Durante o manejo anestésico em pacientes pediátricos submetidos a cirurgia cardíaca pós-correção de Tetralogia de Fallot (TOF), muitos fatores devem ser considerados, uma vez que a condição preexistente do paciente e as complicações pós-operatórias podem afetar diretamente a escolha dos medicamentos e técnicas de ventilação. A anestesia deve ser planejada cuidadosamente, levando em conta tanto a estabilização hemodinâmica quanto a segurança respiratória do paciente, especialmente no que se refere a sobrecarga de volume e pressão no coração direito.

O controle adequado dos parâmetros de ventilação é essencial, já que pacientes com TOF frequentemente apresentam dificuldades relacionadas à pressão pulmonar aumentada, o que pode agravar o quadro de insuficiência do ventrículo direito (VD) e insuficiência cardíaca. No cenário descrito, foi mantido um fluxo de oxigênio suplementar com uma máscara facial, em modo PCV (ventilação com pressão controlada), com FiO2 de 50% e uma pressão inspiratória de pico de 13 cm H2O. A ventilação foi ajustada de acordo com os resultados dos testes de gases sanguíneos intraoperatórios, com o objetivo de manter os níveis de CO2 no intervalo adequado, evitando a hipercapnia e o aumento da resistência pulmonar. Além disso, a análise de gases sanguíneos mostrou uma pressão de oxigênio parcial (PaO2) de 210,5 mmHg antes da extracorpórea e 319,0 mmHg após a parada de circulação extracorpórea.

A monitorização constante da pressão arterial (ABP), frequência cardíaca (FC) e pressão venosa central (PVC) permitiu ajustes finos durante a cirurgia. A pressão arterial média foi mantida dentro dos limites aceitáveis para garantir perfusão adequada, enquanto o monitoramento de parâmetros hemodinâmicos e de gases sanguíneos permitiu uma resposta rápida a qualquer instabilidade. No caso deste paciente, a terapia com dopamina e outros agentes vasoativos ajudou a manter a função cardíaca e a estabilização hemodinâmica durante o pós-operatório imediato.

Outro aspecto importante é a presença de deformidades estruturais, como a escoliose, que podem dificultar tanto a intubação quanto o controle da via aérea. No caso descrito, a escoliose foi um fator significativo na escolha da técnica de intubação, que foi realizada com videolaringoscopia devido à dificuldade de mobilidade do pescoço da criança. Mesmo com o risco aumentado de complicações devido à deformidade espinhal, a abertura bucal adequada permitiu a realização da intubação de forma segura.

A transição para a ventilação mecânica pós-cirurgia também foi cuidadosamente monitorada. O ventilador foi ajustado para garantir uma relação inspiração-expiração (I:E) de 1:2, com pressão expiratória positiva final (PEEP) de 4 cm H2O, e a saturação de oxigênio (SpO2) foi mantida acima de 95%. Após a cirurgia, o paciente foi monitorado de perto na Unidade de Terapia Intensiva Cardíaca (CICU) até a remoção do tubo endotraqueal, sete dias depois da operação.

Em relação aos achados de exames, a ecocardiografia pós-operatória não revelou shunt residual significativo, mas a presença de estenose na artéria pulmonar esquerda e regurgitação tricúspide leve a moderada foram observadas. A pressão da artéria pulmonar foi monitorada durante a recuperação, permanecendo dentro dos parâmetros esperados para o pós-operatório, o que indicou que a reconstrução do trato de saída do ventrículo direito (RVOT) havia sido bem-sucedida. A angiografia torácica revelou uma dilatação leve da artéria pulmonar direita, um achado comum em pacientes com histórico de TOF.

Além disso, é essencial entender que as complicações a longo prazo, como insuficiência da válvula pulmonar e sobrecarga do ventrículo direito, podem continuar a influenciar a função cardíaca da criança mesmo após a correção cirúrgica. A presença de estenose residual ou obstrução do RVOT pode exigir intervenção adicional, e a decisão de realizar uma reoperação deve ser cuidadosamente ponderada. Exames de imagem como ecocardiografia, ressonância magnética cardíaca e testes de exercício são fundamentais para monitorar a evolução da função cardíaca e identificar precocemente complicações que possam surgir após a cirurgia.

