A Estimulação Elétrica Neuromuscular (NMES) tem se mostrado uma ferramenta poderosa no tratamento de condições musculares associadas ao envelhecimento, à imobilidade prolongada e a diversas patologias neurológicas. O uso da NMES tem demonstrado benefícios significativos em indivíduos idosos saudáveis, especialmente quando aplicada de forma direcionada aos músculos distais, como os flexores plantares, que são essenciais para reações de equilíbrio. Estudos comprovam que a NMES pode mitigar os efeitos da sarcopenia e da fraqueza muscular típicas do envelhecimento, promovendo ganhos significativos de força muscular, mesmo em pacientes que não conseguem contrair ativamente os músculos alvo (Benavent-Caballer et al., 2014; Mignardot et al., 2015).
A capacidade da NMES de gerar contrações musculares forçadas tem se mostrado mais eficaz do que o simples esforço voluntário, especialmente em pacientes que não conseguem realizar contrações musculares máximas devido a lesões, cirurgias ou hospitalizações prolongadas. Em tais casos, a estimulação elétrica pode gerar torque superior ao que seria possível sem a aplicação de NMES, resultando em um aumento da força muscular (Fitzgerald et al., 2003). Este benefício é particularmente relevante em pacientes que não têm controle motor adequado ou que não podem seguir comandos verbais e táteis para contrair um músculo de maneira oportuna e eficaz (Kim et al., 2016).
A NMES também tem se mostrado útil em pacientes com condições específicas, como os que sofreram lesões no plexo braquial obstétrico. Elnaggar (2016) observou melhorias na função do ombro e na mineralização óssea quando a NMES foi combinada com exercícios que envolvem suporte de peso. Outro exemplo claro de sua utilidade é em pacientes amputados, onde a NMES ajuda a manter a força muscular no membro residual enquanto o paciente aguarda a chegada da prótese (Talbot et al., 2017). Além disso, pesquisas indicam que a NMES pode melhorar a função muscular em pacientes com lesões na medula espinhal, promovendo maior mobilidade funcional (Beaumont et al., 2014; Bickel et al., 2015).
Quando consideramos os benefícios da NMES em outros tipos de pacientes, como os cães, sua aplicação pode ajudar a combater fraquezas musculares específicas, como aquelas associadas à paralisia laríngea, uma condição que afeta a capacidade de engolir e respirar corretamente. Em estudos com ratos, a NMES demonstrou a capacidade de melhorar a disfunção muscular resultante de hipóxia crônica intermitente, evidenciando seu potencial em tratamentos de longo prazo (Pan et al., 2016). Para seres humanos, a NMES também mostrou ser eficaz na recuperação da deglutição após um acidente vascular cerebral (Carnaby et al., 2020).
Além dos efeitos musculares e de mobilidade, a NMES tem se mostrado eficaz em diversas modalidades de tratamento, incluindo a redução da dor e o alívio de condições como a dor neuropática, a dor pós-operatória e até mesmo a dor relacionada ao câncer (Gozani, 2016; Loh & Gulati, 2015). A aplicação de TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea), que se concentra na estimulação dos nervos sensoriais, tem sido amplamente utilizada para alívio da dor, com mecanismos que envolvem a teoria do portão da dor, ativação de opioides endógenos e a supressão de substâncias pró-inflamatórias (Melzack & Wall, 1965; Chen et al., 2015). O TENS, como a NMES, também demonstrou ser eficaz no tratamento de dor crônica, diminuindo a necessidade de medicamentos analgésicos (Pivec et al., 2015).
Além de sua eficácia no alívio da dor, o TENS tem se mostrado benéfico para a cicatrização de feridas e na proteção dos tecidos. Estudos demonstraram que o TENS pode acelerar a cicatrização de feridas pós-cirúrgicas, especialmente em casos de mastectomia, onde os flaps cutâneos tratados com TENS apresentaram menos necrose em comparação com os que seguiram o tratamento padrão (Atalay & Yilmaz, 2009). Este efeito positivo sobre a circulação local pode ser também útil no tratamento de feridas crônicas que não responderam a cuidados convencionais (Yarboro & Smith, 2014).
