A insuficiência cardíaca (IC) é uma das doenças cardiovasculares mais prevalentes, com impacto significativo sobre os sistemas de saúde. Nos Estados Unidos, a projeção é de um aumento de 23% na prevalência de insuficiência cardíaca até 2030, afetando cerca de 2,97% da população. O tratamento médico e as intervenções minimamente invasivas contribuíram para melhorar os resultados em pacientes com infarto do miocárdio agudo, insuficiência cardíaca descompensada e pacientes submetidos a intervenções coronárias percutâneas de alto risco (PCI). No entanto, esses pacientes frequentemente apresentam disfunção ventricular grave, instabilidade clínica ou choque cardiogênico refratário, que aumentam o risco de morbidade e mortalidade.

Nos últimos anos, os dispositivos de assistência circulatória percutânea, como o TandemHeart, têm sido amplamente utilizados para estabilizar hemodinamicamente os pacientes em situações críticas. O TandemHeart, por exemplo, foi utilizado com sucesso como ponte temporária para transplante cardíaco, oferecendo suporte hemodinâmico rápido em pacientes com choque cardiogênico e disfunção ventricular severa.

O principal objetivo dos dispositivos de assistência cardíaca percutânea é manter o suporte hemodinâmico e proporcionar proteção miocárdica. Para que o suporte seja eficaz, são fundamentais três parâmetros hemodinâmicos: a perfusão dos órgãos, o débito cardíaco (DC) e a pressão arterial média (PAM). O CPO (cardiac power output), que sintetiza o débito cardíaco e a pressão arterial média, é um importante preditor de mortalidade em pacientes com infarto do miocárdio, choque cardiogênico e insuficiência cardíaca isquêmica e não isquêmica.

Além disso, o suporte cardiovascular temporário deve ser capaz de manter a estabilidade hemodinâmica mesmo diante de uma disfunção cardíaca subjacente. Para proteger o miocárdio, é necessário garantir um equilíbrio favorável entre o suprimento e a demanda de oxigênio. A área pressão-volume (PVA) é um índice fortemente correlacionado com essa proteção miocárdica. A PVA é influenciada pela pré-carga, pela pós-carga e pela contratilidade do ventrículo esquerdo (VE).

O ventrículo esquerdo é responsável por fornecer sangue oxigenado aos órgãos vitais. Sua função é determinada por três fatores principais: pré-carga, contratilidade e pós-carga. A pré-carga é definida pela pressão de enchimento do ventrículo e pela sua complacência. Quando a pré-carga é excessiva, ocorre remodelamento patológico das células do miocárdio e perda de função. A contratilidade refere-se à capacidade intrínseca do músculo cardíaco de se contrair, enquanto a pós-carga é a resistência sistêmica contra a qual o ventrículo esquerdo deve se contrair. A sobrecarga excessiva pode levar a uma redução no volume sistólico, comprometendo a função cardíaca.

Quando o ventrículo esquerdo não é capaz de fornecer oxigênio de maneira eficiente para o organismo, ocorre a insuficiência cardíaca esquerda. As causas dessa disfunção são variadas, incluindo doença arterial coronária, infarto do miocárdio, hipertensão e doenças valvulares. Com o tempo, esses fatores podem levar ao aumento da demanda cardíaca, o que provoca alterações anatômicas no ventrículo esquerdo, como hipertrofia miocárdica e fibrose. Essas adaptações, que inicialmente podem ser fisiológicas, tornam-se patológicas com o avanço da doença, prejudicando ainda mais a função ventricular.

Além do suporte circulatório mecânico, é importante compreender que o tratamento da insuficiência cardíaca não se limita à estabilização hemodinâmica. A gestão da insuficiência cardíaca deve ser multidisciplinar, abrangendo não apenas o uso de dispositivos de assistência circulatória temporária, mas também a modulação da função cardíaca por meio de medicamentos, controle rigoroso da pressão arterial, monitoramento constante da função renal e a consideração de intervenções cirúrgicas, como o transplante cardíaco. A prevenção e o tratamento eficaz da insuficiência cardíaca exigem, portanto, um entendimento profundo das interações entre os diferentes mecanismos patofisiológicos e a capacidade de implementar abordagens terapêuticas que otimizem a perfusão miocárdica e a função ventricular.