Por fim, os anestesiologistas e equipes cirúrgicas devem estar cientes de que as estratégias anestésicas e hemodinâmicas para pacientes com TOF não se limitam apenas ao período intraoperatório, mas também exigem um acompanhamento rigoroso no pós-operatório imediato. Isso é crucial para garantir que a função cardíaca seja mantida de forma estável, minimizando riscos de complicações secundárias e promovendo a recuperação adequada do paciente.

Como Gerenciar a Anestesia em Crianças com Fenda Palatina e Defeito do Septo Ventricular

A gestão anestésica de crianças com fenda palatina e defeito do septo ventricular (DSV) exige uma abordagem cuidadosamente ajustada, dada a complexidade dos desafios clínicos envolvidos. A fenda palatina é uma das deformidades craniofaciais mais comuns em crianças, sendo frequentemente associada a síndromes craniofaciais e doenças cardíacas congênitas. A cirurgia de reparo da fenda palatina é geralmente indicada entre 9 e 18 meses, antes do desenvolvimento completo da função da linguagem. O DSV, por sua vez, pode não apresentar sintomas evidentes, especialmente na ausência de cianose, o que dificulta o diagnóstico precoce.

O diagnóstico pré-operatório deve ser abrangente, com foco na história clínica completa, incluindo doenças cardíacas, tratamentos medicamentosos prévios e antecedentes de intervenções cirúrgicas. A avaliação do risco de intubação difícil é crucial, pois muitos desses pacientes têm características faciais que tornam o acesso à via aérea mais desafiador. Além disso, crianças com fenda palatina podem apresentar dificuldades alimentares e refluxo, o que pode levar a complicações respiratórias perioperatórias. O exame físico deve avaliar sinais de insuficiência respiratória, como dificuldade respiratória, taquicardia e cansaço fácil, que são comuns em pacientes com DSV.

A avaliação pré-anestésica deve incluir o uso de exames como ecocardiograma, eletrocardiograma e tomografia de pescoço, para compreender melhor o defeito intracardíaco e a anatomia das vias respiratórias. Isso ajudará a equipe médica a entender a localização e o tamanho do defeito do septo ventricular, o grau de shunt e a pressão arterial pulmonar, além de prever eventuais dificuldades no manejo das vias aéreas. Em crianças com anomalias craniofaciais, como mandíbula inferior pequena e deformidade da orelha, a possibilidade de uma via aérea difícil deve ser considerada, o que exige uma preparação cuidadosa.

No que diz respeito ao manejo anestésico, a indução intravenosa com propofol, remifentanil e sevoflurano é frequentemente utilizada para garantir uma anestesia estável. A ventilação deve ser monitorada de perto, com ajuste das configurações de ventilação para controlar a resistência vascular pulmonar (PVR) e a resistência sistêmica (SVR), evitando um aumento na pressão arterial pulmonar e reduzindo a carga sobre o ventrículo direito. A ventilação com pressão positiva, ajustada com base nos resultados dos testes de gases sanguíneos arteriais, ajuda a otimizar as condições hemodinâmicas durante a cirurgia. A monitorização constante de parâmetros como o volume corrente, a pressão expiratória final positiva (PEEP), e a relação inspiração-expiração (I:E) é crucial.

Um aspecto particularmente crítico no manejo anestésico de crianças com DSV é a possibilidade de intubação traqueal difícil. A dificuldade de visualização das vias aéreas, como evidenciado pela classificação de Cormack-Lehane IV durante a intubação direta, é uma consideração importante. Em tais casos, técnicas alternativas, como o uso de dispositivos de intubação difícil ou videolaringoscopia, podem ser necessárias para garantir a segurança da via aérea. Além disso, o monitoramento contínuo dos níveis de oxigênio no sangue (SpO2) e da pressão parcial de dióxido de carbono (ETCO2) durante a cirurgia fornece informações valiosas para ajustar a ventilação e evitar complicações respiratórias.