O uso combinado de TENS com programas de alongamento pode promover um aumento na flexibilidade muscular, como evidenciado em pacientes com dor miofascial na região do trapézio superior, que apresentaram uma maior amplitude de movimento da coluna cervical após a aplicação de TENS (Dissanayaka et al., 2016). Pacientes com espasticidade também têm se beneficiado do uso do TENS, com redução da rigidez muscular e melhora na mobilidade (Fernandez-Tenorio et al., 2016). Além disso, a combinação de TENS com terapias ativas tem mostrado resultados mais eficazes na redução da espasticidade e na melhoria da função motora geral (Mills & Dossa, 2016).
A aplicação clínica da estimulação elétrica, no entanto, deve ser feita com cautela. A avaliação da tolerância do paciente à modalidade é fundamental, e o uso de focinheiras pode ser recomendado, especialmente durante os primeiros tratamentos. Em alguns casos, onde a sensação da estimulação elétrica pode causar desconforto, outras modalidades terapêuticas devem ser consideradas para garantir o bem-estar do paciente. Para garantir uma aplicação eficaz da NMES, os eletrodos devem ser posicionados adequadamente sobre o músculo a ser estimulado, com o uso de um meio de acoplamento que permita uma transmissão eficiente da corrente.
A NMES, portanto, não se limita a um único tipo de paciente ou condição. Sua versatilidade a torna uma ferramenta essencial tanto para a recuperação muscular pós-cirúrgica quanto para a manutenção da função muscular em diversas patologias neurológicas e musculares, com um impacto significativo na qualidade de vida de muitos pacientes.
Como Identificar e Tratar Distúrbios Comuns do Ombro em Cães: Contratura do Infraespinhal e Osteocondrose/Osteocondrite Dissecante
Os distúrbios musculoesqueléticos do ombro em cães, especialmente em raças trabalhadoras e de caça, são problemas significativos que afetam tanto o desempenho quanto a qualidade de vida do animal. Entre esses distúrbios, a contratura do músculo infraespinhal e a osteocondrose (OC) ou osteocondrite dissecante (OCD) se destacam devido à complexidade de seu diagnóstico e tratamento.
A contratura do infraespinhal é uma condição que, normalmente, afeta cães de trabalho e caça, sendo frequentemente unilateral, embora haja casos bilaterais documentados. Em estágios agudos, os cães apresentam claudicação repentina dos membros torácicos, dor no ombro e inchaço do músculo infraespinhal, muitas vezes associados a uma atividade física extenuante anterior. A dor e a claudicação costumam se resolver em 10 a 14 dias, mas a progressão para fibrose muscular e contratura é inevitável. Curiosamente, a lesão inicial muitas vezes não é identificada, e a contratura pode ocorrer em questão de dias após o trauma inicial.
Quando a contratura se estabelece, o animal passa a apresentar uma marcha não dolorosa, caracterizada pela abdução do membro e pela rotação externa do carpo, sendo possível observar uma posição peculiar do ombro com abdução e o cotovelo em adução contra a parede torácica. A movimentação do ombro fica limitada, e o músculo infraespinhal pode se atrofiar ao longo do tempo. O exame ultrassonográfico musculoesquelético (MSK) pode ajudar no diagnóstico, mostrando aumento da ecogenicidade do músculo infraespinhal em comparação com o músculo normal. Além disso, exames como a tomografia computadorizada (CT) e a ressonância magnética (RM) podem ser úteis para diagnosticar tanto a fase aguda quanto a crônica da contratura do infraespinhal.
Para o tratamento de casos agudos ou subagudos, a reabilitação com ultrassom terapêutico, terapia extracorpórea de ondas de choque (ESWT) e alongamento são recomendados para manter o comprimento e a flexibilidade do músculo, prevenindo a contratura. Nos casos crônicos, a tenotomia (liberação cirúrgica) do infraespinhal é o tratamento mais eficaz. Quando há aderências, pode ser necessário realizar uma resseção parcial do tendão. Após a transecção do tendão, é importante mover o ombro por toda a sua amplitude de movimento para garantir a liberação completa, sendo um som característico de estalo um indicador de sucesso. O prognóstico pós-cirúrgico é geralmente bom, com os cães retornando à função normal e podendo até voltar a atividades esportivas ou de trabalho, desde que a reabilitação precoce seja feita para prevenir aderências adicionais.