Como Gerenciar o Suporte Circulatório Mecânico: Desafios e Considerações Clínicas

O uso de ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea) tem se tornado uma prática crucial no manejo de pacientes com falência cardiorrespiratória grave, sendo um procedimento que oferece suporte vital em situações de emergência. A técnica é utilizada em diversos cenários clínicos, incluindo insuficiência cardíaca, disfunção pulmonar grave, e como ponte para transplante de órgãos. A aplicação de ECMO, no entanto, exige um acompanhamento preciso e minucioso de vários parâmetros fisiológicos, além de um controle rigoroso das intervenções que envolvem anticoagulação, ventilação, transfusão sanguínea e monitoramento neurológico.

Na modalidade VA-ECMO (venoarterial), é essencial monitorar a troca gasosa e os gases sanguíneos de forma contínua. Isso se deve à mistura do sangue nativo com o sangue oxigenado que flui pelo sistema, particularmente pela aorta. Em condições normais, o fluxo sanguíneo nativo pode apresentar uma relação de infusão de 8:1, o que tem implicações diretas nas medições de PO2 (pressão parcial de oxigênio) e PCO2 (pressão parcial de dióxido de carbono) dos pacientes. A avaliação de gases sanguíneos, como o PO2, que idealmente deve ser de cerca de 200 mmHg em um sistema de ECMO, também ajuda a detectar a função pulmonar residual. Uma PaO2 ao redor de 100 mmHg pode sugerir um estado crítico de disfunção pulmonar, o que requer intervenções específicas.

Entre as complicações mais frequentes no uso de VA-ECMO, destacam-se os distúrbios neurológicos. De fato, uma alta porcentagem de pacientes em ECMO, especialmente na forma VA, sofre de complicações neurológicas como convulsões, hemorragias intracranianas, acidente vascular cerebral isquêmico e encefalopatia. Métodos de monitoramento neurológico, como o EEG (eletroencefalograma), o Doppler transcraniano e a oximetria cerebral, são amplamente utilizados para detectar essas complicações precocemente. A oximetria cerebral tem se mostrado particularmente eficaz na identificação de hipóxia cerebral e na otimização do suporte hemodinâmico. A monitorização cerebral também permite detectar áreas críticas de oxigenação, o que pode influenciar a escolha do tipo de cannulação e a gestão do paciente durante o procedimento.

O uso da ecocardiografia, tanto transesofágica (TEE) quanto transtorácica (TTE), é igualmente fundamental para o sucesso da cannulação central e periférica. Durante o processo de colocação da cannula, a ecocardiografia serve para evitar complicações como a dissecção aórtica, e garante a adequada orientação dos cateteres, especialmente nos casos de ECMO duplo, como o sistema Avalon Elite® bicaval. Esse tipo de cateter, utilizado para pacientes com defeitos no septo atrial secundum ou síndrome de Eisenmenger, tem mostrado melhorar a oxigenação e reduzir a pressão arterial pulmonar, além de descarregar o ventrículo direito, o que é crucial para pacientes com hipertensão pulmonar.

Em relação à anticoagulação, o manejo adequado é uma das chaves para o sucesso terapêutico do ECMO. O uso de heparina e outros anticoagulantes é necessário para prevenir a trombose no circuito ECMO, mas o controle de doses deve ser cuidadosamente ajustado para evitar complicações hemorrágicas. A monitorização do tempo de coagulação, como o ACT (tempo de coagulação ativado) ou o PTT (tempo de tromboplastina parcial), deve ser mantida em níveis que garantam a fluidez do sangue sem predispor ao sangramento excessivo. Em situações de complicações como trombocitopenia induzida por heparina, alternativas anticoagulantes devem ser consideradas, embora elas impliquem em um risco maior de sangramentos.

