A diferenciação entre vasculites e vasculopatias representa um desafio diagnóstico constante, sobretudo em dermatologia, onde as manifestações cutâneas são frequentemente as primeiras e mais acessíveis pistas clínicas. Embora biópsias sejam ferramentas importantes, mesmo elas podem ser insuficientes para distinguir esses processos, pois é comum encontrar simultaneamente trombose (plugging vascular) e inflamação na parede do vaso, dificultando a definição da sequência causal.

No espectro das vasculites, destacam-se diversas entidades. A granulomatose com poliangiíte (antiga granulomatose de Wegener) é uma vasculite necrosante e granulomatosa que acomete frequentemente áreas periorificiais. Entretanto, a prova histológica direta na pele é pouco sensível, uma vez que as lesões cutâneas típicas geralmente exibem uma leucocitoclastia vascular (LCV), que pode ser um fenômeno secundário, não confirmando a doença subjacente. Assim, a pesquisa do anticorpo c-ANCA é essencial, especialmente diante de lesões semelhantes à pioderma gangrenoso.

A poliarterite nodosa (PAN) demonstra em sua forma cutânea clássica nódulos subcutâneos, que constituem as melhores lesões para biópsia, contrastando com a forma sistêmica onde as manifestações cutâneas são mais raras, predominando púrpura palpável, gangrena periférica e livedo necrosante. Já a poliangiite microscópica (MPA) manifesta-se com púrpura palpável e acometimento pulmonar e renal (hemorragia alveolar e glomerulonefrite necrosante com crescentes). Histologicamente, essa vasculite apresenta características específicas, diferindo das demais.

A síndrome de Churg-Strauss, caracterizada por infiltração eosinofílica intensa e presença de granulomas, também afeta a pele com vasculite, podendo se confundir com vasculites associadas à artrite reumatoide.

A vasculopatia, embora possa mimetizar as vasculites, se distingue clinicamente pela presença de alterações atróficas decorrentes da isquemia cutânea crônica. O livedo reticularis, um padrão reativo e não uma entidade isolada, exemplifica essa distinção. Ele resulta de espasmos que desviam o fluxo sanguíneo para vasos mais profundos, acumulando sangue desoxigenado nas plexos venosos superficiais. A diferenciação entre livedo branqueável e necrosante é crucial: a forma necrosante tende a gerar púrpura estrelada e está associada a condições graves, como púrpura fulminante em situações de choque.

Entre as vasculopatias capilares, as dermatoses purpúricas pigmentadas, como a doença de Schamberg, são frequentes. Caracterizam-se por máculas puntiformes, não branqueáveis, de coloração vermelho-marrom ou alaranjada, relacionadas à estase venosa ou hipertensão, com curso crônico e prurido variável. O manejo inclui o uso de meias compressivas e corticosteroides tópicos em ciclos pulsáteis.

As mastocitoses cutâneas manifestam-se por sinais específicos, como o sinal de Darier, e lesões urticariformes que liberam histamina. A avaliação clínica cuidadosa é necessária para descartar envolvimento sistêmico, especialmente em adultos, evitando investigações invasivas desnecessárias. Tratamentos tópicos com corticosteroides e fototerapia PUVA podem controlar sintomas, enquanto deve-se evitar agentes que provocam degranulação mastocitária, como anti-inflamatórios não esteroidais e álcool.

Condições inflamatórias de difícil diagnóstico, como a urticária multiforme, apresentam lesões semelhantes à urticária, porém com duração superior a 24 horas. A abordagem terapêutica, focada em supressão durante crises, pode incluir corticosteroides em pulso ou ciclos curtos de ciclosporina, evitando o uso crônico e seus efeitos adversos.

As eritemas regionais, como o eritema anular centrifugum, geralmente assintomáticos e autolimitados, têm histologia variável, dependendo do local da biópsia, refletindo níveis diferentes de inflamação dérmica. Já o eritema ab igne representa um fenômeno pigmentado secundário a exposições térmicas crônicas, com resolução lenta e, por vezes, permanente.