O manejo pós-operatório também exige atenção cuidadosa. Após uma cirurgia de reparo de fenda palatina em um paciente com DSV, o tempo de recuperação pode variar. É essencial que a equipe de recuperação anestésica monitore o estado hemodinâmico do paciente, ajustando as infusões de fluidos e observando sinais de possíveis complicações, como hemorragias ou instabilidade cardiovascular. No caso descrito, a criança foi transferida para a sala de recuperação com um bom nível de oxigenação (SpO2 > 95%) e um ETCO2 estável de 42 mm Hg. O paciente recuperou-se bem, alcançando uma pontuação de Aldrete de 10 e foi liberado da recuperação 70 minutos após a cirurgia, com alta hospitalar no terceiro dia.

Além disso, a gestão de pacientes com DSV e fenda palatina deve incluir uma consideração contínua sobre os impactos a longo prazo da condição cardíaca. Embora os pacientes com DSV pequeno e sem sintomas graves possam ter um bom prognóstico com acompanhamento regular, os pacientes com shunt significativo (Qp/Qs > 2) e resistência vascular pulmonar aumentada podem necessitar de cirurgia precoce para evitar danos irreversíveis aos vasos pulmonares. A abordagem cirúrgica deve ser adaptada ao quadro clínico do paciente, e as intervenções podem ser postergadas em casos mais leves, com monitoramento contínuo da condição.

Além dos aspectos técnicos relacionados à anestesia e à gestão pós-operatória, é essencial que os profissionais de saúde reconheçam a complexidade psicossocial que esses pacientes enfrentam, tanto antes quanto depois da cirurgia. Crianças com fenda palatina frequentemente lidam com dificuldades no desenvolvimento da linguagem, o que pode impactar seu comportamento e interação social. A recuperação não envolve apenas a recuperação física, mas também a adaptação ao impacto psicológico da deformidade e da cirurgia. A comunicação eficaz com os pais e o apoio psicológico contínuo podem ser componentes críticos na recuperação completa do paciente.

Qual é o Impacto do Fluido de Priming, Filtragem e Gestão de Gases no Circuito de Circulação Extracorpórea?

O fluido de priming utilizado no circuito de circulação extracorpórea (CPB) tem uma importância crítica no sucesso da cirurgia cardíaca, especialmente em crianças. O volume de fluido de priming, que se mistura com o sangue do paciente, deve ser cuidadosamente calculado, considerando o impacto potencial na diluição dos fatores de coagulação e nas concentrações de hemácias. Quando o volume de priming e a diluição do sangue da criança são elevados, o uso de sangue total ou plasma pode ajudar a prevenir a diluição excessiva de fatores de coagulação no início do CPB. Para minimizar a anemia causada pela diluição sanguínea, é fundamental adicionar a quantidade apropriada de células vermelhas concentradas ou sangue total ao fluido de priming.

A diferença no volume de priming necessário varia consideravelmente dependendo do equipamento utilizado no CPB, incluindo oxigenadores e circuitos. Em casos em que apenas fluido cristalóide ou coloide é utilizado para priming, a concentração hematocrítica (HCT) da criança durante o processo de CPB pode ser determinada por uma fórmula baseada no volume sanguíneo estimado (EBV). Caso o HCT calculado esteja dentro de uma faixa aceitável, a adição de células vermelhas ao fluido de priming não será necessária, e o CPB pode ser iniciado com a solução tamponante necessária. No entanto, se o HCT calculado estiver abaixo do desejado, será preciso adicionar células vermelhas para alcançar a concentração adequada durante a circulação extracorpórea.