Outra área de extrema importância é o manejo ventilatório. Pacientes sob ECMO devem ter os pulmões preservados, sendo o ventilador ajustado para as configurações mais baixas possíveis, de forma a minimizar o risco de lesões pulmonares adicionais. A estratégia ventilatória ultraprotectiva, com volumes correntes inferiores a 4 ml/kg e pressões inspiratórias menores de 25 cm H2O, tem sido amplamente recomendada, especialmente em pacientes com síndrome de insuficiência respiratória aguda. No entanto, o ajuste da PEEP (pressão positiva no final da expiração) deve ser monitorado com cautela, pois valores muito altos podem induzir instabilidade hemodinâmica em pacientes com pulmões de baixa recrutabilidade.

Além das considerações clínicas mencionadas, a gestão de transfusões sanguíneas também é um ponto crucial no manejo de ECMO. Pacientes em VA-ECMO frequentemente necessitam de transfusões de concentrado de hemácias, especialmente após intervenções cirúrgicas cardíacas. Em comparação com os pacientes em VV-ECMO, que recebem menos transfusões, os pacientes em VA-ECMO geralmente têm taxas de mortalidade mais altas associadas ao volume de sangue transfundido. Portanto, a decisão sobre o volume transfundido deve ser tomada com base em uma avaliação criteriosa dos níveis de hemoglobina e nas diretrizes clínicas que recomendam uma abordagem restritiva, com transfusão apenas quando a hemoglobina cair abaixo de 7 g/dL. O uso de plasma fresco congelado (FFP) e crioprecipitado é também comum, a fim de manter a coagulação otimizada e reduzir o risco de sangramentos excessivos.

Além de todos esses parâmetros, a gestão do ECMO requer uma abordagem multidisciplinar, com a coordenação entre equipes de anestesia, cirurgia, terapia intensiva e cardiologia, que devem estar alinhadas em relação aos objetivos do tratamento. A avaliação contínua do paciente e a adaptação da terapêutica conforme as respostas clínicas são essenciais para aumentar as chances de recuperação.

Como a Gestão da Pós-Operatória e as Curvas Pressão-Fluidez Influenciam o Desempenho do LVAD

A gestão da função do ventrículo esquerdo (LV) após a implantação do dispositivo de assistência ventricular esquerda (LVAD) continua a ser um desafio complexo, dado o impacto do LVAD nas interações fisiológicas e hemodinâmicas do paciente. Um dos aspectos críticos no desempenho do LVAD é a compreensão das curvas de pressão-fluidez, que são fundamentais para otimizar a terapia e melhorar a qualidade de vida do paciente. As relações entre a pressão do cabeçote da bomba (diferencial entre a pressão aórtica e a pressão do ventrículo esquerdo) e o fluxo gerado pelo LVAD fornecem uma visão profunda sobre como o dispositivo responde às flutuações no estado hemodinâmico do paciente.

Durante o curso pós-operatório, a pressão aórtica no ponto de saída e a pressão do ventrículo esquerdo no ponto de entrada podem fornecer informações cruciais sobre o risco de falha do ventrículo direito (RV) após a instalação do LVAD. As curvas de pressão-fluidez, ou curvas de pressão-fluxo, revelam uma relação inversa entre o cabeçote da bomba e o fluxo: à medida que a pressão da bomba aumenta, o fluxo tende a diminuir. Esse comportamento é reproduzido em cada velocidade do LVAD e é caracterizado como parte da “família de curvas LVAD”, que varia conforme a configuração do dispositivo e as condições clínicas do paciente. A interação entre as pressões e os fluxos das câmaras cardíacas e a bomba cria um ciclo contínuo de ajustes durante cada batimento cardíaco, influenciando diretamente o desempenho do LVAD.