A eritromelalgia destaca-se pela tríade de eritema, dor em queimação e piora com calor, melhorando com resfriamento. Frequentemente acomete extremidades e está associada a neuropatia de nervos longos. O manejo é complexo, pois muitas terapias vasodilatadoras ou neuromoduladoras são ineficazes. Tratamentos tópicos anestésicos e abordagens como capsaicina tópica ou laser vascular têm sido explorados, buscando diminuir a resposta vasomotora e a dor.

A vermelhidão facial episódica, ou flushing, pode estar ligada a várias causas, desde rosácea até fatores emocionais, e requer avaliação cuidadosa para estabelecer o diagnóstico correto.

Além dos aspectos diagnósticos e terapêuticos, é fundamental compreender que o manejo das vasculites e vasculopatias cutâneas exige uma visão integrada das manifestações clínicas, laboratoriais e histopatológicas, com atenção ao contexto sistêmico do paciente. O acompanhamento multidisciplinar, envolvendo reumatologistas, dermatologistas, nefrologistas e hematologistas, é frequentemente necessário para a correta abordagem e monitoramento da evolução dessas doenças complexas. A interpretação cuidadosa das biópsias, considerando a possibilidade de coexistência de fenómenos trombóticos e inflamatórios, evita diagnósticos errôneos e orienta terapias mais adequadas. O reconhecimento precoce das manifestações cutâneas pode prevenir complicações graves, como necrose tecidual e comprometimento visceral.

Como Diferenciar e Abordar Reações Cutâneas Graves a Medicamentos: SJS, TEN, DRESS e Outras Condições

A identificação e o manejo de reações cutâneas graves a medicamentos representam desafios complexos na prática clínica. Entre as manifestações mais comuns, destacam-se o Síndrome de Stevens-Johnson (SJS), a necrólise epidérmica tóxica (TEN), a síndrome de hipersensibilidade a medicamentos com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS), e outros quadros de reações alérgicas cutâneas que podem mimetizar essas condições. A seguir, são discutidos os aspectos diagnósticos e terapêuticos essenciais para essas doenças.

O Síndrome de Stevens-Johnson e a Necrólise Epidérmica Tóxica (TEN) estão frequentemente associadas a medicamentos, como anticonvulsivantes, antibióticos e anti-inflamatórios não esteroidais, mas também podem ser desencadeadas por infecções virais. Ambas as condições compartilham uma fisiopatologia baseada em uma resposta imunológica exagerada, que leva à destruição da epiderme. O quadro clínico inclui erupções cutâneas dolorosas, com vesículas e bolhas que rapidamente evoluem para erosões. A lesão geralmente começa nas mucosas, como lábios e mucosa oral, podendo afetar também a garganta, com sintomas como dificuldade para engolir e vômitos. A mortalidade é significativa, principalmente devido a complicações respiratórias e infecciosas.

A abordagem terapêutica inicial para SJS e TEN envolve a interrupção imediata do medicamento suspeito e, em muitos casos, a administração de esteroides sistêmicos. O uso de prednisona, a uma dose de 1 mg/kg/dia, pode ser eficaz para controlar o processo inflamatório, embora a sua eficácia seja ainda um tema controverso. Caso o tratamento inicial com esteroides não seja suficiente, pode-se adicionar outros imunossupressores, como ciclosporina. Além disso, o tratamento de suporte inclui o uso de soluções tópicas para as lesões cutâneas, alimentação com suporte protéico e cuidados com as mucosas, especialmente na presença de mucosite oral.