Por outro lado, a osteocondrose (OC) e a osteocondrite dissecante (OCD) do ombro são lesões que resultam de falhas no processo de ossificação endocondral, levando ao desenvolvimento de cartilagem degenerada e, em casos mais graves, ao descolamento dessa cartilagem da superfície óssea subcondral. A OC/OCD do ombro afeta principalmente cães de raças médias e grandes, entre 5 e 12 meses de idade, com uma alta incidência bilateral (27-68% dos casos). As áreas mais comumente afetadas são a parte caudocentral e caudomedial da cabeça do úmero, que têm camadas de cartilagem mais finas e são mais predispostas à falha na ossificação.
Os fatores que contribuem para o desenvolvimento de OC/OCD ainda não são totalmente compreendidos, mas acredita-se que hormônios, nutrição inadequada e genética desempenham um papel importante. Dietas com excesso de cálcio, calorias ou proteínas podem interferir no processo de ossificação, enquanto a genética pode predispor certas raças a uma maior prevalência de OC/OCD. Além disso, traumas repetitivos em cães de desempenho ou de trabalho podem agravar ou desencadear o aparecimento dessa condição, especialmente quando já existe uma predisposição genética.
A apresentação clínica da OC/OCD pode ser biphasica, começando em cães jovens de 4 a 8 meses de idade, mas podendo se manifestar também em cães com 2-3 anos, geralmente como uma condição degenerativa secundária a uma lesão não diagnosticada anteriormente. O principal sintoma é a claudicação do membro torácico, que pode piorar ao se levantar ou após atividades físicas intensas. O exame físico pode revelar dor ao realizar a flexão máxima do ombro, indicando compressão da cabeça do úmero contra a cavidade glenoidal. A radiografia geralmente mostra um defeito subcondral na cabeça do úmero, mas a ausência de alterações radiográficas não exclui a possibilidade de OC/OCD, sendo necessária uma avaliação mais detalhada com tomografia computadorizada (CT) ou ressonância magnética (RM).
O tratamento conservador, como o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e restrição de atividades, é recomendado para cães com menos de 6 meses de idade e sintomas leves. Caso a claudicação não melhore ou se a dor persistir, a intervenção cirúrgica se torna necessária. A cirurgia pode envolver a remoção do retalho de cartilagem, excisão da cartilagem não aderente ao defeito e artroplastia por abrasão para estimular o preenchimento do defeito com fibrocartilagem.
É importante entender que, embora os tratamentos cirúrgicos para essas condições possam oferecer boas perspectivas de recuperação, a reabilitação e o monitoramento contínuo são cruciais para garantir o retorno à função normal. Além disso, as condições podem se agravar se não tratadas de forma adequada, prejudicando a mobilidade do animal e impactando negativamente sua qualidade de vida.
Como as Lesões na Medula Espinhal Afetam os Cães: Um Olhar Sobre a Localização e os Sintomas
A medula espinhal serve como uma via crucial para as vias sensoriais ascendentes e motoras descendentes que conectam o cérebro ao corpo. As vias motoras influenciam a unidade motora, que é o ponto final para a execução do movimento. A disfunção motora nos membros pode ser classificada como tetraparesia ou paraparesia, dependendo dos membros afetados, e a perda total da função motora resulta em tetraplegia ou paraplegia. A perda de transmissão proprioceptiva proveniente dos receptores cutâneos e articulares nos membros leva à ataxia proprioceptiva generalizada.
Quando se observa uma lesão na medula espinhal de um cão, o exame neurológico pode ajudar a localizar a origem do problema, considerando as reações posturais e os reflexos. A medula espinhal é dividida em segmentos específicos, e a localização da lesão pode ser determinada pela análise dos sinais motores e reflexos observados. Esses sinais são caracterizados por duas categorias: sinais de neurônios motores superiores (UMN) e sinais de neurônios motores inferiores (LMN). Os sinais de UMN incluem aumento do tônus muscular, déficits nas reações posturais, reflexos intactos ou exagerados e atrofia muscular por desuso. Já os sinais de LMN são caracterizados por tônus muscular flácido, déficits nas reações posturais, reflexos diminuídos ou ausentes e atrofia muscular neurogênica, que se manifesta com uma perda rápida e severa da massa muscular.