Além disso, a ultrafiltração (UF) e a ultrafiltração modificada (MUF) desempenham papéis essenciais na gestão de fluidos durante o CPB, particularmente em crianças. O uso da UF convencional foi introduzido na década de 1980 para filtrar o excesso de fluido durante a fase de reaquecer do CPB. No entanto, ela não tem impacto significativo na sobrecarga de fluidos pós-operatória, na incidência de complicações ou na mortalidade. Por outro lado, a MUF, proposta em 1991, tem se mostrado eficaz na remoção de um grande volume de fluido excessivo, o que ajuda a concentrar o sangue do paciente, aumentá-lo no pós-operatório e melhorar o prognóstico clínico. A principal vantagem da MUF sobre a UF convencional é sua capacidade de continuar a filtragem após a retirada do CPB, com um grau de concentração sanguínea muito maior, especialmente em crianças pequenas.

A ultrafiltração modificada pode ser realizada de duas maneiras: do lado arterial para o venoso ou do venoso para o arterial. Ambas as abordagens têm como objetivo restaurar o volume sanguíneo do paciente e manter a estabilidade hemodinâmica durante o processo. Importante notar que MUF não exclui o uso de UF convencional, e muitos centros utilizam ambas as técnicas combinadas para uma gestão mais eficiente dos fluidos durante o CPB. O tempo de ultrafiltração, o valor-alvo de HCT e a quantidade de fluido filtrado devem ser ajustados conforme as necessidades individuais de cada paciente.

A gestão de gases sanguíneos também é um aspecto fundamental do CPB. A manutenção do estado eletroquímico neutro é crucial para preservar as estruturas celulares e enzimáticas e para manter um gradiente constante de íons de hidrogênio (H+) nas membranas celulares. Durante o processo de CPB, especialmente em crianças, a diminuição da temperatura corporal pode alterar o equilíbrio ácido-base. Quando a temperatura do corpo cai abaixo de 30°C, as diferenças entre a gestão do pH e a homeostase α tornam-se mais pronunciadas. O ajuste adequado de gases sanguíneos, como o pH, PaCO2 e O2, é necessário para garantir que o sangue e os tecidos mantenham um equilíbrio eletroquímico adequado, essencial para o funcionamento celular e para a recuperação pós-cirúrgica.

Deve-se compreender que, ao realizar a análise dos gases sanguíneos de uma criança com hipotermia, os resultados são frequentemente corrigidos para a temperatura de 37°C antes de qualquer interpretação. Esse processo de correção é necessário para avaliar adequadamente o pH e a PaCO2 no sangue, pois, com a redução da temperatura, a solubilidade do CO2 e o comportamento do pH no sistema fechado do corpo mudam. O ajuste de gases sanguíneos sem correção de temperatura também deve ser entendido como uma estratégia complementar em certas situações clínicas.

Além disso, a interação entre a gestão de gases e a manutenção da temperatura do corpo durante o CPB é um fator determinante para a recuperação pós-operatória e a prevenção de complicações. Embora a correção de temperatura e os ajustes do pH sejam fundamentais, a compreensão dos efeitos fisiológicos da hipotermia e da acidosis deve ser bem assimilada pelos profissionais, visto que isso influencia diretamente na gestão dos líquidos e na estabilidade do paciente durante o CPB. Em crianças pequenas, especialmente, os cuidados meticulosos com a temperatura e a composição dos fluidos de priming são determinantes no sucesso do procedimento e na minimização das complicações pós-operatórias.

Como gerenciar anestesia em casos complexos de arco aórtico persistente tipo V com CoA: desafios e soluções

O arco aórtico persistente tipo V (PFAA), frequentemente confundido com a coarctação da aorta (CoA), é uma condição rara e complexa que pode ser diagnosticada acidentalmente, principalmente durante exames físicos de rotina. Pacientes com PFAA geralmente não apresentam sintomas evidentes, o que pode retardar o diagnóstico. Em muitos casos, os pacientes são identificados devido ao aumento da pressão arterial nos membros superiores ou ao murmúrio sistólico, detectado durante o exame físico. Esse tipo de anomalia pode ser confundido facilmente com CoA, uma vez que ambas as condições apresentam mudanças hemodinâmicas semelhantes.