Uma questão fundamental no funcionamento do LVAD é o impacto da contratilidade residual do ventrículo esquerdo. Durante a sístole, quando o ventrículo esquerdo contrai, a pressão do ventrículo esquerdo aumenta, diminuindo o cabeçote da bomba e, consequentemente, o fluxo gerado pelo LVAD. Esse ajuste se inverte durante a diástole, quando a pressão do ventrículo esquerdo cai, aumentando o cabeçote da bomba e reduzindo ainda mais o fluxo. Esse fenômeno resulta em um fluxo que oscila continuamente entre dois pontos nas curvas de pressão-fluidez, criando uma periodicidade que pode ser tanto pulsátil quanto não pulsátil, dependendo da velocidade do LVAD.

Entretanto, um dos maiores desafios na gestão do LVAD é a adaptação do dispositivo a variações no estado hemodinâmico do paciente, especialmente em relação à resistência vascular periférica, conhecida como afterload. O LVAD, ao contrário do ventrículo nativo, não é tão sensível ao pré-carga (preload) e tem uma sensibilidade muito maior ao afterload. Isso significa que qualquer aumento na pressão arterial média (MAP) pode ter um efeito dramático no fluxo do LVAD, uma vez que um aumento no MAP pode causar uma redução significativa no fluxo gerado pela bomba. Isso ocorre porque o aumento da pressão arterial eleva o cabeçote da bomba, movendo o ponto de operação da curva de pressão-fluidez para a esquerda, o que resulta em uma queda no fluxo do LVAD.

Essa sensibilidade elevada a variações no afterload é uma das razões pelas quais a gestão da pressão arterial do paciente após a implantação do LVAD é de extrema importância. Não existe um conjunto de diretrizes padrão universalmente aceito para a operação do LVAD, o que leva a uma diversidade de abordagens em diferentes centros de tratamento. O manejo adequado da MAP do paciente é crucial para garantir o desempenho adequado do LVAD e evitar complicações relacionadas ao fluxo inadequado.

Além disso, a combinação de parâmetros como a velocidade do LVAD e o estado hemodinâmico do paciente deve ser cuidadosamente ajustada para otimizar o suporte hemodinâmico. O controle preciso da velocidade do LVAD é essencial, pois ela determina a quantidade de fluxo que a bomba pode fornecer ao sistema circulatório do paciente. No entanto, esse ajuste não é trivial. Em um estudo recente, foi demonstrado que a tolerância de um LVAD a flutuações no afterload varia significativamente com as características individuais do paciente e as configurações do dispositivo, o que destaca a necessidade de uma abordagem personalizada no manejo do dispositivo.

Finalmente, enquanto o LVAD oferece suporte valioso para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, ele não substitui completamente a função do ventrículo esquerdo, e sua eficácia depende de uma interação delicada entre o dispositivo e a fisiologia cardiovascular do paciente. As curvas de pressão-fluidez e o controle do afterload são apenas algumas das muitas variáveis que devem ser monitoradas e ajustadas ao longo do tempo para garantir que o paciente receba o melhor suporte possível.

O Impacto do Fluxo Pulsátil nas Adaptações Vasculares e no Suporte Extracorpóreo

A hemodinâmica local e os mecanismos moleculares que regulam o fluxo sanguíneo têm sido foco de intensos estudos, particularmente no que se refere ao impacto do fluxo pulsátil nas condições de perfusão e na proteção de órgãos. A pulsação, que imita o padrão natural do fluxo cardíaco, foi inicialmente estudada em modelos experimentais e clinicamente aplicada em cirurgias cardíacas para avaliar suas implicações na adaptação vascular e na função de órgãos durante a circulação extracorpórea. Esses estudos buscaram compreender os efeitos do fluxo pulsátil e não pulsátil durante o bypass cardiopulmonar (CPB), um procedimento comum em cirurgias cardíacas.