O DRESS é uma condição rara, porém grave, que tipicamente se manifesta após um período de 2 a 6 semanas da exposição ao medicamento, mas pode ocorrer de forma tardia, até mesmo após meses. A reação envolve uma erupção cutânea maculopapular generalizada, associada a linfadenopatia, edema facial e sintomas sistêmicos como febre, elevações nos exames de função hepática e, em casos graves, falência hepática. Entre os medicamentos mais comuns responsáveis pelo DRESS estão anticonvulsivantes, alopurinol e antibióticos. A gestão de DRESS envolve a interrupção do agente causador e tratamento com esteroides intravenosos, muitas vezes em combinação com imunoglobulina intravenosa (IVIG) ou outros imunossupressores. A vigilância rigorosa para complicações hepáticas, renais e endócrinas, como disfunção tireoidiana, é fundamental durante o seguimento do paciente.

É importante destacar que o diagnóstico diferencial dessas condições pode ser desafiador, uma vez que várias doenças cutâneas graves podem ter manifestações clínicas semelhantes. Além de SJS e TEN, o FDE (Erução Fixa de Drogas Generalizada), o LABD (Dermatose Bolhosa Linear IgA) e reações cutâneas exantematosas também podem ser confundidas com essas condições, dada a sobreposição de características clínicas, como a formação de bolhas e eritema. No caso do FDE, a erupção surge rapidamente, geralmente em horas a poucos dias após a exposição ao medicamento, com a formação de lesões bolhosas e eritematosas que se distribuem principalmente nas áreas de dobras cutâneas e flancos. A reação tende a ser mais localizada e de evolução mais rápida do que em SJS e TEN. Já o LABD apresenta uma erupção caracteristicamente anular, com bolhas no centro e anel edematoso ao redor, geralmente sem envolvimento mucoso. A diferenciação entre essas condições é essencial, pois a abordagem terapêutica pode variar significativamente, principalmente no uso de imunossupressores e em relação à necessidade de terapia de suporte intensiva.

Ao investigar essas reações, o acompanhamento clínico contínuo é fundamental. A realização de exames laboratoriais, como hemograma completo, testes de função hepática e renal, e monitoramento de outros marcadores inflamatórios, é necessária para avaliar a gravidade e o impacto sistêmico da reação. Além disso, testes para identificar possíveis infecções virais, como o HHV-6, CMV e EBV, podem ajudar a determinar se uma infecção viral foi o gatilho para a reação. Uma abordagem multidisciplinar envolvendo dermatologistas, intensivistas, infectologistas e outros especialistas é crucial, especialmente nos casos mais graves que exigem internação em unidade de terapia intensiva.

Essas condições podem ser potencialmente fatais, mas com um diagnóstico precoce, manejo adequado e monitoramento rigoroso, as chances de recuperação aumentam substancialmente. O tratamento de suporte, controle da infecção secundária e tratamento adequado das complicações sistêmicas são fundamentais para a evolução positiva dos pacientes.

Quais São as Considerações Importantes em Procedimentos Dermatológicos para Cirurgia de Lesões Cutâneas?

No campo da dermatologia, os procedimentos cirúrgicos envolvendo a remoção de lesões cutâneas exigem atenção meticulosa a vários aspectos técnicos, desde a escolha dos instrumentos até as técnicas de sutura e cuidados pós-operatórios. Os profissionais devem estar cientes dos riscos e complicações que podem surgir, sempre com o objetivo de minimizar danos à pele e aos tecidos subjacentes, bem como de evitar infecções e promover uma cicatrização adequada.

No uso do cautério bipolar, por exemplo, é essencial verificar que a corrente elétrica esteja sendo aplicada corretamente, sem contato excessivo entre as pontas das pinças, pois isso pode comprometer o funcionamento do dispositivo. Além disso, a cauterização deve ser realizada com precisão, como a filosofia de "medir duas vezes e cortar uma", de forma a tratar apenas a área afetada e evitar danos a tecidos saudáveis. Embora a cauterização seja eficaz, seus inconvenientes, como necrose, risco de infecção, aumento de custos e o encargo de cicatrizes, devem ser considerados.