Um aspecto importante a ser compreendido é que a presença de sinais clínicos como a postura de Schiff-Sherrington, que se observa em lesões severas da medula espinhal nos segmentos T2-L4, não deve ser vista como um indicativo prognóstico para a recuperação do cão. Esse quadro clínico, que resulta em tônus extensor aumentado nos membros torácicos e flacidez ou paralisia nos membros pélvicos, é uma resposta da disinibição dos músculos extensores dos membros torácicos, mas não deve ser considerado um sinal de melhora ou piora do estado geral do animal.
Em casos de lesão aguda da medula espinhal, uma condição chamada mielomalacia progressiva pode se desenvolver, especialmente após a extrusão do disco intervertebral na região toracolombar. Esta condição é caracterizada por uma necrose ascendente e descendente da substância cinza e branca da medula espinhal, que leva à perda de função motora e sensorial, sendo frequentemente fatal. A mielomalacia progressiva pode começar dias após a lesão e se caracteriza pela perda progressiva de sensibilidade e função motora, com sinais que ascendem e descem pela medula espinhal.
No caso de mielopatia crônica, os sinais de lesão da medula espinhal tornam-se mais evidentes e consistem em espasticidade, caracterizada pelo aumento do tônus muscular e hipersensibilidade dos reflexos de estiramento, o que leva à rigidez nos membros e a uma redução na amplitude de movimento passivo. Reflexos como o reflexo extensor cruzado podem ser elicited, causando a flexão do membro estimulado e a extensão do membro oposto. Esse fenômeno é um reflexo anormal e indica a presença de disfunção nas vias motoras.
O conceito de locomoção espinhal também é relevante para entender a resposta dos cães com lesão medular. Embora os cães possuam lesões significativas na medula espinhal, eles podem desenvolver uma capacidade conhecida como "caminhada espinhal", onde um padrão reflexo de marcha é gerado pelas redes de neurônios da medula espinhal. Este fenômeno ocorre devido à interação entre os geradores de padrões centrais das extremidades pélvicas e torácicas, que são bem desenvolvidos nos cães. Isso permite que um cão, mesmo com uma transecção completa da medula espinhal, possa adaptar-se e caminhar, especialmente em um ambiente controlado, como uma esteira.
Além disso, a evolução clínica de uma lesão medular aguda para crônica pode variar. Em um primeiro momento, a espasticidade pode ser confundida com um quadro mais simples de ataxia, mas conforme a condição do animal se agrava, a intensidade dos sinais motores pode aumentar e tornar-se mais difícil de controlar. O reconhecimento precoce dos sinais de mielopatia crônica pode permitir um melhor manejo e, em alguns casos, uma melhoria na qualidade de vida do paciente.
É fundamental que os profissionais que lidam com lesões medulares em cães compreendam que o exame neurológico é uma ferramenta essencial para a localização precisa da lesão. A capacidade de distinguir entre sinais de neurônios motores superiores e inferiores, a observação cuidadosa dos reflexos e da postura, e a identificação de sinais de mielomalacia podem fornecer informações vitais para o diagnóstico e prognóstico. Esses sinais, combinados com o conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos subjacentes, permitem não apenas uma melhor compreensão da condição do paciente, mas também uma tomada de decisão mais informada sobre o tratamento e os cuidados a serem oferecidos.
Qual é o papel atual da artroscopia com agulha e da cintilografia óssea na avaliação de lesões ortopédicas em cães?
A artroscopia com agulha demonstrou ser uma ferramenta diagnóstica promissora na avaliação de lesões intra-articulares em cães, especialmente em casos de ruptura do ligamento cruzado cranial com suspeita de lesão meniscal associada. Estudos recentes relatam sensibilidade de 95% e especificidade de 100% na identificação de lesões meniscais com esta técnica, além de tempo cirúrgico reduzido em comparação à artroscopia tradicional. A vantagem central da artroscopia com agulha reside na possibilidade de visualização direta das estruturas intra-articulares sob sedação leve, reduzindo os custos, os riscos anestésicos e o tempo de recuperação. Embora a qualidade da imagem ainda não alcance a da artroscopia clássica, os avanços tecnológicos nesta área indicam tendência à rápida melhoria nesse aspecto.