Nos anos 1970, Frangos e Bao (1997) sugeriram que o fluxo pulsátil melhorava a perfusão regional e poderia até mesmo reduzir os danos provocados por isquemia distal. Em contraste, o fluxo não pulsátil, embora eficaz na manutenção do débito cardíaco durante o bypass, foi associado a uma série de adaptações hemodinâmicas indesejáveis. A falta de pulsação na perfusão extracorpórea pode reduzir a energia mecânica transmitida à parede vascular, levando a uma diminuição no estresse de cisalhamento endotelial, fator crucial para a manutenção da função endotelial saudável. A menor intensidade de pulsação parece favorecer a resistência vascular periférica elevada, possivelmente devido a uma ativação compensatória do sistema nervoso simpático, com aumento nos níveis de angiotensina II no plasma (Taylor et al. 1977), um processo que pode comprometer a microcirculação e promover a hipoperfusão tecidual.

O impacto do fluxo pulsátil foi observado em diversas pesquisas, que revelaram benefícios, como maior secreção urinária intraoperatória e menores perdas sanguíneas pós-operatórias. Em um estudo de 2018, Purohit et al. investigaram o efeito do fluxo pulsátil versus não pulsátil em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. Embora o fluxo pulsátil tenha mostrado benefícios em termos de perfusão renal e redução da resistência vascular sistêmica, o impacto geral sobre marcadores de fibrinólise e danos renais foi mais modesto, sem grandes diferenças entre os dois tipos de perfusão.

A perfusão pulsátil, ao aumentar a liberação de moléculas vasodilatadoras e promover um estresse de cisalhamento endotelial mais elevado, parece melhorar a perfusão orgânica durante e após a cirurgia cardíaca. No entanto, a dificuldade em reproduzir as características fisiológicas do fluxo pulsátil com as tecnologias atuais de perfusão extracorpórea é um obstáculo significativo. A falta de pulsação, ao reduzir a liberação de óxido nítrico endotelial, contribui para um estado pró-inflamatório que pode prejudicar ainda mais a função vascular. Por outro lado, o fluxo pulsátil aumenta a liberação de moléculas vasodilatadoras, diminuindo a resistência vascular e melhorando a perfusão orgânica, particularmente no período pós-cirúrgico imediato (Milano et al. 2015).

Estudos recentes sobre o uso de dispositivos de assistência ventricular contínua (cfLVAD) têm demonstrado que a falta de pulsação pode ser uma das principais causas de disfunção vascular periférica observada em pacientes com insuficiência cardíaca terminal. A transição de um coração funcional para um dispositivo de fluxo contínuo altera significativamente a hemodinâmica, levando ao que é conhecido como vasoplegia, uma condição caracterizada pela dilatação excessiva dos vasos e queda da pressão arterial. Estudos de Emmanuel et al. (2022) indicam que a vasoplegia em pacientes com cfLVAD é associada à disfunção endotelial, que pode ser exacerbada pela ausência de pulsação e por um estado inflamatório crônico, que afeta a liberação de óxido nítrico e outras substâncias vasodilatadoras.

A implementação de estratégias para melhorar a perfusão e reduzir os danos endoteliais, como o uso de técnicas para restaurar o fluxo pulsátil em contextos de suporte extracorpóreo, pode ter implicações significativas na recuperação pós-operatória e na função vascular de longo prazo. No entanto, o desafio reside na complexidade de replicar as condições fisiológicas do fluxo pulsátil com os dispositivos atuais de perfusão, como os sistemas de bypass cardiopulmonar.

Por fim, é crucial que os profissionais da área de cardiologia e cirurgia cardíaca compreendam a complexidade dos efeitos do fluxo pulsátil e não pulsátil na fisiologia do paciente. A escolha entre esses tipos de perfusão deve ser feita com base em uma análise detalhada do quadro clínico e das condições individuais de cada paciente, especialmente no contexto de cirurgias complexas e transplantes cardíacos. A busca por soluções tecnológicas que simulem de forma mais eficaz a perfusão pulsátil, mantendo os benefícios fisiológicos sem os riscos de complicações associadas, continua a ser uma prioridade na medicina cardiovascular.