Um método alternativo ao cautério é o uso de suturas dissolvíveis para pressionar a área afetada e permitir que o sangue coagule, promovendo a cicatrização. Caso haja sangramentos moderados durante o procedimento, é aconselhável aplicar suturas em oito (duas suturas simples interrompidas feitas sem cortar após a primeira). Para controlar o sangramento, compressas úmidas se mostram mais eficazes do que as secas, pois as secas podem prejudicar a aderência das plaquetas.

Em termos de cuidados pós-operatórios, deve-se prestar atenção a alguns pontos cruciais. Se as suturas se romperem dentro das primeiras 24 horas, devem ser reaplicadas, salvo em casos de infecção, que exigem tratamento antibiótico imediato. Após 24 horas, é importante considerar uma possível infecção e tratar a lesão com uma abordagem de cura por segunda intenção, aplicando antibióticos adequados. Para infecções no ouvido, a ciprofloxacina pode ser indicada devido ao risco aumentado de infecção por Pseudomonas, enquanto em outras partes do corpo, antibióticos como a doxiciclina ou clindamicina costumam ser eficazes.

No caso de bandagens, é importante aplicar um curativo de pressão em pacientes que utilizam anticoagulantes, mantendo-o por 48 horas ou, em casos mais complexos, por até uma semana. O curativo pode consistir em uma camada de vaselina, uma almofada de Telfa ou outra almofada não aderente, seguida por gaze para fornecer pressão, e fixação com fita MedFix ou similar. Para pacientes com problemas de cicatrização, o uso de uma bota de Unna, que envolve uma bandagem de pasta de zinco, pode ser considerado.

Além disso, é aconselhável o uso combinado de analgésicos como Tylenol e ibuprofeno, ao invés de opioides, sempre observando se o paciente não tem problemas hepáticos ou renais. A dor tende a atingir seu pico entre 4 a 6 horas após a cirurgia, e se persistir ou se tornar extremamente intensa, é possível que haja uma complicação como infecção ou hematoma. No caso de suturas não absorvíveis, elas devem ser removidas entre 5 a 7 dias em regiões faciais, e de 10 a 14 dias nas extremidades e tronco.

A excisão de lesões cutâneas, especialmente quando malignas, costuma ser mais simples em comparação a algumas lesões benignas, como cistos ou lipomas. Ao planejar a excisão, deve-se determinar a margem adequada e medir com precisão antes de proceder. Para lesões benignas, como cistos epidérmicos de inclusão (EICs), há diferentes abordagens: a injeção de ILK pode ser usada para reduzir o tamanho do cisto antes da excisão, ou a remoção pode ser realizada ao redor do cisto, tirando o tecido adjacente. Caso o cisto esteja inflamado ou infectado, é importante adiar a cirurgia até que a inflamação seja resolvida com antibióticos, e a lesão não se encontre mais na fase de fibrose.

Em todos os casos, a abordagem deve ser precisa, com um claro entendimento da estrutura e da localização da lesão, e da necessidade de preservar os tecidos adjacentes, como nervos e vasos sanguíneos. Mesmo nos casos mais simples, é crucial medir corretamente as margens e realizar os cortes com precisão para evitar recorrências e garantir uma cicatrização adequada. A avaliação contínua do estado da lesão e a adaptação das técnicas ao longo do procedimento são fatores essenciais para o sucesso da cirurgia dermatológica.

Como realizar a excisão precisa de cistos epidérmicos, lipomas e cistos pilosos mantendo a integridade da cápsula

O princípio fundamental para a remoção completa de cistos cutâneos – sejam eles epidérmicos, pilosos ou lipomas superficiais – reside na preservação do “punctum” ou do ponto de comunicação do cisto com a superfície da pele, garantindo que toda a cápsula seja retirada intacta. A dissecção cuidadosa ao redor da lesão permite trabalhar em um único lado inicialmente, tracionando a cápsula para aprofundar a depressão do punctum, o que facilita sua identificação mesmo quando não está claramente visível. O corte deve ser feito lateralmente, mantendo o bisturi levemente inclinado para fora do cisto, semelhante a um bisel reverso, proporcionando maior controle da profundidade.