Contudo, a artroscopia com agulha está limitada à avaliação de estruturas intra-articulares e exige conhecimento técnico específico. A ausência de treinamento formal em posicionamento do membro, colocação dos portais e interpretação anatômica limita sua adoção fora da prática cirúrgica especializada. Profissionais da medicina esportiva veterinária e da reabilitação encontram-se em desvantagem ao não dominarem os elementos técnicos necessários para a execução segura do procedimento. A formação adequada é essencial para evitar traumas iatrogênicos, especialmente lesões nas superfícies cartilaginosas.
A cintilografia óssea, embora amplamente utilizada em medicina equina, é subutilizada na prática de pequenos animais. Sua utilidade está na detecção precoce de alterações ósseas não evidentes em radiografias, sendo particularmente valiosa em casos de claudicação oculta, lesões ósseas de difícil localização e doenças como a displasia do processo coronóide medial. O exame depende da administração intravenosa de um radiofármaco, geralmente tecnécio-99m-MDP, que se liga aos cristais de hidroxiapatita nas áreas de remodelação óssea ativa. A imagem é obtida por meio de uma câmara gama que detecta a radiação emitida, oferecendo um mapa funcional do metabolismo ósseo. A cintilografia permite identificar alterações patológicas antes mesmo que se tornem visíveis radiograficamente.
Uma das principais vantagens da cintilografia é a possibilidade de realizar o exame em animais acordados sob sedação leve, cobrindo todo o esqueleto de forma rápida e eficiente. No entanto, a complexidade regulatória no manuseio de radiofármacos, os requisitos de segurança pós-injeção e a disponibilidade limitada de infraestrutura especializada limitam seu uso rotineiro. Apesar disso, continua sendo uma opção diagnóstica viável em casos de claudicação de etiologia incerta ou quando os exames de imagem convencionais falham em localizar a lesão.
Os testes eletrodiagnósticos, como a eletromiografia (EMG) e os estudos de condução nervosa, complementam a avaliação neurológica ao medir a função muscular e nervosa. A EMG permite diferenciar entre miopatias e neuropatias, identificar a localização da lesão e avaliar sua gravidade. Os eletrodos de agulha inseridos no músculo captam a atividade elétrica, visualizada em osciloscópio e amplificada acusticamente. Alterações nos potenciais elétricos durante o repouso, contração voluntária ou inserção do eletrodo revelam padrões específicos de disfunção. A condução nervosa avalia a integridade dos nervos periféricos através da velocidade de transmissão do impulso elétrico, sendo útil na diferenciação entre atrofia por desuso e desnervação, além da detecção de perda axonal.
A combinação de EMG e estudos de condução nervosa fornece informações críticas sobre a funcionalidade neuromuscular, especialmente em cães com claudicação crônica, fraqueza inexplicável ou suspeita de lesões nervosas periféricas. Tais métodos, embora invasivos, são de alta relevância para o diagnóstico preciso em medicina esportiva veterinária.
O desenvolvimento e a integração dessas técnicas — artroscopia com agulha, cintilografia óssea e testes eletrodiagnósticos — representam um avanço significativo no diagnóstico das lesões musculoesqueléticas e neurológicas em cães atletas ou pacientes em reabilitação. No entanto, sua aplicação prática depende de fatores como disponibilidade técnica, capacitação profissional e estrutura hospitalar adequada.
É crucial que o leitor compreenda que nenhuma dessas modalidades substitui completamente uma avaliação clínica abrangente. A correlação dos achados de imagem e eletrofisiológicos com os sinais clínicos, histórico do paciente e resposta à terapia continua sendo o alicerce da prática veterinária. Ademais, a formação contínua e o acesso a treinamento especializado são determinantes para o uso seguro e eficaz dessas tecnologias, garantindo que contribuam para diagnósticos mais precisos, tratamentos direcionados e melhores prognósticos para os pacientes.
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