ao rolamento dos pneus e a resistência causada pelas subidas. A eficiência com que esses componentes trabalham juntos influencia diretamente no desempenho do veículo e no consumo de combustível.
Portanto, entender a complexidade e a interação entre esses componentes é essencial para a compreensão do funcionamento do sistema de transmissão em veículos comerciais. Além disso, é importante que o projeto do trem de força leve em consideração não apenas a eficiência mecânica, mas também a durabilidade e o impacto ambiental, especialmente com a crescente transição para veículos elétricos e híbridos.
Como Funciona a Transmissão de Veículos Comerciais: Análise do Sistema de Engrenagens e a Eficácia da Sincronização
No contexto dos veículos comerciais, a transmissão geralmente se caracteriza por uma caixa de câmbio de duas etapas com contrarrelógio. O problema principal das transmissões de várias etapas é que cada sistema de engrenagem por onde a força passa provoca perdas de energia. Consequentemente, a recomendação é que o número de etapas de engrenagem seja o menor possível, buscando reduzir essas perdas. Aqui, o diferencial da transmissão de acionamento direto se destaca, pois não há sistemas de engrenagens por onde a força precisa passar, o que resulta em perdas consideravelmente menores.
Sistema de Troca de Marcha Interno
A função de conectar a roda de engrenagem e o eixo e depois desengatar essa conexão é atribuída ao sistema de troca de marchas interno. No sistema de transmissão principal, ele é composto essencialmente por uma barra de mudanças, uma manga deslizante e, em caso de transmissões sincronizadas, um elemento de sincronização. A manga deslizante é a peça responsável por conectar a roda de engrenagem ao eixo. Em seu funcionamento, a manga se engata mecanicamente ao eixo e, durante o processo de troca de marcha, ela se desloca axialmente ao longo do eixo, permitindo que a roda de engrenagem gire com a mesma velocidade angular que o eixo.
Este princípio de troca de marchas com a manga deslizante é comum nas transmissões dos veículos comerciais modernos. Durante o processo de troca, a manga deslizante pode, em alguns casos, engatar duas engrenagens simultaneamente se as rodas de engrenagem adjacentes puderem ser alcançadas por uma única manga deslizante. A seleção de marchas em uma caixa de câmbio manual, portanto, envolve dois movimentos distintos: o motorista seleciona a barra de mudanças que será deslocada (geralmente com um movimento lateral) e, em seguida, move a barra e a manga deslizante. Para que a conexão entre a roda de engrenagem e o eixo seja feita corretamente, as velocidades de rotação da roda de engrenagem e do eixo precisam ser ajustadas.
Transmissões Sincronizadas e Não Sincronizadas
Para ajustar as velocidades de rotação entre o eixo e a manga deslizante com a rotação da roda de engrenagem, são utilizados sincronizadores. Essencialmente, o sincronizador é um elemento de fricção em forma de anel, que está posicionado entre a manga deslizante e a roda de engrenagem. Ele acelera ou desacelera a roda de engrenagem até que ela atinja a velocidade necessária para que a manga deslizante consiga se engatar. Contudo, o uso de sincronizadores implica na adição de componentes à transmissão, os quais exigem materiais e acabamentos de alta qualidade.
Em uma transmissão não sincronizada, ou transmissão de malha constante, os componentes de sincronização são desnecessários. Nessa configuração, os ajustes de velocidade de rotação são feitos de outras formas. Quando o motorista realiza a troca de marchas manualmente, ele precisa, primeiramente, engatar a marcha neutra e, com a embreagem acionada, acelerar momentaneamente o motor para ajustar as velocidades da árvore de transmissão e da roda de engrenagem. Dessa forma, o sincronismo entre as peças é alcançado, permitindo que a manga deslizante conecte a roda de engrenagem ao eixo.
Transmissões Automatizadas e Eficiência
Com o avanço da tecnologia, as transmissões automatizadas começaram a ganhar destaque, especialmente nas transmissões de malha constante não sincronizada. Nesse tipo de transmissão, todo o processo de troca de marchas é automatizado, incluindo a complexa tarefa de sincronização que antes dependia da habilidade do motorista. Esses sistemas são controlados eletronicamente e, frequentemente, podem ser equipados com um freio de contrarrelógio para desacelerar a velocidade do contrarrelógio de forma controlada, permitindo mudanças de marchas mais rápidas e eficientes.
Em relação às vantagens das transmissões de malha constante, um dos principais benefícios é a ausência de componentes de sincronização, que são caros e complexos. A ausência desses componentes também permite que as rodas de engrenagem sejam fabricadas mais largas, o que resulta em uma transmissão mais robusta e capaz de suportar maiores torques. Isso é especialmente vantajoso com o aumento contínuo da potência dos motores.
A Engrenagem Ré e a Direção Invertida
A transmissão também deve ser capaz de inverter a direção das rodas, uma vez que o motor de combustão sempre gira na mesma direção. Para isso, um sistema de engrenagem adicional com uma roda intermediária entre o eixo principal e o contrarrelógio é utilizado. Essa roda intermediária faz com que o eixo de saída gire na direção oposta, permitindo que o veículo se mova para trás. Este mecanismo é ilustrado nas figuras da seção do texto e é uma parte essencial da transmissão.