A principal dificuldade no diagnóstico de PFAA surge quando o arco aórtico é interrompido, e o arco aórtico persistente tipo V se torna o único fornecendo fluxo sanguíneo. Nessas situações, pode ser um grande desafio distinguir a PFAA de outras anomalias arteriais, especialmente quando combinada com outras condições, como a interrupção do arco aórtico (IAA). De fato, as manifestações clínicas iniciais de PFAA são, na maioria das vezes, suaves e o desenvolvimento da doença ocorre de forma lenta. Contudo, em casos de estreitamento significativo do arco aórtico persistente, pode haver uma sobrecarga de pressão no ventrículo esquerdo e hipoperfusão sistêmica, o que pode causar complicações mais graves.

A avaliação pré-operatória de pacientes com PFAA exige um acompanhamento detalhado, pois a condição pode ser assintomática durante a maior parte do tempo. A pressão nos membros superiores tende a ser mais alta do que nos membros inferiores, o que pode dificultar a interpretação correta da pressão arterial. Para superar isso, é essencial monitorar a pressão arterial do braço direito, além de realizar espectroscopia infravermelha (NIRS) para monitorar a saturação de oxigênio cerebral, garantindo assim uma perfusão cerebral adequada durante o procedimento. Também é importante verificar a perfusão dos órgãos inferiores durante o processo, pois um fluxo sanguíneo insuficiente pode afetar a função renal e o retorno venoso.

O manejo anestésico no período pré-operatório foca no uso de prostaglandinas para manter o ducto arterioso patente (PDA), fundamental para a perfusão do arco aórtico distal, além de suporte ventilatório e terapias para estabilização hemodinâmica, como o uso de drogas inotrópicas e diuréticas. Durante a cirurgia, especialmente em casos de PFAA associada à CoA grave, a abordagem mais comum é realizar uma toracotomia lateral para reconstrução do arco aórtico. No entanto, em casos críticos, o paciente pode não ser capaz de tolerar o procedimento usual de clampeamento aórtico, sendo necessário recorrer a uma esternotomia mediana com circulação extracorpórea (CPB), o que proporciona condições mais seguras para a realização do procedimento.

O uso de hipotermia profunda e parada circulatória seletiva antegradamente à perfusão cerebral é uma prática essencial para a proteção neurológica durante a cirurgia do arco aórtico. Estudo mostra que a temperatura nasofaríngea deve ser reduzida a cerca de 18°C, com tempo seguro de parada circulatória de 30 a 40 minutos. No entanto, a parada circulatória prolongada pode resultar em efeitos isquêmicos adversos, como edema miocárdico, disfunção orgânica e liberação de fatores inflamatórios. Em recém-nascidos e bebês pequenos, pode haver o desenvolvimento de baixo débito cardíaco pós-operatório devido à disfunção do coração esquerdo, em parte relacionada ao tempo prolongado de clampeamento durante a cirurgia.

O manejo pós-operatório deve ser focado na correção das complicações hemodinâmicas, como a instabilidade da pressão arterial e o risco de coagulopatia. A reposição de fatores de coagulação, fibrinogênio e plaquetas deve ser realizada, uma vez que a hipotermia e o CPB podem prejudicar a função de coagulação. A monitorização invasiva da pressão arterial e o ajuste das drogas inotrópicas podem ser necessários para otimizar a função do ventrículo esquerdo e prevenir complicações graves.

Além disso, é fundamental compreender que o tratamento pré e pós-operatório de pacientes com PFAA é muitas vezes um processo delicado que exige vigilância constante. A complexidade da condição e as possíveis associações com outras malformações exigem uma abordagem multidisciplinar para garantir que todas as complicações sejam tratadas de maneira eficaz. A monitorização contínua da perfusão cerebral e dos órgãos vitais, especialmente nos primeiros dias após a cirurgia, é crucial para prevenir complicações graves e melhorar o prognóstico do paciente.