Antes de qualquer incisão, é essencial palpar a lesão para delimitar seus contornos e desenhar não apenas o tamanho total, mas também a elipse interna que guiará a área de excisão. A infiltração anestésica deve ocorrer primeiramente fora do contorno marcado, para controle hemostático, e depois superficialmente sobre o cisto para hidrodissecção. A palidez imediata da pele e pequenas elevações pontuais sinalizam que a injeção está na profundidade correta, sem penetração da cápsula. Caso a lidocaína extravase pelo punctum, é indicativo de infiltração intralesional, situação que deve ser evitada para não provocar ruptura precoce.

A primeira incisão deve ser superficial, com ampla exposição para permitir visão clara e espaço de manipulação. O sucesso da técnica depende de tração e contra-tração adequadas: a pele circundante funciona como alavanca, podendo-se utilizar ganchos ou pinças. Manipular preferencialmente o triângulo de pele ao qual o cisto adere, em vez da cápsula, reduz o risco de rompimento. Se for necessário segurar a cápsula, devem-se utilizar pinças de apreensão romba, aplicando pressão em áreas mais resistentes. Pilar cysts e lipomas toleram manipulação mais firme que cistos epidérmicos comuns (EICs), permitindo compressão da pele adjacente como manobra final para expulsão; já os EICs têm cápsulas mais frágeis e tendem a se romper sob pressão.

A incisão deve ser suficientemente ampla para extrair a lesão sem ruptura. Em cistos pilosos, recomenda-se dissecar cerca de 50% antes de tentar expulsá-los. A gaze auxilia no manuseio de estruturas escorregadias como lipomas. O bisturi, quando usado apenas com o peso da lâmina, é ideal para dissecar tecidos fibrosos ou cicatriciais, pintando suavemente as fibras aderentes (“spiderweb”) sem perfurar a cápsula. Já as tesouras funcionam melhor para separar tecidos moles, devendo ser evitadas em cistos cicatrizados para não romper a lesão. O plano correto de dissecção é imediatamente junto à cápsula, sob o tecido vermelho brilhante ou sua contraparte esbranquiçada nos lipomas. Trabalhar em planos mais superficiais aumenta sangramento e dificulta a separação.

Se ocorrer ruptura acidental da cápsula, irrigar com solução salina e continuar dissecando mantendo-se no plano dérmico ao redor dos restos. É preferível não romper o cisto antes de liberá-lo parcialmente, pois isso compromete a distinção entre lesão e tecido circundante. Em caso de ruptura, será necessário ampliar a margem de dissecção para garantir a retirada completa.

Para lipomas, aplica-se a mesma lógica: remover a lesão juntamente com sua cápsula fibrosa, sendo especialmente cauteloso no couro cabeludo devido à proximidade de nervos. Dores locais devem levantar suspeita de envolvimento nervoso e exigir maior cuidado técnico e comunicação prévia com o paciente. Se durante a dissecção não houver cápsula visível e o tecido adiposo for atingido diretamente, há grande probabilidade de tratar-se de um lipoma e não de um cisto.

Os cistos pilosos são mais superficiais e resistentes, geralmente permitindo extração rápida. O corte deve ser linear e muito superficial, deixando o peso da lâmina fazer o trabalho, o que ajuda a manter-se junto ao contorno curvo da lesão. A dissecção deve seguir até metade da lesão antes de tentar expô-la por pressão lateral, sempre trabalhando sob o tecido vermelho brilhante para manter-se no plano correto. Não há necessidade de excisões elípticas amplas nesses casos. No couro cabeludo, o uso de grampos é preferível aos pontos para reduzir risco de alopecia cicatricial, devendo-se explicar essa opção ao paciente. Uma sutura profunda central antes da aplicação dos grampos facilita o alinhamento e permite manuseio seguro dos fios em meio aos cabelos.