Diagramas de Transmissão
Os diagramas de transmissão são comumente usados para facilitar a compreensão e a discussão sobre o funcionamento de uma transmissão. Eles apresentam, em linhas simples, as engrenagens, eixos e outros componentes críticos do sistema. Esses diagramas ajudam a ilustrar o princípio básico de funcionamento da transmissão e são particularmente úteis ao se estudar transmissões mais complexas, como a de malha constante ou a sincronizada.
Além de entender a estrutura dos sistemas de transmissão, é crucial que o leitor tenha em mente as implicações de manutenção e os custos associados ao uso de transmissões sincronizadas e não sincronizadas. Transmissões mais simples, como as não sincronizadas, podem ser mais baratas e mais fáceis de manter, mas exigem mais habilidade por parte do motorista. As transmissões sincronizadas, embora mais caras, oferecem maior conforto e precisão na troca de marchas. A escolha do tipo de transmissão deve ser feita com base no uso específico do veículo e nas exigências de desempenho.
Como o Sistema de Transmissão de Engrenagens Afeta a Eficiência do Veículo?
O conceito de projeto do sistema de engrenagens retos se caracteriza principalmente por duas disposições de eixos: a transmissão de dois eixos e a de três eixos, com dois contraeixos. A configuração dos eixos em relação uns aos outros é uma das características distintivas que influenciam diretamente o desempenho da transmissão. Quando o eixo de saída e o contraeixo estão alinhados lado a lado, fala-se em arranjo plano; quando um está sobre o outro, é chamado de arranjo vertical. Já na terceira configuração, os eixos são deslocados em relação uns aos outros, o que leva a variações no tipo de transmissão e no modo como a força é transferida.
No caso da transmissão de três eixos, o eixo de entrada aciona dois contraeixos, e estes, por sua vez, acionam um único eixo de saída comum. Uma das vantagens dessa configuração é que a força é sempre transmitida simultaneamente por dois sistemas de engrenagens. Isso permite que os dentes das engrenagens possam ser mais finos em comparação com uma transmissão de dois eixos, ou que, com dentes de largura constante, mais torque seja transmitido. Além disso, todos os eixos são dispostos no mesmo plano, o que garante que o eixo principal seja carregado de maneira simétrica e reduz os problemas de deflexão do eixo. Contudo, essa solução de projeto resulta em uma estrutura mais ampla para a transmissão.
O sistema de engrenagens é projetado para maximizar a eficiência ao minimizar as perdas, mas, inevitavelmente, essas perdas ocorrem devido aos efeitos do atrito. As perdas podem ser classificadas em perdas relacionadas à carga e perdas não relacionadas à carga. As primeiras aumentam com a carga transmitida, enquanto as segundas permanecem constantes independentemente da carga. Entre as perdas que ocorrem no sistema de transmissão, destacam-se as perdas por atrito das engrenagens, atrito com os mancais, atrito com as vedações, perdas causadas pelo óleo e o consumo de energia da bomba de óleo.
Uma das formas de reduzir essas perdas no sistema de engrenagens é o uso do chamado "direto", uma configuração em que o eixo de entrada e o de saída são mecanicamente conectados sem a necessidade de passar pelas engrenagens. Esse tipo de conexão é possível apenas em transmissões de dois estágios, com os eixos dispostos em linha. A vantagem desse arranjo é uma transferência de força mais eficiente, já que os sistemas de engrenagens não desviam a força e, portanto, causam menor atrito.
No caso de transmissões mais antigas ou de maior capacidade, é possível encontrar também transmissões chamadas "overdrive", nas quais a rotação do eixo de saída é mais rápida que a do eixo de entrada. Nesses sistemas, a transmissão de forças é ajustada para economizar combustível e aumentar a eficiência, com o objetivo de minimizar o atrito e as perdas térmicas. Porém, como em qualquer sistema mecânico, o atrito entre as peças do sistema é inevitável, gerando calor e, consequentemente, desgaste.
A relação de engrenagem é uma das partes fundamentais do design de transmissão. Ela define como a força será transmitida entre os eixos, dependendo da quantidade de dentes das engrenagens. A configuração da transmissão em dois estágios, por exemplo, pode ser descrita pela fórmula de relação de transmissão, que leva em consideração os números de dentes nas engrenagens de entrada, contraeixo e saída. Isso determina a velocidade de rotação dos eixos e, portanto, afeta o desempenho geral do sistema.
Importante também é o conceito de "incremento de estágio" entre engrenagens adjacentes, que influencia diretamente a dirigibilidade e a suavidade do funcionamento do veículo. Quanto menores os incrementos entre as engrenagens, mais suave será a transição entre elas, o que melhora a experiência de condução.
Ademais, a eficácia do sistema de transmissão também depende da manutenção da temperatura ideal do óleo e do controle de perdas térmicas. Se a transmissão superaquecer, o óleo pode perder suas propriedades, aumentando o atrito e acelerando o desgaste das peças. Por isso, sistemas de transmissão de alto desempenho costumam contar com radiadores específicos para resfriamento do óleo, a fim de minimizar esses efeitos.
O estudo da relação entre a quantidade de dentes das engrenagens, a disposição dos eixos e as formas de minimizar perdas devido ao atrito não só revela as complexidades da engenharia automotiva, mas também destaca como a eficiência de um veículo depende de um equilíbrio delicado entre várias forças mecânicas.

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